BANCA 02 – DESENVOLVIMENTO – 1º SEMESTRE 2022

Etapa destinada à aproximação conceitual e intenções de trabalho em relação ao entendimento do tema do semestre. É necessária a indicação de modos e ferramentas de investigação, análise, compreensão e ação no território, como objetivo geral do trabalho.

G01 – De Mãos Dadas: Zoneamento e Patrimônio Através de um Plano de Quadras na Vila Romana

INTEGRANTES: José Guilherme Cury, Maria Fernanda Donato, Beatriz Teixeira, Thiago Zaidman

PROFESSORES: Camila Toledo | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Preservar/Conhecer

Nesta etapa do trabalho, tivemos a intenção de estabelecer dois recortes de estudo dentro do bairro da Vila Romana, na Lapa, e através de análises legislativas, morfológicas, e patrimoniais, investigar como podemos responder aos seguintes questionamentos que tangenciam as reflexões do grupo perante ao tema geral “conhecer e preserver”: A prática de preservar pode coexistir com os princípios do eixo de transformação urbana? / Como conciliar a disputa entre preservar e adensar? E como negociar com os agentes e atores envolvidos no processo? / Até que ponto o PDE considera a presença de um patrimônio? / Quanto preservar? O que é suficiente? / Como preservar sem enrijecer? E como permitir o desenvolvimento sem destruir a memória?

Através de experimentações projetuais de plano de quadras no entorno de locais de memória, temos o objetivo de investigar como relacionar as práticas de preservação de patrimônio com o PDE e seu zoneamento, fazendo com que exista um processo de desenvolvimento e planejamento urbano que ande de mãos dadas com a memória regional e sua história.

G02 – Desviando a monofuncionalidade: trabalho, tempo e território na produção do espaço urbano de São Paulo

INTEGRANTES: Luiza da Costa, João Pedro Puntoni, Letícia Costa, Maria Stella Tosold

PROFESSORES: Camile Bianchi | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Pisar

Nessa etapa, o trabalho procurou definições de territórios para intervenção, a partir de uma visita à campo. O percurso escolhido ocorre entre a nova centralidade da Berrini e o Terminal Jardim Ângela, e compreende nós intermodais que significaram momentos relevantes na feitura desse trajeto. Assim, rememorando a intenção inicial de articular programas que suspendem a monotonia do passageiro-trabalhador, os nós desses eixos de mobilidade emergem como possibilidade potente de intervenções na paisagem.

G03 – Calçada em debate

INTEGRANTES: Victor Kozuma, Tamires Helena da Cruz, Helena Ramos, Rafael Thiago

PROFESSORES: Camile Bianchi | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Pisar

Na 2a etapa do EV, começamos a fazer experimentos pela cidade, testamos duas localidades e conseguimos definir melhor nossos questionamentos em torno da calçada. Percebemos na Av. Paulista o conflito entre o público e privado à partir de signos nos pisos que separam a calçada pública da calçada no perímetro dos lotes. Conseguimos chegar mais perto do que propor ali a medida que fizemos uma analise crítica do espaço da calçada como palco político da cidade. Ao nos aproximarmos da calçada do Conjunto Nacional percebemos as diferentes camadas do chão urbano ao longo do tempo.

G04 – ADENSAMENTO URBANO EM REGIÕES PERIFÉRICAS DE SP: O DESEJO POR UMA CIDADE POLICÊNTRICA E O IMPACTO

INTEGRANTES: Maria Luísa Vigneron, Enzo Amadei, Letícia Morikawa, Gustavo Azevedo

PROFESSORES: Eduardo Colonelli | ASSISTENTE: Sheroll Martins | INTERESSE: Adensar

Dentre as diretrizes do Plano Diretor de São Paulo, vigente desde 2014, está posta a intensão de adensar a cidade, para tanto, foram elaborados dispositivos legais que propõe orientar esse fazer urbano e que são subsidiados por conceitos sobre como e quando adensar. O presente trabalho é um aprofundamento nessa discussão, analisando os conceitos por trás do PDE, os instrumentos em vigor desde sua implantação e a mudança urbana que têm proporcionado.
Em um primeiro momento, interessou ao grupo analisar se o instrumento das Zonas Eixo de Transformação Urbana estava modificando a cidade como um todo e de que forma, o que se constatou muito rapidamente foi que algumas áreas da cidade identificadas pelo plano como ZEUs estão sendo vorazmente transformadas (processo que muitas vezes envolve a demolição de quarteirões inteiros), enquanto outras permanecem praticamente iguais a antes da legislação de 2014. A desigualdade de desenvolvimento da cidade é particularmente notória quando se compara regiões muito exploradas pelo mercado financeiro, como a poligonal definida pela Avenida Rebouças e a Rua dos Pinheiros, margeando a Operação Urbana Consorciada Faria Lima, com os fundões da cidade.
Tendo tido esse interesse, foram analisadas três ZEUs em regiões periféricas da capital paulista e ilhadas com relação à esse tipo de zoneamento: Perus (extremo norte), Parelheiros (extremo sul) e Cangaíba (extremo leste), buscando compreender esses territórios em suas especificidades, mas também analisando de forma geral como tem se dado o processo de desenvolvimento urbano em territórios definidos por estes parâmetros.

G05 – Adensar?

INTEGRANTES: Maria Tielley, Sofia Alves, Fernanda Rocha, Matheus Siqueira

PROFESSORES: André Vainer | ASSISTENTE: Sheroll Martins| INTERESSE: Adensar

Analisando o mapa da Zeus, chegamos ao Bixiga, um bairro muito particular e consolidado na cidade. Entretanto, toda sua área é considerada zeus, ameaçando o bairro de sofrer transformações que não respeitam suas características. Assim, escolhemos uma de suas quadras como base de estudos para demonstrar como estabelecer critérios antropológicos para as demarcações do Plano Diretor, pode criar um desenho de bairro mais interessante para a cidade. Para isso propusemos uma intervenção valorizando as características do bairro.

G06 – Mooca: entre colinas, rios e vias

INTEGRANTES: Belen Garcia, Luciana Fernandes, Thiago Neto, Melissa Albano

PROFESSORES: Fernanda Barbara | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/Conhecer

Nosso trabalho se debruça sobre a região da Mooca, mais especificamente, próximo a estação CPTM Juventus-Mooca, abrangendo a travessia do rio Tamanduateí, a Av. do Estado, a ferrovia e uma escala de bairro. A escolha do nosso recorte foi feita a partir de visita de campo e análise de cartografias e bibliografias, com a intenção de compreender diferentes características do bairro da Mooca e suas proximidades. Dessa forma, esse recorte representa uma amostra do que se pode observar ao longo do bairro: a relação com a várzea do rio; os cortes de grandes infraestruturas urbanas; a conexão metropolitana; os galpões de uso industrial; as casas residenciais de até dois pavimentos; e as torres residenciais de médio a alto padrão que se instalaram no bairro a partir das últimas décadas. Com isso, o trabalho pretende voltar seu olhar para a questão da habitação nesse eixo que tem sido muito visado pelo mercado imobiliário, colocando em pauta os debates sobre memória, paisagem e adensamento urbano para ponderar sobre a verticalização e os processos mais recentes de transformação da região.

G07 – transformações urbanas

INTEGRANTES: Fabiana Costa, Catherine Uhlendorff, Bruna Guimarães, Mateus Tozzi, Isabela Seppelfeld

PROFESSORES: Fernanda Barbara | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/Conhecer

compreender as transformações urbanas na região do campo belo se mostrou um desafio, principalmente quando inclinamos o olhar para o entorno imediato da estação campo belo. alI, é o entroncamento da av. santo amaro, av. jorn. roberto marinho, linha lilás, construção da linha ouro e, não menos importante, com o córrego água espraiada. essa área faz parte da OUC-AE e é justaposta a ZEU. tal é o mote do trabalho, compreender o desenho de cidade resultante da atuação dos instrumentos urbanos e equipamentos de mobilidade nos últimos 18 anos no entorno imediato da estação campo belo.

G08 – Deformações Urbanas a partir do PDE

INTEGRANTES: Eduard Baltazar, Luisa Carrasco, Victor Rocha, Lia Ballak

PROFESSORES: Lígia Miranda | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Pisar

Entendendo pisar como a experiência do lugar, estudaremos as influências do plano diretor municipal no espaço do bairro da Penha de F. através de estudos espaciais, refletindo sobre a dimensionalidade do PDE e considerando todas as camadas que atuam sobre esse bairro atualmente. Dessa forma, através da construção de modelos físicos, dando ênfase na materialidade e no efeito sentido na cidade física, iremos visualizar um futuro de deformações desse espaço possibilitadas pelo estado atual do PDE.

G09 – Entre pontos e linhas: Construir Atravessamentos

INTEGRANTES: Marina Sznajder, Maria Piedade, Bruno Maschio, Yasmin Dejean

PROFESSORES: Lígia Miranda | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Pisar

A partir das Zonas de Ocupação Especial definidas pelo Plano Diretor Estratégico, a pesquisa mirou-se em analisar conceitos de velocidades e fluxos imbricados na cidade, e seus limites visíveis e invisíveis que tensionam o traçado urbano. O CEAGESP tornou-se palco para a realização de procedimentos que colocam em evidência suas características envoltórias de grandes infraestruturas urbanas e eixos urbanos e uma faísca potencial para o debate sobre suas paisagens no campo ampliado da arquitetura.

G10 – “venha livre, volte rodopiante”: alargadores de soleiras em pró a uma cidade mais aberta

INTEGRANTES: Gabriela Balbino, Luísa Marinho, Clara Borges, Nina Aki

PROFESSORES: Mauro Munhoz | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/Conhecer

Entendendo que espaços culturais suscitam debates sobre a apropriação da cidade, realizam ritos de pertencimento e estabelecem diálogos com a comunidade e os fluxos urbanos, podemos considerá-los “alargadores de soleira”, ou seja, propulsores de cidades mais abertas. Nessa etapa do trabalho, o grupo escolheu o espaço cultural CITA (canto de integração de todas as artes) no bairro do campo limpo e o Teatro de Container no bairro da luz como estudo de caso por serem espaços que funcionam como plataforma e abrigo para outros coletivos que precisam de um espaço físico para existirem. A partir da aproximação territorial ora por mapeamentos ora por meio de visitas aos locais, foi possível compreender a interlocução direta entre o entorno e o uso atual desses lotes. Funcionando como membranas e expandindo seus poros, o CITA e o Teatro de Container se voltam para o território e como resposta o território adentra seu espaço, assumindo sua identidade nos limiares e pertencendo ao espaço tanto dentro, quanto fora, no entre. Seguimos nos questionando e construindo o trabalho em torno da comparação entre a rigidez e a premeditação de um projeto urbanístico e a ocupação desses espaços capazes de reconfigurar a própria paisagem urbana tendo como partido a fluidez e a integração através do uso. Esses espaços permitem que as pessoas transformem o lugar, desenhando-o também fisicamente.

G11 – Módulos como instrumento de diversão

INTEGRANTES: Isabela Pousada, Dora Camarero, Livia de Castro, Vitória Rosa

PROFESSORES: Gleuson Pinheiro| ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Divertir

Escolhermos trabalhar em São Mateus, na região Leste de São Paulo localizado logo abaixo do Parque do Carmo, a area nos chamou a atenção por conta dos linhões de energia que atravessam o bairro. Começamos analisando o bairro em uma escala maior, para entender seu funcionamento e relacionando com o Plano Diretor, percebemos que por mais que há inúmeras areas verdes, elas não são convidativas, e sem equipamentos para crianças, ou de permanência. A partir das nossas analises, decidimos produzir mobiliarios modulares que poderiam se replicar pelas diversas areas verdes do bairro, voltados a crianças.

G12 – Em baixo do Viaduto

INTEGRANTES: Vitória Ajukas, Ana Clara Renó, Leo de Mello, Vasco Medici

PROFESSORES: Gleuson Pinheiro | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Divertir

Através da catalogação de espaços em baixo de viaduto que foram apropriados para atividades de o lazer, esporte, música e cultura, buscamos entender essas ocupações e suas relações com a falta de espaços disponíveis para essas práticas na cidade.

Buscamos analisar as deficiências e potencialidades de cada situação, entendendo os possíveis padrões e disparidades entre si, estudando estes espaços, pertencente ao estoque de áreas públicas ociosas, que são pouco contempladas nos planos de desenvolvimento urbano, no plano diretor.

Através de estudos a respeito dos Planos de Bairro, de concessões públicas e formação de cidadania, visamos contribuir para a discussão sobre qual é o tratamento que se deve dar a essas áreas complexas cheias de tensões e disputas, procurando entender o papel que podem vir a desempenhar no bem estar da cidade ou que já vêm desempenhando através de ações gerenciadas pela própria população, atuando na falta de atendimento pelo estado.

G13 – Vale em Foco

INTEGRANTES: Ricardo Mancini, Julia Zylberberg, Giovana Aleixo, Antonio Vicaldi Neto

PROFESSORES: Vito Machione | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Articular/Participar

O estudo procura entender melhor o processo de reforma do Vale, sua história, como ela influencia nos dias de atuais. Além de entender a importância da participação pública e essa contribuição realmente foi levada em conta.
Então a partir de entrevistas, pesquisas e visitas ao local de estudo, foi possível estabelecer frentes de necessidade e de possíveis aproximações.
Com isso, relativizar como a concessão se deu, e seus benefícios e malefícios. Desse modo o trabalho tem a intenção de entender os pormenores, e as complicações desse espaço tão importante para a cidade de São Paulo.

G14 – Retrofit na Paulista

INTEGRANTES: Nara Albiero, Felippe Samburgo, Gabriel Kroeff, Beatriz de Oliveira

PROFESSORES: Marta Moreira | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Articular/Participar

Sendo o lastro principal do trabalho, a ZEU incidente na Paulista se insere em um contexto já consolidado de predominância comercial e corporativa que se viu esvaziada nos últimos tempos — condição evidentemente ressaltada pela pandemia. Assim, se aproveitando de alguns edifícios ociosos mapeados, o trabalho intenta um desenho de viabilidade de retrofits para habitação.

Considerando este cenário, o ensaio de viabilidade se faz pertinente tanto para validar o adensamento que a ZEU prevê, quanto para especular novos usos para a Paulista. Mais do que saber se é viável, é entender como pode ser viável.

G15 – Levante LGBT+QIAP! not pink money

INTEGRANTES: Pedro Martins, Sérgio Chagas, André Abrão, Gabriela Sanovicz

PROFESSORES: Vinícius Spira | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: Divertir

Este trabalho se debruça sobre a região do Largo do Arouche sob o olhar da territorialidade LGBT+QIAP e o conflito gerado à partir do projeto de revitalização da praça proposto pelo prefeito João Dória e elaborado pelo escritório de arquitetura Triptyque.

O Largo do Arouche é uma região da cidade de São Paulo com caráter patrimonial, trazendo uma série de camadas e dinâmicas, estabelecendo um lugar de rica pluralidade. Existindo ali um potencial simbólico tanto de memória como de fluxo da própria cidade, conectando o centro velho com o centro novo, sendo esse lugar de passagem reforçando as múltiplas camadas que lá existem

Possui locações emblemáticas da cidade, como o Mercado de Flores, remetendo aos mercados de flores franceses e toda uma estética europeia; mas, ao mesmo tempo, é palco da atuação de coletivos como o Arouchianos, que busca garantir a visibilidade, a ocupação sócio-cultural-política e a demarcação como território político, social, artístico, cultural, turístico, econômico e histórico da comunidade LGBTQIA+ num espaço onde antes não eram bem vindos. Entre outros membros do Arouche como mendigos, vendedores, restaurantes tradicionais, turistas, artistas etc. E cada um desses personagens compõem o mosaico da região, ocupando o espaço de maneiras completamente distintas.

O governo Dória propôs uma requalificação da região com um projeto idealizado para que o Largo do Arouche se tornasse uma “petit Paris” em São Paulo (Para isso, investigamos o projeto de “Requalificação do Largo do Arouche” proposto por João Dória (PSDB), em 2018. O projeto realizado pela Prefeitura de São Paulo ocorreu em parceria com a Associação Viva o Centro, com a Câmara de Comércio França-Brasil e com grandes empresas e instituições francesas interessadas em transformar a área na “Petit Paris” do território paulistano), e assim ocorreria uma série de ações voltadas à reabilitação paisagística, de mobiliário e equipamentos de lazer e outras dinâmicas econômicas. Porém, o Arouche não é mais o que foi no século XIX e início do século XX, portanto não cabe neste momento recuperar uma estética europeia que não possui mais lastro com o que a região de fato representa hoje, que é majoritariamente um espaço de acolhimento das comunidades LGBTQIA+. Eles são o patrimônio atual, são eles quem ocupam e realizam uma série de atividades ali. A europeização desse espaço não cabe mais nos dias de hoje, e a tentativa de retomar o que o Arouche já foi seria apagar o que ele é hoje.

Tratam-se, pois, de importantes dinâmicas espaciais as quais compreendemos como “requalificações” urbanas. As “requalificações” urbanas caracterizam-se pelo esforço em garantir uma nova vaga de modernização a frações do território, buscando a melhoria de sua infraestrutura física e informacional com a intenção de atrair investimentos e possibilitar novos usos e novas
possibilidades econômicas a áreas consideradas anteriormente “deterioradas”. Entretanto, assumem a condição de verdadeiras fragmentados do território, uma vez que esses espaços
são apropriados de forma desigual entre os diversos atores urbanos resultando em espaços exclusivos e seletivos para uns, e espaços residuais e “deteriorados” àqueles que não tem as plenas condições do acesso e do direito à cidade..

Destaca-se nessa execução o papel ideológico desempenhado pelo planejamento urbano,
ação desempenhada cada vez mais em alinhamento com agentes privados e que a partir de seus novos instrumentos, concepções e teorias, busca produzir uma apropriação ainda mais seletiva dos recursos públicos.

G16 – Parque Linear Piscinão Rincão

INTEGRANTES: Daniel Cohn, Amanda Klajner, Thiago Bento, Maria Luiza Peixoto

PROFESSORES: Vinícius Spira | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: Divertir

Partindo do dado encontrado no plano diretor: a previsão de 167 novos parques para a cidade de São Paulo, como suporte para pensar os espaços de lazer e tempo livre da cidade, encontramos, no cruzamento desse dado com o mapa de ZEUS, o piscinão do Rincão. A proposta é desenvolver um projeto de parque linear articulando os questionamentos levantados pelo grupo: o avanço das cidades sobre áreas ambientalmente sensíveis, especificamente, o adensamento sobre as áreas de rios e córregos; o efeito desse crescimento nos aspectos naturais e na paisagem da cidade; a marca que uma infraestrutura urbana como o piscinão deixa na cidade – vazio mal aproveitado; e o descaso e carência por espaços públicos de lazer da região.

G18 – Como vivemos, como queremos viver?

INTEGRANTES: Mariana Macedo, Dante Rovere, Beax Dreger, Bruno Monaco

PROFESSORES: Marcos Boldarini | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: Morar

Nosso trabalho vem estudado a relação do “morar” com a rua, especificamente pensando nos moradores de rua. Estamos nos aproximando de uma região que teve um aumento muito significativo na população em situação de rua durante a pandemia, que apresenta também várias ZEIS e ZEUs. Pretendemos estudar uma possível relação entre os dois zoneamentos, visando um projeto que abrigue essa população vulnerável. A região escolhida, da Mooca, possui várias tipologias urbanas industriais, com vários galões abandonados e quadras grandes que possuem um grande potencial construtivo e projetual.

G19 – Caminhar Vila Buarque

INTEGRANTES: Isabela de Laet, Isabel Abuhab, Nicole de Oliveira, Camila Durão

PROFESSORES: Marta Moreira | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Pisar

Diante das intensas mudanças na paisagem urbana e do perceptível investimento do setor imobiliário na região da Vila Buarque, o grupo dedicou-se a investigar as razões (sociais, legislativas, etc) para essa dada atratividade da área e as possíveis consequências desse movimento de adensamento nela. Queremos entender como essas mudanças afetarão as condições de caminhabilidade.
Nos propomos a realizar cortes ao longo do eixo da Rua General Jardim, cada qual com duas versões. Um com a morfologia urbana atual e outro com as futuras mudanças citadas acima.

G20 – Feiras Livres: um estudo sobre o pisar

INTEGRANTES: Luiz Felipe Teixeira, Julia Deccó, Catarina Trinca, Isabela Fonseca

PROFESSORES: Vito Macchione| ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Pisar

O trabalho tem como proposta realizar um “Mapa da Feira” da feira Localizada na Vila romana na rua Aurélia, tendo o comprimento de duas quadras, localizada entre os cruzamentos da Rua Aurélia com a Rua Coriolano e a Rua Tito.

Sendo o tema inicial do grupo o tema Pisar, o grupo procurou por comércios que que se realizassem pisando/caminhando, chegando no recorte das feiras. Se alinhando ao EV procurou uma feira dentro do limite da Macroárea de Estruturação Metropolitana do PDE-SP, se aproximando por vez da Feira da Lapa. Devido ao corriqueiro acontecimento das feiras o tema se apresentou pouco explorado, despertando um olhar mais curioso sobre o funcionamento da feira, suas logísticas, personagens e periodicidade: fazendo com que o grupo se debruçasse no tema com um interesse mais informativo e gráfico, pensando assim em um zine como estruturador do produto final.

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