O ESPAÇO DO COTIDIANO | Grupo 17

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Após analisar as feiras livres, o lixo orgânico produzido por elas chamou a atenção. Foi visto que a matéria orgânica produzida é mandada para os lixões e aterros, que são insalubres e prejudiciais para as cidades.  Partindo deste caminho, optou-se por trabalhar com um espaço no qual a matéria orgânica seria reutilizada por meio de compoteiras. O adubo produzido seria utilizado em uma horta comunitária onde aprenderão o plantio e colheita de alimentos, com a participação livre de qualquer pessoa. Por a feira livre ser um espaço já consolidado e de difícil intervenção, e percebendo que qualquer ação prejudicaria a dinâmica do local, foi escolhido trabalhar com os espaços vazios da cidade. O lugar assim escolhido foi devido a sua localização por meio da proximidades de diversas feiras e restaurantes, assim teria uma quantidade maior de matéria orgânica recolhida. Além disso, por estar localizada em uma região com diversidade classes sociais e grande quantidade de moradores de rua, além de fácil acesso. Para integrar essa diversidade, o espaço estimularia a troca cultural.

Além disso, nesse lugar visou-se um espaço sustentável, que além da reutilização da matéria orgânica, pensou –se em um sistema de energia solar e reutilização da água. Para complementar as hortas, foi escolhido como programa um restaurante que utilizaria o alimento produzido na horta, um programa educacional e distribuição de alimentos para moradores de rua.

Portanto, a intervenção se foca em três intenções: sustentabilidade, acessibilidade e gestão comunitária, de modo que esse três interagem em um espaço amplo e permeável.imagem-1imagem-1

G17ev imagem 1Hoje é terça feira. Acordo cedo. Já as 6h da manhã em baixo da minha janela trabalhadores montam as barracas. Desço o elevador e sinto o cheiro de pastel. Vejo as frescas verduras de Dona Maria. Tudo colorido com as frutas da estação. As feiras continuam muito presentes no nosso cotidiano. Os pequenos comerciantes lutam diariamente para competirem com as grandes distribuidoras de alimentos. Os feirantes com sua simpatia conquistam o público do bairro. A rua que todos dias o carro é o seu protagonista, uma vez por semana o papel inverte e a rua passa a ser um passeio para os moradores do bairro por meio de barracas de feirantes.De fato as feiras transformam a rua, e deixam -as mais democráticas. Elas são um pródigo exemplo de tradicional, desde a colonia já se iniciava esse tipo de comércio em São Paulo, mas será que ela está em decadência? Será que as feiras precisarão se reinventar? . Propostas que requalificariam seu uso, reativam o espaço e repensam o destino do lixo, abraçariam mais pessoas para ela. As feiras como buracos negros que atraem e influenciam o seu entorno.ev imagem 2