MPMF_G37 – Arquitetura e Sexualidade

Etapa 01

Entendendo o tema “modos de pensar, modos de fazer” como modos de interação mútua, sem antecedência entre eles, nos questionamos como os projetos feitos influenciam e determinam os modos de pensar de seus usuários.

Nesse sentido a questão regente do trabalho se direciona para a temática da sexualidade e buscamos entender como o desenho de espaços (ao longo da nossa história) condiciona valores morais sobre a sexualidade. Essa investigação tem, como ponto de partida, o entendimento de utopias que idealizavam uma sociedade onde a sexualidade representa um dos elementos centrais na discussão e encontra na resolução dos espaços, caminhos para consolidar esses ideais.

Desde as utopias sexuais de Ledoux, Fourier e Sades, as aspirações de comunidades alternativas, distopias modernas e contemporâneas como Huxley e Koolhaas, programas tem a intenção de incidir-se nas cidades para definir ou liberar os comportamentos sexuais através do controle do espaço.

Esse trabalho visa explorar a relação que existe entre os limites da nossa sexualidade nesse contexto cada vez mais estreitados entre produzir e consumir e as configurações espaciais que o compõe. Assim, esse projeto pretende investigar a fundo as manifestações expressas pela relação entre o modo de pensar sexualidade e de fazer arquitetura, olhando para situações históricas e contemporâneas que possam sugerir um novo desenho dos espaços.