PASSAGENS – G22

1ª ETAPA

Nossa proposta é criar um diagnóstico, organizado em forma de um catálogo, para solucionar passagens existentes de um recorte da área central-histórica da cidade de São Paulo. Com categorização de tais passagens foram criados três graus de problematização: solucionadas, semi solucionadas e mal solucionadas. Ao fim da análise, para a próxima etapa, escolheremos a passagem com o maior número de problemas e faremos uma proposta para podermos solucioná-la.

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2ª ETAPA

Com os olhos voltados para a região central da cidade de São Paulo,o projeto iniciou com um extenso processo de análises em relação a tipos de passagens, seus problemas e soluções

Dentro desse tema inicial, o objetivo era identificar uma passagem existente ou inexistente para uma intervenção ,buscando a requalificação ou criação de novas conexões.

Dessa forma, um novo perímetro foi desenhado, com um enfoque maior para a região inicial da cidade, mais especificamente o Pateo do colégio.

“O beco do colégio” foi o lugar elegido para o desenvolvimento desse projeto, por sua importância histórica como passagem que antes era utilizada na São Paulo colonial para o transito de pessoas e animais ,ligando o largo da Sé à várzea do rio Tamanduateí.

Atualmente, juntamente com a Casa da Imagem e o Solar da Marquesa de Santos, constitui um significativo conjunto arquitetônico, histórico e cultural, e integra o Museu da Cidade de São Paulo.

Com o entendimento da sua importância e complexidade atual, o objetivo final para esse projeto, será a requalificação desse espaço como passagem e sua conexão ao terminal de ônibus do Parque Dom Pedro ,trazendo de volta sua característica inicial de passagem e de conexão entre dois pontos importantes da cidade, separados por um desnível de 27 metros.

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3ª ETAPA

Olhando para uma das regiões mais antigas, e históricas de São Paulo, o Pateo do Colégio, percebemos que, hoje, gradeado, perde sua força em contato com a cidade. Se localiza em uma região privilegiada, no coração da cidade junto com um terreno acidentado, com um grande desnível, que gera a partir de seu topo um mirante, sendo possível observar a cidade pela colina. Essa situação raramente acontece no centro e neste ponto a visualização da cidade acontece no nível da rua.
Esta região é de extrema complexidade urbanística, na Rua da Boa Vista se tem um lugar completamente diferente da Rua 25 de Março, distinguem tanto no fluxo de pessoas quanto nas edificações, e esta diferença se ressalta principalmente pelo desnível e pela falta de conexões presentes entre estes dois polos. A parte superior, Rua Boa Vista, constitui um significativo conjunto arquitetônico, histórico, cultural e econômico, e grandes edifícios com escritórios da prefeitura. Já a 25 de Março tem um caráter mais popular, sendo considerada um enorme centro de caráter comercial. Em ambas partes há a presença de diversos edifícios tombados, e também de edifícios abandonados, ocupados e desocupados.
Ao pensar nesta conexão entre estes dois pontos da cidade propusemos que os edifícios abandonados, e espaços em potencial, teriam seus usos modificados, possibilitando novos modos de utilizar este espaços. Dois estacionamentos teriam uso modificado e neles surgiriam passagens que cortariam quadras, facilitando o fluxo. Um deles traria uma ligação mais direta do terminal de ônibus Parque Dom Pedro com a rua 25 de março, além de três ruas peatonais, que facilitaria o fluxo nesta nova região da cidade.
Sendo o Pateo do Colégio de grande importância simbólica e histórica para a cidade, tiraríamos as grades que o cercam fazendo com que as pessoas consigam ter uma relação mais pessoal com ele. A escadaria do Solar da Marquesa, o Beco do Pinto, com todo o seu valor histórico, também teria suas grades removidas, que hoje impedem a passagem por dentre ele. É importante ressaltar que todo o plano, nos seus vários aspectos, considerou a presença de edifícios tombados pelo patrimônio histórico que hoje são essências da caracterização da região.
Um edifício galeria seria implantado entre a Rua Maria Benedita e a Luiz Teixeira, que se tornariam vias exclusivas para pedestres. Neste novo edifício espaços para locação de salas estariam disponíveis, nelas poderiam abrigar diferentes usos como escritórios, ateliers, lojas dentre outros. A delegacia da mulher, localizada da rua Doutor Bitencourt Rodrigues, seria realocada para lá, ganhando um espaço mais generoso. Uma passarela conectaria o último andar deste edifício hibrido com os fundos e o mirante do Pateo do Colégio, vencendo este desnível acentuado de forma simples e pratica. Esta passarela seria feita no nível da praça, para que a vista de São Paulo não tenha interferência no horizonte. O incremento cultural nessa zona histórica-comercial é um passo importante na consolidação do uso misto, numa proporção em que o comércio e o espaço cultural e histórico se beneficiem mutuamente e consolidem uma qualidade urbana.