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1ª Etapa

Tentando relacionar o tema “Adição e Subtração” às temáticas de arquitetura e urbanismo, nos deparamos com os questionamentos “Como a arquitetura e o urbanismo se adicionam aos ambientes naturais?” e “Como os ambientes naturais se subtraem nas cidades?”.
Através de um viés histórico e de um viés estatístico analisamos essa inserção e com isso reconhecemos uma sobreposição das demandas socioeconomicas sob as demandas geográficas no desenvolvimento das cidades/vilarejos.
Para aplicar essa analise em um estudo de caso optamos por abordar um vilarejo que ainda possua qualidades de um ambiente natural mas que já aponte as diretrizes do desenvolvimento urbano local, para não trabalharmos em cima de realidades já estabelecidas e fixadas (que seria o caso se optássemos por uma grande cidade já desenvolvida) e nem em cima de suposições alheias (que seria o caso se optássemos por um ambiente completamente natural e desabitado). Dentre os muitos vilarejos que apontam para uma expansão urbana, escolhemos o Bonete, localizado litoral de São Paulo, na Ilha Bela para desenvolver nossa analise e propor diretrizes que qualifiquem as condições locais.
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2ª Etapa

Tentando relacionar o tema “Adição e Subtração” à Arquitetura e Urbanismo nos deparamos com duas principais questões que nortearam o proceder do nosso trabalho: Como a Arquitetura e o Urbanismo se adicionam e subtraem dos/nos ambientes? E como se dá o desenvolvimento desse “jogo” de adições e subtrações?
Para aplicar esses questionamentos a um estudo de caso optamos por uma vila de pequeno porte que já aponta diretrizes de desenvolvimento. Dentre as muitas, escolhemos o Bonete, uma vila caiçara situada no arquipélago de Ilha Bela, município de São Paulo, e buscamos através da adição de equipamentos e estruturas fortalecer a identidade local para que ela não seja subtraída no processo da globalização.

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3ª Etapa

Na investigação do tema “Adição e Subtração”, nos deparamos com alguns questionamentos ao tentar relacioná-lo com as faculdades de arquitetura e urbanismo. Dentre eles, os mais ressaltantes para essa pesquisa são: como a arquitetura e o urbanismo se adicionam e subtraem na geografia? e como se dá o desenvolvimento desse jogo de adições e subtrações?

Nesse sentido optamos por estudo de caso, uma vila litorânea de baixa densidade, que possui uma taxa de ocupação baixa, e por tanto dá margem à exploração do desenvolvimento do jogo de adição e subtração das composições urbanas em relação à geografia, mas que com suas preexistências já aponta as diretrizes do desenvolvimento urbano. Dentre as muitas opções, decidimos estudar o Bonete, uma vila localizada ao sul da Ilha Bela, no litoral paulistano.

O turismo crescente na vila do Bonete gera atualmente uma expansão urbana não planejada e ainda mais agravante do que isso, gera ao fim de diversas culturas locais “em um período no qual todo sujeito e toda atividade são cada vez mais fortemente atraídos em relação aos diversos aspectos da globalização”.

Para criar uma intervenção arquitetônica e/ou urbanística no vilarejo, respeitando o “loci”, o ambiente e a preexistência, não só material, mas cultural, decidimos intervir a partir da adição de equipamentos que ajudem à não subtração da cultura local. Mas, num contexto como o vilarejo do Bonete, é importante entender “o que pode desejar depende do que se possa tornar possível, e o que se deve tornar possível depende do que se deseja” e através disso pensar em “que sistemas de valores são coerentes em geral e garantem a possibilidade de adaptação e, por conseguinte, de sobrevivência”, nesse sentido, considerando a baixa presença estatal e governamental no local, tomamos como partido a educação, acreditando que ela trará um potencial auto-organizacional e gestativo para a comunidade.

Esse processo educacional acontecerá a partir de um projeto de fragmentação espacial e expansão conceitual do ensino, criando uma “grelha pedagógica” onde não só as crianças, mas todos os moradores do Bonete poderão entrar em contato com conhecimentos importantes para a identidade local. Essa rede será construída a partir de 8 equipamentos que se interconectam por um percurso de arvores frutíferas naturais da região;

-A Escola, onde ocorrem cursos básicos pautados pelo Ministério da Educação e Cultura;

-O Posto de saúde que atenderá pacientes, como já o faz, e abrigará um curso de farmacêutica e naturologia;

-A Marcenaria onde aconteceram cursos de construção de canoas e de casas e que terá uso livre aos moradores para interesses particulares;

-O Centro de Culinária, onde terão cursos da culinária caiçara e eventos de venda dos pratos aprendidos, para compartilhar os aprendizados com a comunidade que não participa do curso;

-A Horta Comunitária onde aprenderão o plantio e a colheita de alimentos como mandioca, cana, milho, batata, tomate, etc., e o processo de separação de lixo, utilizando o lixo molhado para adubar a horta. O lixo seco será levado para um espaço onde será novamente separado para a reciclagem e poderá ser utilizado para artesanatos ou levado de lancha até São Sebastião;

-O Instituto Bonete, que será reativado como agencia de turismo e como espaço para venda, execução e aulas de artesanatos locais;

-A Mecânica, que servirá para concertos de motores de barcos, dentre outras possíveis utilidades, e para o ensinamento dessa faculdade;

-O Pibo, que é atualmente uma construção abandonada e será re-apropriada para abrigar cursos e apresentações musicais, incentivando com isso a musica regional e o ressurgimento de festas culturais que se perderam ao longo do tempo, como a Cantoria dos Reis;

Outro ponto importante é que para exercer esse potencial auto-organizacional e gestativo, as obras devem ser executadas a partir das técnicas construtivas locais, não apenas estruturalmente, mas formalmente, para manter a estética local, pois “a escolha de uma tipologia no momento de projeto é de importância decisiva; muitas obras de arquitetura são feias, porque suas escolhas não podem ser entendidas claramente, carecendo, em geral de significado”, então os projetos não devem possuir formas exteriores à realidade boneteira, mas devem se relacionar com a pré-existência.

SECCHI, Bernard_“Primeira Lição do Urbanismo”_pg.89

RITTEL, Hort_“Uma Nova Agenda para a Arquitetura”_pg.393

TAFURI, Manfredo_“Uma Nova Agenda para a Arquitetura”_pg.393

ROSSI, Aldo_”Buildings and Projects”_pg.75

 

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4ª etapa

Na investigação do tema “Adição e Subtração” nos deparamos com alguns questionamentos ao tentar relaciona-lo com as faculdades de arquitetura e urbanismo. Dentre eles, os mais ressaltantes para essa pesquisa são: Como a arquitetura e o urbanismo se adicionam e subtraem na geografia? e Como se dá o desenvolvimento desse jogo de adições e subtrações?

Nesse sentido optamos por estudo de caso, uma vila litorânea de baixa densidade, que possui uma taxa de ocupação baixa, e por tanto dá margem à exploração do desenvolvimento do jogo de adição e subtração das composições urbanas em relação à geografia, mas que com suas preexistências já aponte as diretrizes do desenvolvimento urbano. Dentre as muitas opções, decidimos estudar o Bonete, uma vila localizada ao sul da Ilha Bela, no litoral paulistano.

O turismo crescente na vila do Bonete gera atualmente uma expansão urbana não planejada e ainda mais agravante do que isso, gera ao fim de diversas culturas locais “em um período no qual todo sujeito e toda atividade são cada vez mais fortemente atraídos em relação aos diversos aspectos da globalização”.

Para criar uma intervenção arquitetônica e/ou urbanística no vilarejo, respeitando o “loci”, o ambiente e a preexistência, não só material, mais cultural, decidimos intervir a partir da adição de equipamentos que ajudem à não subtração da cultura local. Mas, num contexto como o vilarejo do Bonete, é importante entender “o que pode desejar depende do que se possa tornar possível, e o que se deve tornar possível depende do que se deseja” e através disso pensar em “que sistemas de valores são coerentes em geral e garantem a possibilidade de adaptação e, por conseguinte, de sobrevivência”, nesse sentido, considerando a baixa presença estatal e governamental no local, tomamos como partido a educação, acreditando que ela trará um potencial auto-organizacional e gestativo para a comunidade.

Esse processo educacional acontecerá a partir de um projeto de fragmentação espacial e expansão conceitual do ensino, criando uma “grelha pedagógica” onde não só as crianças, mas todos os moradores do Bonete poderão entrar em contato com conhecimentos importantes para a identidade local. Essa rede será construída a partir de 9 equipamentos que se interconectam por um percurso de arvores frutíferas naturais da região;

-A Escola, onde ocorrem cursos básicos pautados pelo Ministério da Educação e Cultura;

-O Posto de saúde que atenderá pacientes, como já o faz, e abrigará um curso de farmacêutica e naturologia;

-A Marcenaria onde aconteceram cursos de construção de canoas e de casas e que terá uso livre aos moradores para interesses particulares; e a Mecânica, que servirá para concertos de motores de barcos, dentre outras possíveis utilidades, e para o ensino dessa faculdade;

-O Centro de Culinária, onde terão cursos da culinária caiçara e eventos de venda dos pratos aprendidos, para compartilhar os aprendizados com a comunidade que não participa do curso;

-A Horta Comunitária onde aprenderão o plantio e a colheita de alimentos como mandioca, cana, milho, batata, tomate, etc. e o processo de separação de lixo, utilizando o lixo molhado para adubar a horta. O lixo seco será levado para um espaço onde será novamente separado para a reciclagem e poderá ser utilizado para artesanatos ou levado de lancha até São Sebastião;

-O Instituto Bonete, que será reativado como agencia de turismo e como espaço para venda, execução e aulas de artesanatos locais;

-O Pibo, que é atualmente uma construção abandonada e será re-apropriada para abrigar cursos e apresentações musicais, incentivando com isso a musica regional e o ressurgimento de festas culturais que se perderam ao longo do tempo, como a Cantoria dos Reis;

-O Centro de Conscientização da poluição da água, como sugere o nome, é um centro para o ensino do tratamento adequado para as zonas fluviais.

-O Espaço de Fiscalização serve para que se possa ter uma visão geral sob o Bonete para instaurar formalmente a legislação de poda e controlar o reflorestamento e a poda para as construções necessárias.

Outro ponto importante é que para exercer esse potencial auto-organizacional e gestativo, as obras devem ser executadas a partir das técnicas construtivas locais, não apenas estruturalmente, mas formalmente, para manter a estética local, pois “a escolha de uma tipologia no momento de projeto é de importância decisiva; muitas obras de arquitetura são feias, porque suas escolhas não podem ser entendidas claramente, carecendo, em geral de significado”, então os projetos não devem possuir formas exteriores à realidade boneteira, mas devem se relacionar com a pré-existência. Sendo assim, criamos módulos que seguem essa lógica e facilitam o canteiro de obra, aplicando-os de acordo com a necessidade de cada um desses 9 equipamentos.

 

SECCHI, Bernard_“Primeira Lição do Urbanismo”_pg.89

RITTEL, Hort_“Uma Nova Agenda para a Arquitetura”_pg.393

TAFURI, Manfredo_“Uma Nova Agenda para a Arquitetura”_pg.393

ROSSI, Aldo_”Buildings and Projects”_pg.75

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Apresentação