4ª Etapa
Através de estipulações para áreas edificadas multiplicamos áreas construídas, por aquilo que é elevado, por um coeficiente de consumo do concreto, tendo por resultado o volume do material contido no edifício.
Na lógica de análise do 1 + x em que há adição de matéria prima sobre matéria, foi obtida uma busca encaminhada na composição do que realiza as formas positivas da cidade. O x positivo é significado pela matéria em que é composto, logo, é resultado de subtração física – espacial. Finalmente o 1 – x como primeira etapa de matérias. Nesse nível o objeto não é mais um resultado. A maneira que temos essa lógica se explicita no vazio que se torna o x. No vazio que o – x é concretamente modificado – a extração de matéria prima na composição física de cidades.
Concluímos a ultima etapa em ensaios no sistema de significações de transformações humanas obtidas com base na matéria prima – na natureza.
Apresentação
—
Do arquiteto:
“Extração sustenta nossa sociedade, e, ainda que nas últimas décadas tenhamos avançado tecnologicamente, não progredimos o bastante para que diminuíssemos o ritmo. Raramente paramos para pensar sobre a origem dos materiais que compõe o ambiente construído, ou as matérias-primas necessárias às infinitas demandas da atividade humana contemporânea. E assim, à medida que a população mundial se torna a cada dia mais urbana, as paisagens que fornecem essas matérias primas se tornam mais remotas e espacialmente distantes da vista diária, e, uma vez que literalmente essas paisagens desaparecem, podemos pensar nelas como paisagens perdidas.”
Ao propor a intervenção em um sítio de extração, para além de readequar o espaço para um novo uso, busca-se reforçar o genius loci, colocando em evidência uma atmosfera que induza o visitante à reflexão acerca dos impactos causados pela exploração, representada neste caso, pelo contraste entre a escala humana e a monumentalidade do sítio.
fonte:
http://www.archdaily.com.br/br/789981/projeto-vencedor-do-concurso-internacional-carrara-thermal-baths-luiz-eduardo-lupatini
3ª Etapa
PRÉ-EXISTÊNCIA.
A redução dessa palavra é infinita e pode nos levar ao infinito.
Pré-Existência em Arquitetura?
Antes da existência da Arquitetura. Olha para qualquer cidade, São Paulo por exemplo, se você tirar toda a arquitetura, o que sobra?
site
sitío
terreno
lote
solo
chão
terra
terroso
campo
areia
pedra
grama
crosta
SUBTRAÇÃO (in. Subtraction; fr. Soustraction; al. Substraction; it. Sottrazione). A noção de S. lógica foi introduzida por Boole da seguinte maneira: “Se x representa uma classe de objetos, então 1 – x representa a classe contrária ou suplementar de objetos que contém todos os objetos que não estão na classe x”
(Laws of Thought, 1845, cap III, Prop. III, Dover publ., p.48; v. também PIERCE, Coll. Pap., 3, 5, 9, 18, etc.) Na lógica posterior essa noção desapareceu
De um lado temos o 1 – x, o cheio sem algo.
Uma vez que o – x é transportado para o outro lado, ele é +x .
Um x positivo ingressado no mundo das significações.
“Seja qual for sua atividade e profissão, artista ou artesão, o homem transforma a matéria-prima: cores, pedras, metais, palavras. A operação transformadora consiste no seguinte: os materiais deixam o mundo cego da natureza para ingressar no mundo das obras, ou seja, no das significações. O que ocorre, então, com a matérias pedra, empregada pelo homem para esculpir uma estátua e construir uma escada? Embora a pedra da estátua não seja diferente da pedra da escada e ambas refiram a um mesmo sistema de significações (por exemplo: as duas fazem parte de uma igreja medieval), a transformação que a pedra sofreu na escultura é de natureza diversa daquela que a transformou em escada. O que ocorre nas mãos dos prosadores e de poetas pode fazer-nos vislumbrar o sentido dessa diferença.”
O arco e a lira, Octavio Paz
Da Pré-existência em arquitetura ao ato de subtrair.
Iremos explorar as inúmeras significações que podemos adicionar ao 1 – x e ao +1.
Concretizando um pouco mais em termos de matéria prima, iremos explorar o 1 como o
site
sitío
terreno
lote
solo
chão
terra
terroso
campo
areia
pedra
grama
crosta
e suas derivações e significações em 1 – x e +x.
Explorando então as possibilidades de construção e/ou desconstrução da matéria prima em matéria, das formas em que são extraídas, progredimos processualmente em direção ao entendimento de etapas de construções da cidade. Após a compreensão geral do processo tivemos como questionamento quais eram os números de subtração e adição de São Paulo; assim a pergunta: quanto há de concreto em São Paulo?
Para esses dados foi necessário o cruzamento de alguns dados da prefeitura.
Através de estipulações para áreas edificadas multiplicamos áreas construídas, por aquilo que é elevado, por um coeficiente de consumo do concreto, tendo por resultado o volume do material contido no edifício.
A etapa concluída nos mostrou a relação do “positivo” da cidade – a área construída.
Tendo agora valores numéricos criaremos futuramente relações visuais do positivo e negativo da cidade de São Paulo.
2ª Etapa
G14 +/- – apresentação
PRÉ-EXISTÊNCIA.
A redução dessa palavra é infinita e pode nos levar ao infinito.
Pré-Existência em Arquitetura?
Antes da existência da Arquitetura. Olha para qualquer cidade, São Paulo por exemplo, se você tirar toda a arquitetura, o que sobra?
site
sitío
terreno
lote
solo
chão
terra
terroso
campo
areia
pedra
grama
crosta
SUBTRAÇÃO (in. Subtraction; fr. Soustraction; al. Substraction; it. Sottrazione). A noção de S. lógica foi introduzida por Boole da seguinte maneira: “Se x representa uma classe de objetos, então 1 – x representa a classe contrária ou suplementar de objetos que contém todos os objetos que não estão na classe x”
(Laws of Thought, 1845, cap III, Prop. III, Dover publ., p.48; v. também PIERCE, Coll. Pap., 3, 5, 9, 18, etc.) Na lógica posterior essa noção desapareceu
De um lado temos o 1 – x, o cheio sem algo.
Uma vez que o – x é transportado para o outro lado, ele é +x .
Um x positivo ingressado no mundo das significações.
“Seja qual for sua atividade e profissão, artista ou artesão, o homem transforma a matéria-prima: cores, pedras, metais, palavras. A operação transformadora consiste no seguinte: os materiais deixam o mundo cego da natureza para ingressar no mundo das obras, ou seja, no das significações. O que ocorre, então, com a matérias pedra, empregada pelo homem para esculpir uma estátua e construir uma escada? Embora a pedra da estátua não seja diferente da pedra da escada e ambas refiram a um mesmo sistema de significações (por exemplo: as duas fazem parte de uma igreja medieval), a transformação que a pedra sofreu na escultura é de natureza diversa daquela que a transformou em escada. O que ocorre nas mãos dos prosadores e de poetas pode fazer-nos vislumbrar o sentido dessa diferença.”
O arco e a lira, Octavio Paz
1ª Etapa
Da Pré-existência em arquitetura ao ato de subtrair.
Iremos explorar as inúmeras significações que podemos adicionar ao 1 – x e ao +1.
Concretizando um pouco mais em termos de matéria prima, iremos explorar o 1 como o
site
sitío
terreno
lote
solo
chão
terra
terroso
campo
areia
pedra
grama
crosta
e suas derivações e significações em 1 – x e +x.
Explorando então as possibilidades de construção e/ou descontrução da matéria prima em matéria, das formas em que são extraídas, a síntese de processos, tipos diferenciados, composições, fórmulas e o resultado que impactua na paisagem relacionada diretamente à cidade.
A matéria prima se torna por fim uma técnica aplicada pelo homem; ela resulta objetos chamados “1+x”, onde o “x” tem massa e peso.
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