O ESPAÇO DO COTIDIANO | Grupo 34

ENTREGA FINAL

Morro do Querosene, Butantã, São Paulo. Polo criativo e cultural com características bairristas, onde três nascentes se inserem em um espaço recém conquistado pelo público residente. A água que hoje escorre ininterruptamente para a rua, antigamente matava a sede de viajantes (índios, incas, tropeiros e bandeirantes) que andavam pelo continente. Peabiru – nome indígena para a malha de caminhos que cruzavam a América do Sul.

Uma nova trilha do Peabiru une três intervenções que rodeiam o terreno já conhecido como Parque da Fonte, que teve sua desapropriação assinada em agosto de 2016 pelo prefeito vigente, Fernando Haddad. Dispondo-se no muro, o primeiro contato do público com o privado, as ações propostas revelam elementos encontrados no próprio espaço: visual, vegetação e água. Com uma história regada de passagem, incitamos a permanência, a interação, uma nova proposta de apropriação do local que desperta o interesse dos que ali residem para que ocorra uma mudança efetiva nesse terreno, que ele deixe de existir como não lugar e possa ser ocupado e integrado à comunidade, tornando-se um lugar de uso. Onde o interesse pela troca se encontra, onde a construção há de ser coletiva, de caminhos de passagem, para caminhos de permanência. É com esse espírito que propomos uma aproximação do que há de se existir.

bene_2

escada_1

lambe

chuveiro_1

 

ENTREGA 03

Morro do Querosene, Butantã, São Paulo. Polo criativo e cultural com características bairristas, onde três nascentes se inserem em um espaço recém conquistado pelo público residente. A água que hoje escorre ininterruptamente para a rua, antigamente matava a sede de viajantes (índios, incas, tropeiros e bandeirantes) que andavam pelo continente. Peabiru – nome indígena para a malha de caminhos que cruzavam a América do Sul.

Uma nova trilha do Peabiru une três intervenções que rodeiam o terreno já conhecido como Parque da Fonte, que teve sua desapropriação assinada em agosto de 2016 pelo prefeito vigente, Fernando Haddad. Dispondo-se no muro, o primeiro contato do público com o privado, as ações propostas revelam elementos encontrados no próprio espaço: visual, vegetação e água. Com uma história regada de passagem, incitamos a permanência, a interação, uma nova proposta de apropriação do local que desperta o interesse dos que ali residem para que ocorra uma mudança efetiva nesse terreno, que ele deixe de existir como não lugar e possa ser ocupado e integrado à comunidade, tornando-se um lugar de uso. Onde o interesse pela troca se encontra, onde a construção há de ser coletiva, de caminhos de passagem, para caminhos de permanência. É com esse espírito que propomos uma aproximação do que há de se existir.

VISUAL

Com a existência do muro ao redor de todo o perímetro do terreno, disperta-se uma curiosidade imediata do que há por trás desse obstáculo visual que o isola do público. A intervenção tem como objetivo apresentar o terreno de forma mais direta aos que por ali passam para que, através do olhar, se interessem em permanecer.

VEGETAÇÃO

Na parte superior do terreno, se encontram resquícios de como era abundante e diversa a vegetação do espaço em sua totalidade. Ainda assim, permanece sendo exceção em meio a uma cidade como São Paulo, já muito consolidada e com pouca área de vegetação virgem. Buscamos levar essa memória do espaço para o próprio espaço, extrapolando os limites físicos.

ÁGUA

Onde três nascentes percorrem livres, sem uso, cuidado ou captação, o fluxo de uma delas vence os limites propostos pelo muro de concreto, se direcionando a uma boca de lobo disposta ao lado de cá da barreira. Procuramos aproveitar a água que hoje é descartada para ressaltar uma das maiores potencialidades do parque.

 

img_8948

img_1939

Layout2 Layout2

 

 

 

ENTREGA 02

Onde o interesse pela troca se encontra, onde a construção há de ser coletiva, de caminhos de passagem, para caminhos de permanência. Essa é a essência do projeto, a partir da qual são estabelecidas as diretrizes que desenham o espaço. Um parque recém conquistado, em processo de desapropriação da sua área (de preservação ambiental), onde existem três nascentes e um vasto terreno ocupado por espaços flexíveis que recebem os moradores do bairro tanto no papel de educadores, repassando seus conhecimentos em forma de oficinas de diversas áreas, quanto no papel de receptores, ao lado de outros interessados. O objetivo é mostrar a importância de cada um desses personagens para garantir a preservação das características culturais da região, que devem superar quaisquer ameaças de transformação que o Parque possa trazer.

montagem_morro1

montagem_morro2

montagem_morro3

montagem_morro4

 

 

 

ENTREGA 01

EV_COTIDIANO

Morro do Querosene, Butantã, São Paulo. Polo criativo e cultural com características bairristas, três nascentes se inserem em um espaço recém conquistado pelo publico residente. De que maneira esse acontecimento pouco cotidiano pode interferir no dia a dia de cada um que conforma essa comunidade, caracterizada por realidades e expectativas diversas, cada qual com um sonho, mas que em comum, respondem pela vontade da conquista do espaço que falta na cidade e que por ventura se encontra ali, como extensão da laje. Fica como desafio, a abordagem da aproximação para a atuação, em um local tão valioso, histórica e ambientalmente. Além do imenso poder de movimentação e mudança que está intrínseco nessa conquista, pois pode ser o ponto decisivo em relação a dinâmica hoje presente no bairro.