G16 | Habitação Social na Sé

 

Distrito Sé

70 edifícios notificados

19 terrenos notificados

Área distrito Sé: 2,1 km2

Área total edifícios notificados: 0,021 km2

Área total terrenos notificados: 0,016 km2

 

 

 

Entrega 2

O centro da cidade de São Paulo apresenta uma grande quantidade edifícios vazios ou subutilizados e, em contrapartida, ocupações ilegais nos mesmos são crescentes, o que demonstra a demanda por moradias no centro da cidade. Ao mesmo tempo, o conceito de cidade compacta propõe soluções tanto à ocupação desses edifícios quanto à questão dos deslocamentos diários em termos de distância e tempo de trajeto.

A partir disso, esse trabalho visa contribuir para a consolidação dessa proposta, tanto em relação ao edifício quanto aos espaços públicos, como consequência. O objetivo principal dessa pesquisa é o projeto de requalificação de um edifício atualmente em desuso na região do centro de São Paulo a fim de conferir maior qualidade de vida à trabalhadores e usuários dessa região bem como qualidade arquitetônica ao entorno, além de apresentar premissas para que seja possível utilizar edifícios com restrições espaciais e legislativas.

Dados da Secretaria Municipal da Habitação de São Paulo apontam que quase 1,2 milhão (1,118 milhão) de famílias vivem em situação precária. De acordo com a pasta, esse número abrange o déficit habitacional de 358 mil moradias, que consiste na quantidade de novas moradias que precisam ser construídas na cidade, e outras 830 mil famílias que vivem em “assentamentos precários, que precisam de algum tipo de melhoria”.

A falta de habitação atinge mais as famílias de baixa renda – 91% estão no estrato até três salários mínimos. São famílias pouco atendidas pelo setor imobiliário e mesmo programas habitacionais.

O ônus excessivo com aluguel é, por definição, um problema urbano. Está ligado ao encarecimento das habitações nos grandes centros. “O número de habitações contratadas e construídas até hoje pelo programa Minha Casa, Minha Vida atingiu pouco esse grupo nas regiões urbanas”. Em regiões metropolitanas como São Paulo, Rio e Belo Horizonte, a construção desse tipo de habitação não “cabe” no valor do terreno.

É notória a ocupação de imóveis abandonados nas áreas centrais e periféricas das nossas cidades. Se elas existem é porque há por detrás uma omissão do Estado: a falta de uma Política Nacional de Recuperação dos Centros Urbanos com enfoque especial na habitação de interesse social.

A utilização adequada desses espaços e sua destinação para cobrir o déficit habitacional deve ser prioridade, abrigando a população trabalhadora na proximidade de seus empregos, sem afastá-la para periferias desprovidas da infraestrutura adequada, evitando custosos deslocamentos pendulares.

A iniciativa de trazer mais moradores para as áreas centrais justifica-se pelo déficit habitacional aliado aos desgastes causados pelos deslocamentos que levaram a um entendimento da necessidade de se encarar o centro de maneira diferente.  A grande disponibilidade de  transporte  público  coletivo,  quando comparado  às  demais  áreas  da cidade, e a vacância de um número enorme de edifícios estimulou a criação dessas iniciativas que exploram esse potencial subutilizado com o objetivo de trazer novos moradores para essas áreas, aplicando o conceito de cidade compacta, bem como atrair “vida” à alguns desses espaços.

Atualmente, a taxa de vacância da região central é de, aproximadamente, 30%, com vários edifícios degradados e abandonados, gerando a possibilidade de invasões que resultam em habitações precárias e sem as mínimas condições de habitabilidade e salubridade, sem segurança tanto física quanto fisiológica para o usuário e que contribuem para a degradação do espaço urbano. Essa vacância demonstra a possibilidade de reabilitação desses edifícios, otimizado pela infraestrutura existente.

 

Entrega Final

O centro da cidade de São Paulo apresenta uma grande quantidade edifícios vazios ou subutilizados e, em contrapartida, ocupações ilegais nos mesmos são crescentes, o que demonstra a demanda por moradias no centro da cidade. Ao mesmo tempo, o conceito de cidade compacta propõe soluções tanto à ocupação desses edifícios quanto à questão dos deslocamentos diários em termos de distância e tempo de trajeto.

O ônus excessivo com aluguel é, por de nição, um problema urbano. Está ligado ao encarecimento das habitações nos grandes centros. O número de habitações contratadas
e construídas até hoje pelo programa Minha Casa, Minha Vida atingiu pouco esse grupo nas regiões urbanas. Atualmente, a taxa de vacância da região central é de, aproximadamente, 30%, com vários edifícios degradados e abandonados.

A iniciativa de trazer mais moradores para as áreas centrais justi ca-se pelo déficit habitacional aliado aos desgastes causados pelos deslocamentos que levaram a um entendimento da necessidade de se encarar o centro de maneira diferente. A grande disponibilidade de transporte público coletivo, quando comparado às demais áreas da cidade, e a vacância de um número enorme de edifícios estimulou a criação dessas iniciativas que exploram esse potencial subutilizado com o objetivo de trazer novos moradores para essas áreas, aplicando o conceito de cidade compacta, bem como atrair “vida” à alguns desses espaços.