Etapa destinada à aproximação conceitual e intenções de trabalho em relação ao entendimento do tema do semestre. É necessária a indicação de modos e ferramentas de investigação, análise, compreensão e ação no território, como objetivo geral do trabalho.
G01 – De Mãos Dadas: Zoneamento e Patrimônio Através de um Plano de Quadras na Vila Romana
INTEGRANTES: José Guilherme Cury, Maria Fernanda Donato, Beatriz Teixeira, Thiago Zaidman
PROFESSORES: Camila Toledo | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Preservar/Conhecer
Nesta etapa do trabalho, tivemos a intenção de estabelecer dois recortes de estudo dentro do bairro da Vila Romana, na Lapa, e através de análises legislativas, morfológicas, e patrimoniais, investigar como podemos responder aos seguintes questionamentos que tangenciam as reflexões do grupo perante ao tema geral “conhecer e preserver”: A prática de preservar pode coexistir com os princípios do eixo de transformação urbana? / Como conciliar a disputa entre preservar e adensar? E como negociar com os agentes e atores envolvidos no processo? / Até que ponto o PDE considera a presença de um patrimônio? / Quanto preservar? O que é suficiente? / Como preservar sem enrijecer? E como permitir o desenvolvimento sem destruir a memória?
Através de experimentações projetuais de plano de quadras no entorno de locais de memória, temos o objetivo de investigar como relacionar as práticas de preservação de patrimônio com o PDE e seu zoneamento, fazendo com que exista um processo de desenvolvimento e planejamento urbano que ande de mãos dadas com a memória regional e sua história.
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INTEGRANTES: Luiza da Costa, João Pedro Puntoni, Letícia Costa, Maria Stella Tosold PROFESSORES: Camile Bianchi | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: PisarG02 – Desviando a monofuncionalidade: trabalho, tempo e território na produção do espaço urbano de São Paulo
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INTEGRANTES: Victor Kozuma, Tamires Helena da Cruz, Helena Ramos, Rafael Thiago PROFESSORES: Camile Bianchi | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: PisarG03 – Calçada em debate
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INTEGRANTES: Maria Luísa Vigneron, Enzo Amadei, Letícia Morikawa, Gustavo Azevedo PROFESSORES: Eduardo Colonelli | ASSISTENTE: Sheroll Martins | INTERESSE: AdensarG04 – ADENSAMENTO URBANO EM REGIÕES PERIFÉRICAS DE SP: O DESEJO POR UMA CIDADE POLICÊNTRICA E O IMPACTO
Dentre as diretrizes do Plano Diretor de São Paulo, vigente desde 2014, está posta a intensão de adensar a cidade, para tanto, foram elaborados dispositivos legais que propõe orientar esse fazer urbano e que são subsidiados por conceitos sobre como e quando adensar. O presente trabalho é um aprofundamento nessa discussão, analisando os conceitos por trás do PDE, os instrumentos em vigor desde sua implantação e a mudança urbana que têm proporcionado.
Em um primeiro momento, interessou ao grupo analisar se o instrumento das Zonas Eixo de Transformação Urbana estava modificando a cidade como um todo e de que forma, o que se constatou muito rapidamente foi que algumas áreas da cidade identificadas pelo plano como ZEUs estão sendo vorazmente transformadas (processo que muitas vezes envolve a demolição de quarteirões inteiros), enquanto outras permanecem praticamente iguais a antes da legislação de 2014. A desigualdade de desenvolvimento da cidade é particularmente notória quando se compara regiões muito exploradas pelo mercado financeiro, como a poligonal definida pela Avenida Rebouças e a Rua dos Pinheiros, margeando a Operação Urbana Consorciada Faria Lima, com os fundões da cidade.
Tendo tido esse interesse, foram analisadas três ZEUs em regiões periféricas da capital paulista e ilhadas com relação à esse tipo de zoneamento: Perus (extremo norte), Parelheiros (extremo sul) e Cangaíba (extremo leste), buscando compreender esses territórios em suas especificidades, mas também analisando de forma geral como tem se dado o processo de desenvolvimento urbano em territórios definidos por estes parâmetros.
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INTEGRANTES: Maria Tielley, Sofia Alves, Fernanda Rocha, Matheus Siqueira PROFESSORES: André Vainer | ASSISTENTE: Sheroll Martins| INTERESSE: AdensarG05 – Adensar?
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INTEGRANTES: Belen Garcia, Luciana Fernandes, Thiago Neto, Melissa Albano PROFESSORES: Fernanda Barbara | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/ConhecerG06 – Mooca: entre colinas, rios e vias
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INTEGRANTES: Fabiana Costa, Catherine Uhlendorff, Bruna Guimarães, Mateus Tozzi, Isabela Seppelfeld PROFESSORES: Fernanda Barbara | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/ConhecerG07 – transformações urbanas
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INTEGRANTES: Eduard Baltazar, Luisa Carrasco, Victor Rocha, Lia Ballak PROFESSORES: Lígia Miranda | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: PisarG08 – Deformações Urbanas a partir do PDE
Entendendo pisar como a experiência do lugar, estudaremos as influências do plano diretor municipal no espaço do bairro da Penha de F. através de estudos espaciais, refletindo sobre a dimensionalidade do PDE e considerando todas as camadas que atuam sobre esse bairro atualmente. Dessa forma, através da construção de modelos físicos, dando ênfase na materialidade e no efeito sentido na cidade física, iremos visualizar um futuro de deformações desse espaço possibilitadas pelo estado atual do PDE.
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INTEGRANTES: Marina Sznajder, Maria Piedade, Bruno Maschio, Yasmin Dejean PROFESSORES: Lígia Miranda | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: PisarG09 – Entre pontos e linhas: Construir Atravessamentos
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INTEGRANTES: Gabriela Balbino, Luísa Marinho, Clara Borges, Nina Aki PROFESSORES: Mauro Munhoz | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/ConhecerG10 – “venha livre, volte rodopiante”: alargadores de soleiras em pró a uma cidade mais aberta
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INTEGRANTES: Isabela Pousada, Dora Camarero, Livia de Castro, Vitória Rosa PROFESSORES: Gleuson Pinheiro| ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: DivertirG11 – Módulos como instrumento de diversão
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INTEGRANTES: Vitória Ajukas, Ana Clara Renó, Leo de Mello, Vasco Medici PROFESSORES: Gleuson Pinheiro | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: DivertirG12 – Em baixo do Viaduto
Através da catalogação de espaços em baixo de viaduto que foram apropriados para atividades de o lazer, esporte, música e cultura, buscamos entender essas ocupações e suas relações com a falta de espaços disponíveis para essas práticas na cidade.
Buscamos analisar as deficiências e potencialidades de cada situação, entendendo os possíveis padrões e disparidades entre si, estudando estes espaços, pertencente ao estoque de áreas públicas ociosas, que são pouco contempladas nos planos de desenvolvimento urbano, no plano diretor.
Através de estudos a respeito dos Planos de Bairro, de concessões públicas e formação de cidadania, visamos contribuir para a discussão sobre qual é o tratamento que se deve dar a essas áreas complexas cheias de tensões e disputas, procurando entender o papel que podem vir a desempenhar no bem estar da cidade ou que já vêm desempenhando através de ações gerenciadas pela própria população, atuando na falta de atendimento pelo estado.
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INTEGRANTES: Ricardo Mancini, Julia Zylberberg, Giovana Aleixo, Antonio Vicaldi Neto PROFESSORES: Vito Machione | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Articular/ParticiparG13 – Vale em Foco
O estudo procura entender melhor o processo de reforma do Vale, sua história, como ela influencia nos dias de atuais. Além de entender a importância da participação pública e essa contribuição realmente foi levada em conta.
Então a partir de entrevistas, pesquisas e visitas ao local de estudo, foi possível estabelecer frentes de necessidade e de possíveis aproximações.
Com isso, relativizar como a concessão se deu, e seus benefícios e malefícios. Desse modo o trabalho tem a intenção de entender os pormenores, e as complicações desse espaço tão importante para a cidade de São Paulo.
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INTEGRANTES: Nara Albiero, Felippe Samburgo, Gabriel Kroeff, Beatriz de Oliveira PROFESSORES: Marta Moreira | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Articular/ParticiparG14 – Retrofit na Paulista
Sendo o lastro principal do trabalho, a ZEU incidente na Paulista se insere em um contexto já consolidado de predominância comercial e corporativa que se viu esvaziada nos últimos tempos — condição evidentemente ressaltada pela pandemia. Assim, se aproveitando de alguns edifícios ociosos mapeados, o trabalho intenta um desenho de viabilidade de retrofits para habitação.
Considerando este cenário, o ensaio de viabilidade se faz pertinente tanto para validar o adensamento que a ZEU prevê, quanto para especular novos usos para a Paulista. Mais do que saber se é viável, é entender como pode ser viável.
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INTEGRANTES: Pedro Martins, Sérgio Chagas, André Abrão, Gabriela Sanovicz PROFESSORES: Vinícius Spira | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: DivertirG15 – Levante LGBT+QIAP! not pink money
Este trabalho se debruça sobre a região do Largo do Arouche sob o olhar da territorialidade LGBT+QIAP e o conflito gerado à partir do projeto de revitalização da praça proposto pelo prefeito João Dória e elaborado pelo escritório de arquitetura Triptyque.
O Largo do Arouche é uma região da cidade de São Paulo com caráter patrimonial, trazendo uma série de camadas e dinâmicas, estabelecendo um lugar de rica pluralidade. Existindo ali um potencial simbólico tanto de memória como de fluxo da própria cidade, conectando o centro velho com o centro novo, sendo esse lugar de passagem reforçando as múltiplas camadas que lá existem
Possui locações emblemáticas da cidade, como o Mercado de Flores, remetendo aos mercados de flores franceses e toda uma estética europeia; mas, ao mesmo tempo, é palco da atuação de coletivos como o Arouchianos, que busca garantir a visibilidade, a ocupação sócio-cultural-política e a demarcação como território político, social, artístico, cultural, turístico, econômico e histórico da comunidade LGBTQIA+ num espaço onde antes não eram bem vindos. Entre outros membros do Arouche como mendigos, vendedores, restaurantes tradicionais, turistas, artistas etc. E cada um desses personagens compõem o mosaico da região, ocupando o espaço de maneiras completamente distintas.
O governo Dória propôs uma requalificação da região com um projeto idealizado para que o Largo do Arouche se tornasse uma “petit Paris” em São Paulo (Para isso, investigamos o projeto de “Requalificação do Largo do Arouche” proposto por João Dória (PSDB), em 2018. O projeto realizado pela Prefeitura de São Paulo ocorreu em parceria com a Associação Viva o Centro, com a Câmara de Comércio França-Brasil e com grandes empresas e instituições francesas interessadas em transformar a área na “Petit Paris” do território paulistano), e assim ocorreria uma série de ações voltadas à reabilitação paisagística, de mobiliário e equipamentos de lazer e outras dinâmicas econômicas. Porém, o Arouche não é mais o que foi no século XIX e início do século XX, portanto não cabe neste momento recuperar uma estética europeia que não possui mais lastro com o que a região de fato representa hoje, que é majoritariamente um espaço de acolhimento das comunidades LGBTQIA+. Eles são o patrimônio atual, são eles quem ocupam e realizam uma série de atividades ali. A europeização desse espaço não cabe mais nos dias de hoje, e a tentativa de retomar o que o Arouche já foi seria apagar o que ele é hoje.
Tratam-se, pois, de importantes dinâmicas espaciais as quais compreendemos como “requalificações” urbanas. As “requalificações” urbanas caracterizam-se pelo esforço em garantir uma nova vaga de modernização a frações do território, buscando a melhoria de sua infraestrutura física e informacional com a intenção de atrair investimentos e possibilitar novos usos e novas
possibilidades econômicas a áreas consideradas anteriormente “deterioradas”. Entretanto, assumem a condição de verdadeiras fragmentados do território, uma vez que esses espaços
são apropriados de forma desigual entre os diversos atores urbanos resultando em espaços exclusivos e seletivos para uns, e espaços residuais e “deteriorados” àqueles que não tem as plenas condições do acesso e do direito à cidade..
Destaca-se nessa execução o papel ideológico desempenhado pelo planejamento urbano,
ação desempenhada cada vez mais em alinhamento com agentes privados e que a partir de seus novos instrumentos, concepções e teorias, busca produzir uma apropriação ainda mais seletiva dos recursos públicos.
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INTEGRANTES: Daniel Cohn, Amanda Klajner, Thiago Bento, Maria Luiza Peixoto PROFESSORES: Vinícius Spira | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: DivertirG16 – Parque Linear Piscinão Rincão
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INTEGRANTES: Mariana Macedo, Dante Rovere, Beax Dreger, Bruno Monaco PROFESSORES: Marcos Boldarini | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: MorarG18 – Como vivemos, como queremos viver?
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INTEGRANTES: Isabela de Laet, Isabel Abuhab, Nicole de Oliveira, Camila Durão PROFESSORES: Marta Moreira | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: PisarG19 – Caminhar Vila Buarque
Diante das intensas mudanças na paisagem urbana e do perceptível investimento do setor imobiliário na região da Vila Buarque, o grupo dedicou-se a investigar as razões (sociais, legislativas, etc) para essa dada atratividade da área e as possíveis consequências desse movimento de adensamento nela. Queremos entender como essas mudanças afetarão as condições de caminhabilidade.
Nos propomos a realizar cortes ao longo do eixo da Rua General Jardim, cada qual com duas versões. Um com a morfologia urbana atual e outro com as futuras mudanças citadas acima.
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INTEGRANTES: Luiz Felipe Teixeira, Julia Deccó, Catarina Trinca, Isabela Fonseca PROFESSORES: Vito Macchione| ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: PisarG20 – Feiras Livres: um estudo sobre o pisar
O trabalho tem como proposta realizar um “Mapa da Feira” da feira Localizada na Vila romana na rua Aurélia, tendo o comprimento de duas quadras, localizada entre os cruzamentos da Rua Aurélia com a Rua Coriolano e a Rua Tito.
Sendo o tema inicial do grupo o tema Pisar, o grupo procurou por comércios que que se realizassem pisando/caminhando, chegando no recorte das feiras. Se alinhando ao EV procurou uma feira dentro do limite da Macroárea de Estruturação Metropolitana do PDE-SP, se aproximando por vez da Feira da Lapa. Devido ao corriqueiro acontecimento das feiras o tema se apresentou pouco explorado, despertando um olhar mais curioso sobre o funcionamento da feira, suas logísticas, personagens e periodicidade: fazendo com que o grupo se debruçasse no tema com um interesse mais informativo e gráfico, pensando assim em um zine como estruturador do produto final.
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