BANCA 02 – DESENVOLVIMENTO

Nessa etapa é necessária a clareza na costura com demais disciplinas. Deverão ser seguidas as indicações da etapa anterior feitas por cada grupo, objetivando a ação projetual no território. É esperado ao final dessa etapa que o projeto tenha sua formalização e representação definida.

G02 – Percurso para a criança

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integrantes: Ana Julia Parada, Clara Aguillerra, Fernanda Virgillio, Enzo De Castro, Maria Eduarda Lovisi, Isabella Caramuru
orientador: Camille Bianchi

O trabalho procura refletir a respeito do percurso urbano das crianças nos espaços públicos viários. Consiste na interligação de programas voltados à criança na centralidade da região sul de Diadema, a partir de um melhor aproveitamento de espaços ociosos. O recorte do trabalho abrange uma viela importante para a localidade, uma escola municipal, dois lotes para habitação e uma praça. Com um olhar voltado para a escala da criança, o objetivo é investigar maneiras de estimular a apropriação do espaço público e proporcionar um percurso convidativo e pedagógico. O projeto consiste em uma reurbanização que envolve a inserção de espaços de permanência e playgrounds, atendendo assim a uma demanda da região e estimulando a interação da criança com o ambiente.

G03 – Narrativas da Avenida Alda

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integrantes: Gabriela Toral, Maria Gruber, Vitória Rosa, Isabela Pousada, Marina Perez
orientador: Eduardo Colonelli

Nos colocamos na posição de caminhantes, daqueles que veem pela primeira vez o espaço a ser viajado. Então deslocamos nossos corpos computacionais para este núcleo urbano, mais especificamente à extensão da Avenida Alda, que reconhecemos ser um importante eixo vertical, conector da malha viária de Diadema, que interliga as regiões do Centro, Oeste e Sul.
A partir desse entendimento, caminhando no passo de observadores do espaço, pretendemos relatar através do desenho as mudanças e comportamentos da avenida Alda por toda sua extensão. Compreendemos nosso papel de observadoras propositivas e o do desenho de ferramenta verossímil que nos permite a ter algo que está ausente no conhecimento imediato, assim pretendemos incluir as análises tipológicas, construtivas, comerciais, de mobiliário e uso do espaço urbano. Além das histórias contadas através das tipografias presentes nos muros, os transeuntes, a customização das fachadas. Tudo o que pudermos alcançar com o olhar e transmitir com as mãos. A relevância desse trabalho está nos quatro quilômetros que serão percorridos e registrados durante o percurso da avenida Alda, com o intuito de evidenciar a mudança de paisagem e estilos, além de tentar compreender sua complexidade territorial e sua importância urbana.

G04 – Sistemas de Espaços Livres em Diadema

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integrantes: João Pedro Porto, Pedro Lopes, Pedro Trindade, Alexis Dado, Felipe Klinger
orientadora: Fany Galender

O trabalho aborda uma leitura sobre o território de Diadema em especial a região da Casa Grande através de mapas, diagramas, fotos e pesquisas de dados. A partir dessa análise inicial, elencamos diversas potencialidades para serem trabalhadas e entre elas, os espaços livres de edificação. Além disso, citamos algumas referências projetuais e urbanas como base para construir as primeiras propostas de intervenções.

G05 – Você já foi à Diadema?

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integrantes: Beatriz Mendes de Oliveira, Carolina Halpern Cukier, Gabriela Fuganholi, Julia Zylberberg, Juliana Menezes Barsant, Marcella Frassinelli
orientadora: Gabriela de Matos

Na segunda etapa do trabalho desenvolvemos o reconhecimento de forma técnica, física e gráfica. Fizemos um levantamento das dimensões da vielas do Jardim Marilene para entendermos extensão total e possibilidades de intervenção. Produzimos, ainda, uma bases de lotes e cortes que examinam o desnível acentuado da região.

G06 – Vielas em foco

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integrantes: Diniz Mbure, Maria Peccioli, Raul Souza, Ricardo Kalil, Teo Saldanha, Victória Liz Cohen
orientador: Newton Massafumi

O grupo visa levantar e ter entendimento pleno de como se constituem as vielas e passagens que se encontram no desenho urbano do município de diadema, levando as mesmas para um lugar de monumentalidade e algo que constitui o cenário da cidade relacionando o objeto de estudo (vielas) com a vivencia urbana do pedestre que vive no município. Com isso temos vontade de produzir um ensaio gráfico embasado em levantamentos e cartografias com foco na recorrência das passagens que existem em diadema.

G07 – Viela kids

integrantes: Carolina Moraes, Daniel Kenji, Gabriel Dutra, Helena Ramos, Luana Cobra
orientador: Thiago Benucci

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A proposta é intervir em vielas de forma a dar vazão ao fluxo e, simultaneamente, proporcionar espaços lúdicos para o público infantil a partir de mobiliários e elementos que estimulem a criatividade de crianças que passam por esses espaços diariamente. Além do caráter recreativo, é desejável para o grupo propor também equipamentos que atendam certas demandas das vielas, a partir da leitura do contexto urbano em que estão inseridas.

G08 – Cartografias alternativas de Diadema

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Integrantes: Eliza Previato, Gabriela Rochitte, Nara Albiero, Nina Akl, Leonardo Sarabanda, Jorge Forjaz
orientador: Vitor Pissaia

Desde o início do trabalho, nos ficou evidente que as ferramentas digitais de exploração do território, estáticas e opacas, são insuficientes para uma compreensão aprofundada de Diadema. Com isso em mente, pensamos em uma forma alternativa de ler e representar cartograficamente a cidade, atentando não somente para suas características físicas evidentes ao olhar do estrangeiro, mas também para as relações interpessoais  e específicas a uma amostra do espaço-tempo.

G09 – Cortar caminhos: vielas como eixos de conexão

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Integrantes: Luiza Carvalho, Maria Peceguini, Fabiana Costa ,Luiz Felipe Salles, Ana Luiza Correa, Lumina Kikuchi
orientador: Anderson Freitas

Ao fazer uma leitura sobre o centro de Diadema percebemos que a região é bem estruturada em relação a equipamentos públicos, serviço saúde, ensino e lazer, como a Casa da Música, o Centro de Memória, o Ginásio, a Praça da Moça e outras praças ao redor. Mas apesar de próximos esses pontos não estavam bem conectados e a circulação entre eles não parecia ser bem estimulada. Tendo como ponto de interesse o caminho e a circulação, buscamos um enfoque ainda mais específico e explorando esses percursos percebemos várias vielas que cortam caminhos interessantes que poderiam ser qualificadas para uso público.
Uma delas nos chamou a atenção, a Passagem dos Artistas, que liga uma quadra junto a Praça Sete de Setembro, perto do Colégio Júlio Verne, à Avenida São José. Instigados pelo nome observamos uma passagem comprida e estreita que constrói seus limites a partir dos fundos de lotes e edifícios. Escolhemos a viela como área de implantação do nosso projeto que tem como partido potencializar a passagem pensando que ela pode ser reproduzida em outras vielas que analisamos.
Na entrada pela Praça Sete de Setembro, por sua proximidade com a escola e o presente uso das crianças, pensamos em um mobiliário infantil e uma arquibancada para que a quadra já existente seja melhor utilizada. Com o objetivo de estimular uma maior circulação pela passagem utilizaremos dois lotes que a cortam verticalmente, o primeiro é uma lanchonete com a fachada para a Av. São José, pensamos em um projeto que reforme esta lanchonete para que possibilite o trânsito de pessoas pelo lote mesmo quando fechada. O outro lote atualmente é um estacionamento que iremos transformar em um teatro/cinema com estrutura de andaimes. Iremos utilizar esses fundos de lotes e espaços vazios da passagem como espaços de estar e em um deles faremos uma oficina de artesanato. Na ponta da passagem que liga com a Av. São José, iremos refazer a entrada/saída, revitalizando a pracinha.

G10 – Percurso pela Cultura de Diadema

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Integrantes: Julia Totti, Luiza Falcão, Maria Paula, Murilo Rayel, Tiago Zaidman, Vitória Cruz
orientadora: Camila Toledo

O Jogo visa retratar os símbolos já existentes da cultura de Diadema, sendo eles construções, edificações, eventos e dinâmicas sociais da população, criando uma dinâmica informativa do cenário de produção de cultural.

Partindo da ideia do território como articulador da vivência cultural da cidade, o mapeamento dos equipamentos públicos se torna uma peça relevante para a estruturação de um jogo temático nessa linha.

Participação dos agentes sociais e culturais da cidade, que incluem a população alvo (que usufruem dos espaços e eventos), os produtores culturais (empresas e associações), o governo municipal e estadual, as mídias e plataformas digitais.

G11 – Parque em Área de Proteção Ambiental

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integrantes: Amanda Freitas, Gabriel Talib, Gustavo Machado, Nathan Montanari, Tatiane Leandro
orientadora: Fernanda Barbara

Nosso estudo até essa etapa consiste em impedir o crescimento de moradias irregulares nas áreas de preservação por meio de um parque ecológico e alguns equipamentos, como Centro cultural e edifícios habitacionais. Nosso estudo inicial mostrou como a avenida Chico Mendes funciona como uma barreira entre as regiões de diadema. Nossa proposta visa unir essas regiões, propor equipamentos para a população da zona sul e melhor a qualidade de vida da região

G12 – Diadema, Três Campos

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Integrantes: Leticia Fernandes, Gabriela Mota, Maria Chaves, Maria Meira, Marina Sznajder  
orientador: Gleuson Pinheiro

A partir dos altos dados sobre densidade populacional de Diadema e a pouca verticalização de seu tecido urbano, a investigação, inicialmente, voltou-se para os campos capazes de novas proposições que coloquem em questão o sistema absoluto da cidade. Seriam eles, neste caso, o plano aéreo e subterrâneo que são quase inexistentes como campo concebido em Diadema.

Assim, perseguindo outras dinâmicas de percurso e visualidades para a cidade, o entendimento das intervenções e seus locais de materialização perpassam a condição de uma “terceira situação”, produto de uma circunstância existente e as novas intenções propostas. Guiadas por verbos de ação que relacionam o caráter do espaço e essas intenções, as intervenções também pretendem tensionar os usos públicos, privados e institucionais marcantes na região, e a possível dissolução destes programas espacialmente.

G14 – Edifício Passagem

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Integrantes: Adriana Porto Alegre, Luiza Leite, José Guilherme Cury, Icaro Cordaro, Pedro Janeiro
orientadora: Marta Moreira

O trabalho se insere no bairro da Serraria, na Zona Oeste de Diadema, uma região de zonas predominantemente mistas e industriais. Na localização determinada percebemos que a coexistência dessas diferentes zonas acabou por criar barreiras físicas no espaço urbano, principalmente em decorrência das empenas que separam o espaço público dos lotes industriais, e da impositiva existência da Av. Imigrantes, que cria uma extensa ruptura na malha urbana.
Aproximando a escala localizamos o extenso lote de aproximadamente 1,5 km de perímetro que anteriormente pertencia ao sítio do Miguel Reali, este se encontra na mediação entre a centralidade comercial do bairro e a Av. Imigrantes, atualmente o terreno desempenha a função de um lote industrial fechado para passagem de pedestres, resultando na compressão do espaço da calçada, pois seu adentramento é possível apenas para aqueles que frequentam as indústrias propriamente ditas. Além disso este lote abriga a passagem do Córrego dos Machados, cercado por uma área de vegetação adensada protegida pelo Estado, que nos últimos anos perdeu metade de sua área por ser vendida para empresas privadas.
Então, cientes da extensa barreira física que este lote representa aos pedestres e dos equipamentos e pontos importantes da região que ele poderia interligar, decidimos por intervir fisicamente para possibilitar passagens livres e o uso ativo da população no local. Para isso, quebraremos os muros das indústrias e nos apropriaremos da área desmatada para construir um edifício em lâmina que conecta a Rua Botocudos a Av. Doná Ruice Ferraz Alvin, nas extremidades do lote, permite a passagem livre do pedestre e proporciona programas como espaços de formação e de lazer, incluindo salas de aula, oficina, artes, biblioteca, teatro, anfiteatro, refeitório comunitário e áreas livres articuladas a criação de um parque que possibilite o reflorestamento do local.
Com isso, buscamos reinserir a vegetação desmatada, interligar potencialidades da região, melhorar a qualidade urbana para a circulação do pedestre, criar espaços compartilhados entre indústrias e proporcionar através dos variados programas usos culturais, esportivos, de formação e lazer aos moradores locais.

G15 – No limiar da representação: a imagem digital e suas narrativas

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Integrantes: Julia Tegoshi, Luiza Rovere, Bruna Bonfin, Luisa Marinho, Flávia Dudement, Tamara Crespim  
orientador: Mauro Munhoz  

Tendo em vista nosso distanciamento do território, passamos a analisá-lo majoritariamente através das informações registradas pelas ferramentas do google. Dessa forma, encontramos uma série de obstáculos que evidenciam as problemáticas por trás de tal metodologia pedagógica e seus desdobramentos enquanto leitura de território. Buscamos tensionar o ordinário e o comum para contar de uma diadema existente através da curadoria de imagens, levando ao limite a escrita e a leitura territorial.

G16  – Percurso Jardim Marilene

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Integrantes: Alexandre Bassani, Isabela Laet , Júlia de Queiroz, Luigi Franco, Mariana Grau, Reinaldo Almeida
orientador: Silvio Oksman

Diadema faz parte da grande Região Metropolitana de São Paulo, uma das maiores regiões conurbadas da America Latina. Fazendo parte do grande ABC paulista, Diadema possui uma das maiores populações das cidades brasileiras. Casa Grande, um dos 6 bairros do município, é uma região com situações de carência: uma população densa localizada em terrenos irregulares. Nesses conformados urbanos o espaço publico de qualidade é reduzido a quase inexistente. Um deles é o Jardim Marilene, uma comunidade situada em um terreno formado por pequenas vielas e a Avenida Maria Candida que abastecem o fluxo de uma quantidade muito grande de famílias. Como conectar o Jardim Marilene com o tecido urbano e a infraestrutura da cidade? Como garantir qualidade espacial para os moradores da região?

G17 – Percorrer – verbo transitivo direto

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Integrantes: Julia Cardoso, Victória Fenólio, Ana Clara Rennó, Rafael Baumer, Flora Campos, Raquel Garcia
orientadora: Carol Tonetti

Seguimos estudando a área central de Diadema, com foco na praça da moça e no shopping praça da moça, entretanto criamos análises e descrições dos percursos que ligam esses equipamentos centrais, as áreas dos três projetos desenvolvidos paralelamente por integrantes do grupo.
O ponto inicial foi pensar no percurso entre a praça e o shopping e trazer para discussão questões e reflexões que nos eram apresentadas naquele lugar.
Estendemos essas análises para os temas dos projetos, olhando também para as habitações verticais que se concentram no centro da cidade, para os equipamentos culturais presentes na praça e para equipamentos educacionais e como podem ser comunicar melhor com espaços abertos como praças.
O trabalho dessa etapa conclui-se com uma série de apreensões desse percurso que parte do Shopping e praça da moça e conecta os demais projetos.

G18 – Cidade e Mata: conexões entre as fronteiras do tecido urbano

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Integrantes: Daniel Colaviti, Enrico Maksoud, Antonio Camargo, Pedro Goes, Maria Luiza Vigneron, Jerome Andrade  
orientador: Cicero Ferraz

Com a proposta de fazer uma conexão entre a Praça do PEC–CEU das Artes–Área de Preservação Ambiental, localizados no distrito de Inamar, em Diadema, o projeto se atém a:

  1. redesenhar os pisos e acessos da Praça do PEC.
  2. transformar a rua entre a Praça e o CEU em piso de paralelepípedo.
  3. projetar um mirante na fronteira entre o CEU e a área de preservação.
  4. projetar uma estrutura elevada que conecte o mirante à Praça do PEC.

Para conectar as pessoas e os espaços, o projeto se utiliza dos conectores físicos (redesenho de pisos, acessos e rua), que possibilitam um caminhar mais continuo e necessário na região; e também de um conector simbólico (estrutura elevada), um monumento de impacto, que incite o olhar e seduza o pedestre a uma caminhada mais lúdica e sensorial, direcionada ao limite entre cidade e mata.

G19 – Percursos de Agricultura Urbana no Centro de Diadema

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Integrantes: Beatriz Hinkelmann, Maria Rezende, Amanda Klajner, Luiza Costa, Beatriz Hubner, Maria Clara Calixto  
orientador: Francisco Fanucci

O trabalho procurou, nessa etapa, se desdobrar em três escalas de percursos, inserindo o Redondão num contexto urbano mais amplo. A primeira escala buscou identificar conexões entre o próprio Redondão e a Praça da Moça (importante ponto de referência do centro de Diadema). A segunda baseou-se numa análise da malha viária para priorizar a experiência do pedestre nesses percursos. Por fim, a terceira escala de fato se debruçou numa leitura mais apurada do Redondão em si, traçando uma proposição de programas relacionados à agricultura urbana e buscando estabelecer um pensamento íntegro da cadeia de produção de alimentos no contexto urbano.

G20 – Projeto Margem

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Integrantes: Victor Kozuma, Bruno Ponte, Sérgio Peralta, Leonardo Mello, Maria Thereza Azzuz, Tailane Morena  
orientadora: Ligia Miranda

O grupo propõe a análise do território da divisa entre São Paulo e Diadema, pelo córrego Grota Funda, na margem da represa Billings. O espaço proporcionou a reflexão sobre a restauração da foz do córrego no planejamento urbano (reforçado pela operação urbana sul 14 ) e espaço de lazer, pelo desenho da água, da topografia e da vegetação. O desenvolvimento culminou em esboços de propostas para área, mas sem concluir as investigações projetuais, que será a etapa de nossa próxima apresentação.

G21 – Diadema: narrativas de situações espaciais

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Integrantes: Fernanda Teixeira, Gabriela Frederico , Luisa Carrasco, Yasmin Lavin, Ana Teresa, Fernanda Roriz
orientador: Vinícius Spira

A partir de mapeamentos do Centro de Diadema o grupo se propôs a fazer percursos pelo Google Street View e usar a escrita como meio de entender um espaço. Esses textos ajudaram em uma melhor aproximação da cidade, chamando atenção tanto elementos comuns como únicos da arquitetura. Com base nisso o próximo passo será a realização de um guia, construído à distância porém para ser usado presencialmente, a partir de leituras pessoais remotas e de comentários encontrados nas redes sociais. Fugindo da idéia de guia turístico, a intenção é uma condução do olhar para as situações ordinárias e particulares que constroem o município de Diadema.

G22 – Quem me olha nem me vê

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integrantes: Alicia Soares,  Marina Keiko, Cintia Carnevalli, Laura Maiani, Isabela Bovo, Matheus Alves
orientador: Vito Macchione

Através da ferramenta Google Street View, uma deriva pela região central do bairro Serraria, onde foi estabelecido o recorte de trabalho, aponta usos não programados do limite do lote para a rua.
A análise “de cima”, do ponto de vista do satélite, confere um entendimento da malha urbana e do sistema viário padronizado, sistemático, sintético, deixando a interpretação muito aquém do que se revela ao simular uma perspectiva a nível do solo, de forma como a vida no lugar realmente acontece.
O traçado da planta não expressa em seu peso de linha a densidade populacional das calçadas ou a tensão superficial dos muros. A esquematização de pontos de ônibus conforme as coordenadas geográficas, não demonstra o fluxo que se gera ao comercio irregular, ou o comércio irregular que se gera devido ao fluxo. Pouco pode-se supor das vielas agradáveis ou desagradáveis ao caminhar, tanto por asfalto acidentado e inclinações abruptas, boa ou má sinalização de travessias, ou pela sensação de segurança que promove até onde se pode ou não observar.
As representações arquitetônicas e urbanísticas de morfologia e configuração do espaço não necessariamente conferem de forma digna o dinamismo e o uso que se dá pelos próprios transeuntes, tampouco sua significação para os mais demasiados efeitos. Apreender um lugar, não como de fato é, mas como de fato está, demanda que a fonte de extração das informações se assemelhe ao máximo à perspectiva humana, e para além da imagética, como um todo. São as pessoas, da forma como são as pessoas, e por causa e consequência delas, é que existem os lugares.
Nessa etapa de desenvolvimento, iniciamos a leitura das situações selecionadas através de capturas de tela (para entender o levantamento de paisagem) e desenhos (para aproximar o olhar da cena). Também começamos a projetar o site que irá expor e dispor essa leitura.

G23 – O jogo do caminhar

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Integrantes: Beatriz Freitas, Giovanna Zanette, Luciana Fernandes, Luiza Souza, Victor Pacheco
orientador: Vitor Pissaia

A partir das experimentações da corrente literária Oulipo – que propunha a libertação da escrita a partir de regras propositivas – transpomos a experiência para um exercício de arquitetura, o qual pretende entender a deriva como método. Para tanto, utilizamos a ferramenta do Google Street View para produzir diferentes mapeamentos narrativos-descritivos.
Assim, estabelecemos 3 exercícios por meio de 3 regras distintas capazes de interpretar e caracterizar o centro de Diadema. Os exercícios se propunham a elaborar narrativas sobre grupos variados de pessoas nas ruas, a procura de outdoors com derivados do nome Diadema e a suposição da vida noturna do centro por meio de foto colagens.

G24 – Perspectivas de reconexão: a memória como potência transformadora

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Integrantes: Gabriela Sá, Giovanna Aleixo, Juliana Simantob, Lilla Lescher, Luiza Minassian, Nicole Barreto
orientador: Silvio Oksman

O grupo propõe evidenciar a importância da área verde presente no Sítio São Miguel e da Praça Nossa Senhora das Graças para o bairro da Serraria para a história da Serraria e Diadema. Gerando a conectividade da Praça, do Sítio e da malha urbana desconfigurando a situação de ilha da Praça Nossa Senhora das Graças, para exaltar a caminhabilidade e devolver a escala do pedestre.