MPMF_G39 -Ressignificação Praça da República

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Ressignificação da Praça da República

 

O ócio, devido a aceleração e valorização do tempo dentro do mercado de trabalho, perdeu espaço durante as horas produtivas do dia. A falta de programa dentro das praças públicas de São Paulo acaba por deixar o ócio como atividade principal dentro delas, criando uma necessidade de se repensar o significado desses espaços dentro da cidade.

Parece interessante, compreender quais são as tendências coletivas de movimentação dentro do bairro da República, partindo de diferentes perspectivas (trabalhadores, moradores e estudantes), para entender de que modo este local sofre e exerce algum tipo de influência dentro desse ritmo como um todo. Se essa movimentação exerce um ritmo dentro da cidade, como incluir a Praça da República nesse ritmo, ou melhor, como ela deve participar e se inserir nesse cenário.

É estranho pensar que alguns dos nossos melhores parques são murados, e ainda assim muito ativos, porém com hora para abrir e fechar, mas por que? A intenção não é decifrar essa pergunta, mas se alguns dos conceitos que definem um parque como tal, forem adaptados às condições de uma praça, poderíamos ver uma maior apropriação desses espaços por parte da população¿

Fora os conceitos de parque, quais outros? como vincular esses conceitos às práticas contemporâneas de diversos grupos sociais¿ como explorar a monumentalidade, o potencial de democratização e ativação, proporcionando condições para que este local volte a exercer de fato um papel de centralidade?

Entende-se então, que a cidade que criamos não basta e não acompanha o ritmo contemporâneo, assim como, de certo modo, limita o desenvolvimento da sociedade como todo. Se o espaço é limitado e limitador, dentro do molde contemporâneo, quão difícil seria lidar com essa problemática em um cenário a longo prazo. Entende-se então que dentro de perspectivas realistas, existe a necessidade de encontrar novas soluções. Dentro das escalas da cidade, um olhar aproximado para a praça talvez nos indique que trazer de volta esses espaços para a cidade signifique um avanço em direção a uma cidade que imaginamos ser mais coerente com as necessidades sócio, políticas, econômicas e geográficas da atualidade e do que está por vir.

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Devido à aceleração e valorização do tempo dentro do cotidiano da cidade , perdeu espaço durante as horas produtivas do dia de uma pessoa. A falta de programação dentro das praças públicas de São Paulo esta se diferenciando quanto suas  atividades principais criando uma necessidade de se repensar o significado desses espaços dentro da cidade.

Parece interessante, compreender quais são os aspectos de usos coletivos e de movimentação dentro das praças da cidade, partindo de diferentes perspectivas (trabalhadores, moradores e estudantes), para entender, de que modo, este local sofre e exerce algum tipo de influência dentro desse ritmo como um todo. Se essa movimentação exerce um ritmo dentro da cidade, podemos incluir a Praça da República neste recorte, ou melhor, como ela deve participar e se inserir nesse cenário.

Por isso, o trabalho pretende discutir a temática do espaço urbano voltado para o estudo da ressignificacão da Praça da República

Estudos demonstram que a maioria dos parques da cidade de São Paulo são cercados e com periodicidade controlada, ou seja, com horário para abrir e fechar, no entanto, verifica-se qualidade e condições de uso consideráveis eficientes, como lugares para esporte, lazer e estar. Embora eles ainda sejam poucos na cidade, é válido pensar na transposição destes usos para os espaços de praças, lugares inseridos no meio urbano e com grande potencial de apropriação por parte da população.

Fora os conceitos de parque, podemos ver citar também jardins roof tops ,    vinculando os conceitos às práticas contemporâneas de diversos grupos sociais,explorando a monumentalidade, o potencial de democratização e ativação, proporcionando condições para que este local volte a exercer de fato um papel de centralidade.

Entende-se então, que a cidade que criamos não basta e não acompanha o ritmo contemporâneo, assim como, de certo modo, limita o desenvolvimento da sociedade como todo. Se o espaço é limitado e limitador, dentro do molde contemporâneo, quão difícil seria lidar com essa problemática em um cenário em longo prazo. Entende-se então que dentro de perspectivas, existe a necessidade de encontrar novas soluções. Dentro das escalas da cidade, um olhar aproximado para a praça, talvez nos indique que trazer de volta esses espaços para a cidade signifique um avanço em direção a uma cidade que imaginamos ser mais coerente com as necessidades sóciopolíticas, econômicas e geográficas da atualidade e do futuro…

Devido aos anos de estudo na região central da cidade de São Paulo, verificou-se algumas vezes, inconscientemente e academicamente, a deficiência do espaço público no centro de São Paulo, o quão despreparado e desqualificado são em relação aos espaços e  aos usuários da cidade.
A aproximação com a praça da Republica, iniciou-se a partir de trabalhos acadêmicos, que tinham como intuito  análise do uso do solo e também de seus  usuários; ,o qual chamou mais atenção, a barreira social existente e a falta de sua vitalidade.

Com isso, é considerável que o espaço cotidiano de diversas pessoas que vivem, trabalham, e estudam na região, seja repensado para o seu melhor potencial de uso, servindo de modelo para repensar outros espaços de praças na cidade de São Paulo.