BANCA 01 – DEFINIÇÃO – 1º SEMESTRE 2022

Etapa destinada à aproximação conceitual e intenções de trabalho em relação ao entendimento do tema do semestre. É necessária a indicação de modos e ferramentas de investigação, análise, compreensão e ação no território, como objetivo geral do trabalho.

G01 – Como conhecer para preservar?

INTEGRANTES: José Guilherme Cury, Maria Fernanda Donato, Beatriz Teixeira, Thiago Zaidman

PROFESSORES: Camila Toledo | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Preservar/Conhecer

A primeira etapa do trabalho parte de questões referentes ao conceito de preservar, buscando através de etimologias externas e valorações individuais do grupo, entender o relacionamento entre a ideia de conheçer com a prática de preservar. Nos propomos a fazer um exercício individual de leitura do bairro onde cada integrante reside, investigando identidades e noções afetivas que nos aproxima do local, aprimorando um olhar àquilo que pode ser preservado, e o que pode coexistir com transformações.

G02 – Desviando da monofuncionalidade: trabalho tempo e território na produção do espaço urbano de São Paulo

INTEGRANTES: Luiza da Costa, João Pedro Puntoni, Letícia Costa, Maria Stella Tosold

PROFESSORES: Camile Bianchi | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Pisar

O trabalho estabelece relação com o tema do EV através dos duplos: trabalho x tempo livre e território x malha de transporte. Sobre o primeiro conflito, pretende-se entender de que modo a monofuncionalidade estabelecida pelo transporte e as dinâmicas de especulação podem ser rompidas, buscando uma nova proposição para a ocupação das ZEUs. Sobre o segundo, traçar uma análise crítica sobre os deslocamentos pendulares (centros-extremidades), tendo como estudo de caso a Zona Sul de São Paulo.

G03 – Urbanismo de fita adesiva

INTEGRANTES: Victor Kozuma, Tamires Helena da Cruz, Helena Ramos, Rafael Thiago

PROFESSORES: Camile Bianchi | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Pisar

Gostaríamos de hackear as políticas da calçada ao reinventar uma nova coreografia que rompa com as leis e desenhos criados para controlar os corpos, desejos dos habitantes da cidade. Partimos da observação do uso de fitas adesivas, que à partir de signos coreografa os movimentos dos transeuntes. Como utilizar deste meio para perturbar as convenções do “pisar” no espaço urbano? Gostaríamos de fazer experimentos na Av. Paulista e no Vale do Anhangabaú para refletirmos sobre o chão urbano.

G04 – Zeus nas periferias de São Paulo

INTEGRANTES: Maria Luísa Vigneron, Enzo Amadei, Letícia Morikawa, Gustavo Azevedo

PROFESSORES: Eduardo Colonelli | ASSISTENTE: Sheroll Martins | INTERESSE: Adensar

Mantendo em vista o tema do adensamento, propomos um estudo comparativo entre quatro ZEUs (Zonas Eixo de Estruturação e Transformação Urbana) previstas pelo Plano Diretor de São Paulo que se encontram em situações díspares, analisando como os principais agentes do território urbano atuam de forma heterogênea na construção da cidade.

G05 – Fronteiras legislativas

INTEGRANTES: Maria Tielley, Sofia Alves, Fernanda Rocha, Matheus Siqueira

PROFESSORES: André Vainer | ASSISTENTE: Sheroll Martins| INTERESSE: Adensar

Diante da análise das ZEUs, percebemos inúmeras inconsistências da implantação dessas áreas, tornando mais um caráter numérico e agressivo com relação à cidade consolidada e nada antropológico. Sendo assim estipulamos parâmetros capazes de avaliar as situações e provocar a hipótese de que existem subjetividades despercebidas. Fatores que surgiram a partir de casos de análise antropológica, distanciando-se de fatores numéricos, que são: culturais, geográficos, históricos, ambientais e econômicos.

G06 – Mooca: Verticalização e Memória

INTEGRANTES: Belen Garcia, Luciana Fernandes, Thiago Neto, Melissa Albano

PROFESSORES: Fernanda Barbara | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/Conhecer

Com uma paisagem desenhada por um eixo de transporte no século XIX (a linha férrea), hoje a Mooca toma novas formas, funções e vocações que pressionam uma paisagem tradicional, demandando novas formatações, sob uma verticalização desenhada pelo mercado. Em tal cenário, traços culturais, materiais e imateriais que poderiam (deveriam?) informar a requalificação urbana da regiao da Mooca estão sendo refletidos/observados na “nova” paisagem que se desenha no pós-plano diretor?

G07 – Justaposição Urbana

INTEGRANTES: Fabiana Costa, Catherine Uhlendorff, Bruna Guimarães, Mateus Tozzi, Isabela Seppelfeld

PROFESSORES: Fernanda Barbara | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/Conhecer

O estudo tem como enfoque a sobreposição de ações urbanas na região do Campo Belo, como a Operação Urbana Consorciada Água Espraiada, Eixo de Estruturação, as obras das linhas 5-lilás e 17-ouro do metrô. Buscamos (re)conhecer as mudanças no território Oriundas das transformações urbanas nos últimos 20 anos e, em um segundo momento, adentrar o campo da preservação no seu sentido mais amplo: o que, como, onde e porquê foi (ou não) preservado.

G08 – A deformação da Penha a partir do PDE

INTEGRANTES: Eduard Baltazar, Luisa Carrasco, Victor Rocha, Lia Ballak

PROFESSORES: Lígia Miranda | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Pisar

Entendendo pisar como a experiência do lugar, estudaremos as influências do plano diretor municipal no espaço do bairro da Penha de F. através de estudos espaciais, refletindo sobre a dimensionalidade do PDE e considerando todas as camadas que atuam sobre esse bairro atualmente. Dessa forma, através da construção de modelos físicos, dando ênfase na materialidade e no efeito sentido na cidade física, iremos visualizar um futuro de deformações desse espaço possibilitadas pelo estado atual do PDE.

G09 – Entre pontos e linhas: Construir atravessamentos

INTEGRANTES: Marina Sznajder, Maria Piedade, Bruno Maschio, Yasmin Dejean

PROFESSORES: Lígia Miranda | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Pisar

O trabalho se concentra na tentativa de discutir, a partir dos conceitos de LISO e ESTRIADO, a fim de articular as noções de espaço através da velocidade, tendo como enfoque diferentes fluxos e ritmos. Para tal, elegemos duas ZOEs – o Campo de Marte e o Ceagesp – nos propusemos a estudar a envoltória desses pontos no que diz respeito às formas de trânsito que os circunscrevem. Indagando sobre as velocidades existentes nos seus entorno; sobre a conexão dos diferentes transportes e percursos.

G10 – Ocupando o limiar: Agentes culturais como alargadores de soleira em pró uma cidade mais aberta

INTEGRANTES: Gabriela Balbino, Luísa Marinho, Clara Borges, Nina Aki

PROFESSORES: Mauro Munhoz | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Preservar/Conhecer

O trabalho se estrutura em torno do desejo de estudar, em relação às legislações do PDE vigentes, outra forma de dialogar com o meio urbano e se aproximar de uma construção de cidade mais aberta.

G11 – Parques Públicos e Linhões

INTEGRANTES: Isabela Pousada, Dora Camarero, Livia de Castro, Vitória Rosa

PROFESSORES: Gleuson Pinheiro| ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Divertir

O trabalho consiste em utilizar espaços com equipamentos pesados (como regiões com linhões) e propor parques modulares dos quais não fossem permanentes e pudessem ser replicados em toda a cidade. Na região em que estamos propondo o trabalho, existem muitos equipamentos de educação, gostaríamos que os parques também servissem de apoio para os mesmos.

G12 – O divertir na cidade, sua relação (ou falta de) com o Plano Diretor Estratégico de São Paulo – Reconhecendo a reprogramação do espaço urbano na região do Viaduto do Glicério.

INTEGRANTES: Vitória Ajukas, Ana Clara Renó, Leonardo de Mello, Vasco Medici

PROFESSORES: Gleuson Pinheiro | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Divertir

O Estúdio Vertical tem como o tema “Como vivemos, como queremos viver”, e seu principal objetivo é se aproximar da Lei do Plano Diretor Estratégico de São Paulo (PDE), que se encontra em revisão nos dias atuais. Iniciamos o trabalho a partir de lugares que a princípio não foram construídos para diversão, mas que foram apropriados para tal uso e como esses espaços da cultura não estão inseridos no PDE. O local escolhido para o começo da pesquisa é a região do Viaduto do Glicério.

G13 – Vale do Anhangabaú – Perspectivas da participação

INTEGRANTES: Ricardo Mancini, Julia Zylberberg, Giovana Aleixo, Antonio Vicaldi Neto

PROFESSORES: Vito Machione | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Articular/Participar

O trabalho se desenvolve a partir do olhar sobre o Vale do Anhangabaú e as relações criadas com a população antes e depois da mais recente reforma. Os processos de participação, as discussões criadas e as consequências práticas das dinâmicas entre poder público, capital privado e os usuários do espaço são temas da discussão.

G14 – Retrofit na Paulista – Ensaio de viabilidade econômica

INTEGRANTES: Nara Albiero, Felippe Samburgo, Gabriel Kroeff, Beatriz de Oliveira

PROFESSORES: Marta Moreira | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Articular/Participar

Sendo o lastro principal do trabalho, a ZEU incidente na Paulista se insere em um contexto já consolidado de predominância comercial e corporativa que se viu esvaziada nos últimos tempos — condição evidentemente ressaltada pela pandemia. Assim, se aproveitando de alguns edifícios ociosos mapeados, o trabalho intenta um desenho de viabilidade de retrofits para habitação.

G15 – Levanta Gay – we are not pink money

INTEGRANTES: Pedro Martins, Sérgio Chagas, André Abrão, Gabriela Sanovicz

PROFESSORES: Vinícius Spira | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: Divertir

O trabalho foca na área do Largo do Arouche considerando as diversas disputas e dinâmicas presentes no território. Há uma proposta de plano de revitalização: ”Petit Paris”, transformando esse espaço que é considerado o polo LGBTQIA+ da América Latina, em uma região com temática francesa, apagando os movimentos socioculturais que acontecem lá há anos e ignorando a participação dos seguintes personagens: comunidade LGBTQIA+, imigrantes que possuem restaurantes no local e a cultura underground.

G16 – Espaços de lazer na cidade: estudo do Parque do Rincão

INTEGRANTES: Daniel Cohn, Amanda Klajner, Thiago Bento, Maria Luiza Peixoto

PROFESSORES: Vinícius Spira | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: Divertir

O partido foi pensar no eixo do divertir a desigualdade de acesso ao lazer na cidade. Além disso, analisamos o avanço da cidade sobre áreas ambientalmente sensíveis e o reflexo desse processo nos aspectos naturais. Para a escolha da área juntamos dois mapas: o de previsão de 167 novos parques pelo PDE e outro com a área de ZEUs, a hidrografia e principais eixos de transporte. Analisando o mapa final, nos pareceu pertinente olhar para a Zona Leste – área entre os metrôs Penha e Vila Matilde.

G17 – Já pensou morar na Bela Vista ?

INTEGRANTES: Julia Gonçalves, Murilo Rayel, Ana Clara Alcoforado, Leonardo Vaz

PROFESSORES: Marcos Boldarini | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: Morar

O distrito da Bela Vista fornece um recorte rico em dinâmicas de cidade. A partir da leitura do plano diretor e afim de questionar as diferentes tipologias na Cidade, esse distrito servirá como ponto de partida para um ensaio sobre a leitura da pluralidade de situações de moradia em São Paulo, e as implicações para seus moradores. Como as Zonas de Estruturação impactam o cotidiano e a dinâmica do bairro? Como estão sendo articulados os novos empreendimentos aos muitos edifícios tombados?

G18 – Morar na rua e na cidade das Zeus

INTEGRANTES: Mariana Macedo, Dante Rovere, Beax Dreger, Bruno Monaco

PROFESSORES: Marcos Boldarini | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: Morar

Por enquanto estivemos buscando dados sobre moradores de rua, e tentando fazer pontes com as ZEUs. Acreditamos que poderia existir uma relação entre os usos adensados do espaço proposto pelas ZEUs e o crescimento acelerado da população moradora de rua, mas ainda não fechamos o foco do trabalho, havendo realizado somente uma análise em grande escala do município.

G19 – Caminhar Vila Buarque

INTEGRANTES: Isabela de Laet, Isabel Abuhab, Nicole de Oliveira, Camila Durão

PROFESSORES: Marta Moreira | ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Pisar

Diante das intensas mudanças na paisagem urbana e do perceptível investimento do setor imobiliário na região da Vila Buarque nos últimos anos, o grupo dedicou-se a investigar as razões para essa atratividade da área e as consequências desse movimento de adensamento. O Pisar como tema nos motivou a entender como os recentes lançamentos afetarão o número e o fluxo de pedestres, sobretudo analisando o tipo dos edifícios, o perfil dos novos moradores e as condições de caminhabilidade.

G20 – FEIRAS LIVRES: Um estudo sobre o pisar

INTEGRANTES: Luiz Felipe Teixeira, Julia Deccó, Catarina Trinca, Isabela Fonseca

PROFESSORES: Vito Macchione| ASSISTENTE: Luiz Sobral | INTERESSE: Pisar

Ir, voltar, andar, pisar; O olhar analítico do grupo a respeito do persistente comércio das feiras livres em São Paulo; com o intuito de se aproximar um pouco mais da Feira da Vila Romana, localizada na mancha do PDE, mantém seu comércio de rua mesmo com a verticalização dos seus arredores. O trabalho busca entender as diversas formas que este comércio se estrutura, tendo a capacidade de volver dinâmicas de bairro e todas as outras dinâmicas que a fazem acontecer.

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