PASSAGENS – G10

1ª ETAPA

Passagens

Orientador. Shundi Iwamizu | Bruna Cardoso | Enzo Tessitore | Flávia Prado | Rafael Flaksberg

Esse trabalho tem como área de estudo a região que compreende o bairro do Brás e suas proximidades, como Parque Dom Pedro II, região do Gasômetro e imediações da Estação Brás, tendo como objetivo inicial a identificação de passagens e fluxos interessantes que não só conectem espaços mas também apresentem grande carga de personalidade e história.
O Brás cresceu e se desenvolveu a partir de um caráter industrial e urbano. Além do movimento natural de atração de empreendimentos e adensamento urbano a região, mais especificamente na Estação do Brás da linha do trem que ligava Santos a Jundiaí, acabou sendo um forte ponto de encontro de culturas. Apesar de virem, inicialmente, trabalhar nas lavouras de café, os imigrantes acabavam permanecendo na capital, atraídos pelas indústrias erguidas às margens das linhas do trem.
Em meados da década de 40 houve, então, uma mudança na personalidade desse bairro tipicamente italiano. Nesta época chagavam centenas de nordestinos em busca de uma vida próspera. O bairro passara a ser, então, marcado pela cultura nordestina.
Considerando essa mescla cultural destacamos, ainda, outro fator que compõe a individualidade desse local: o fluxo exacerbado da região. Assim, conhecemos o Brás, hoje, pelo seu intenso comércio de atacado, que pode ser identificado no Largo da Concórdia, na rua da Juta e na rua Barão de Ladário.
A área escolhida, portanto, guarda um considerado potencial de fluxos, permeabilidade e consequentemente, passagens. O objetivo da segunda etapa do trabalho será desenvolver uma ou mais passagens dentro dessa região, tendo em vista sempre a conexão e o desenvolvimento de uma qualidade urbana e arquitetônica do espaço.

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2ª ETAPA

P E R M E A V É L

Grupo 10 | Orientador: Shundi

Nosso trabalho tem como área de estudo as imediações da Estação Brás da CPTM/metrô, mais especificamente as áreas entre os viadutos Gasômetro e Maestro Alberto Marino, perimetradas pela Ferinha da Concórdia, a estação e o Largo da Concórdia.
Nas visitas de campo feitas, o tema “passagens’’ saltava aos olhos. O potencial de fluxos e permeabilidade que podiam ser adicionados ao local nos levou a questionar o gradeamento dos baixios dos viadutos, o terreno de estacionamento da CPTM murado, a deterioração da passarela que possibilita a transposição de pedestres na linha do trem e a imensa empena cega ao lado dela.
Pensando nisso o grupo identificou a possibilidade da criação de uma passagem que integrasse esses pontos, aumentando a permeabilidade do local e tornando-o ainda mais atrativo.
Para isso temos como diretrizes transformar a rua que separa a Praça Agente Cícero e a Estação Brás da CPTM/metrô, em toda sua extensão, em uma rua peatonal, amplificando a praça e integrando os espaços. Propomos também a retirada das grades dos baixios do viaduto Maestro Alberto Marino, devolvendo espaços a cidade. Para trazer continuidade a essa transição de pessoas que entram e saem da estação e que eventualmente frequentam o lugar, abriremos o terreno de estacionamento da CPTM e essa ação, conjunta a nova passarela de transposição da linha do trem, pretendem desburocratizar a passagem, tornando-a mais convidativa e confortável, a medida que a subida e descida não fiquem mais encurraladas entre paredes, distribuindo melhor os fluxos.
Para tornar a passarela atrativa pretendemos ampliá-la e nela distribuir programas que transformem essa passagem também em um local de permanência. A empena usaremos de apoio às estruturas de transposição da linha férrea e as de ligação aos viadutos, podendo, também acontecerem projeções nela. O terreno de estacionamento da CPTM, aberto, servirá como um novo local de passagem para a Feirinha da Concórdia além das já existentes.
Com essas intervenções, construímos, então, uma linha de fluxo mais generosa ao pedestre e que pode ser explorada tanto no nível do chão quanto em níveis mais altos da cidade.

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3ª ETAPA