ETAPA 4: Produto Final
ETAPA 3
ETAPA 2
Reconhecer São Paulo
O Habitar: Indígenas em SP
A partir do entendimento do grupo de “Reconhecer São Paulo”, nosso foco de tema é não ressaltar aquilo que intuitivamente se lembra e se conhece por São Paulo, mas pelo contrário, buscamos trabalhar com grupos e partes da cidade desconhecidos por muitos.
Escolhemos como tema para este EV, os indígenas em São Paulo, e como recorte a sua forma de habitar. Dentre as várias comunidades que vivem na cidade, elegemos três delas: Os Pankararus no Real Parque, os Krukutus em Parelheiros e os Tekoá Piau no Jaraguá.
Todos eles têm formas de habitar o espaço totalmente distintas. Desde a unidade de moradia até o modo em que se relacionam com o entorno e com a população do local. Esse tema é significativo por reconhecer os indígenas como parte integrante de São Paulo, demonstrando a sua forma de habitar com enfoque nas seguintes questões: sua relação com o entorno, a moradia, modo de vida e a relação que estabelecem com a vizinhança.
ETAPA 1
A partir do entendimento do grupo de “Reconhecer São Paulo”, nosso foco nas três propostas de tema é não ressaltar aquilo que intuitivamente se lembra e se conhece por São Paulo, mas pelo contrário, buscamos trabalhar com grupos e partes da cidade desconhecidos por muitos. Com base nisso, escolhemos as seguintes propostas:
Comunidade Indígena Pankararu na favela do Real Parque:
São Paulo é o 4o município no Brasil com maior população indígena, sendo que 91% deles são encontrados na parte urbana da cidade. Os Pankararu vieram de Pernambuco, em busca de uma qualidade de vida melhor e atraídos pela construção civil (inclusive muitos participaram da construção do Estádio do Morumbi) e se instalaram na favela do Real Parque, onde permanecem até os dias de hoje. A ideia seria se aproximar o máximo possível da visão que eles têm de São Paulo e entender como se dá sua relação com a cidade (moradia, locomoção, rotina, influências, reconhecimentos…).
Favela Funchal na Vila Olímpia:
Contrastando com o seu entorno, esta pequena favela se encontra escondida entre edifícios de alto padrão, como por exemplo o Shopping JK Iguatemi, a sede brasileira do banco Santander e condomínios de luxo. Assim, pessoas que vivem no mesmo bairro, a poucos metros de distâncias, têm estilos de vida completamente diferentes. Como os próprios moradores contam a favela foi esquecida pelo poder público e é ignorada pela sociedade. A intenção seria expor essa desigualdade recorrente em São Paulo, a qual configura muitos bairros da cidade. Pensamos que um possível produto final seria um trabalho fotográfico comparando elementos (tais como cômodos, portas, janelas, detalhes e etc.) presentes nas duas realidades.
Refugiados haitianos em Guaianases:
Assim como vários bairros de São Paulo são conhecidas por abrigar imigrantes de diversas regiões do planeta, Guaianases está sendo povoada atualmente por africanos e haitianos. Foragidos de guerras cívicas ou à procura de condições melhores para se viver, eles se instalam no centro da cidade e, devido ao custo imobiliário, acabam por se mudar para esta região periférica, onde o custo de vida é mais baixo e o acesso ao centro é fácil devido à linha de trem. Guaianases que era historicamente conhecida por morada de nordestinos, hoje tem na vinda de haitianos e africanos a abertura de novos comércios com letreiros escritos em inglês, francês e crioulo. Como parte do trabalho, queremos reconhecer esses povos como parte do ciclo de imigração que ocorreu em São Paulo e identificar na arquitetura o impacto que eles causaram à Guaianases.
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