Lucas Rodriguez | Inaê Negrão | Salomé Gerbi | Jorge Douglas | Ricardo Prado
PRAÇA DA LIBERDADE
FORMA | ATIVIDADES | ACESSIBILIDADE | CONFORTO
FLUXO DE PESSOAS
ATIVIDADE EM FINAIS DE SEMANA ATIVIDADE EM DIAS SEMANAIS
Cobertura Retrátril
Ponto de Ônibus
G20 | O não cotidiano
Momentos e situações que acontecem ocasionalmente mas não fazem parte do seu dia-a-dia. As pessoas normalmente se locomovem entre os lugares sem estarem atentos naquilo que foge do cotidiano, o andar tornou-se pragmático e aquilo que é novo só chama a atenção daqueles que andam despretensiosamente.
Baseados nos estudos de Kevin Lynch apresentados no livro “A imgam da cidade” definimos como se dá a legibilidade da cidade diferenciando a percepção do espaço urbano que acontece entre o cidadão comum e do olhar de um viajante. Aquele que habita a cidade
A locomoção pela cidade depende de clareza para sua identificação, levando em consideração os ambientes na escala urbana de dimensão, tempo e complexidade. Além disso recursos são usados para que seja possível viver na cidade moderna, como mapas, números, nomes, ruas, sinais de trânsito, placas e itinerários; entretanto o reconhecimento da imagem da cidade, como uma linguagem urbana, garante uma locomoção mais fácil e rápida.
Identificar o ambiente pode ser feito através de muitos indicadores: as sensações visuais de cor, forma, movimento ou polarização da luz, além de outros sentidos como o olfato, a audição, o tato, a cinestesia e até mesmo o sentido da gravidade. “Um cenário físico vivo e integrado, capaz de produzir uma imagem bem definida, desempenha também um papel social. Pode fornecer a matéria prima para os símbolos e as reminiscências coletivas da comunicação de grupo. (…) Na verdade, um ambiente característico e legível não oferece apenas segurança, mas também reforça a profundidade e a intensidade potenciais da experiência humana.”
Segundo ele, a construção da imagem da cidade acontece individualmente a partir da familiaridade e do reconhecimento da idade por aspectos comuns de identificação, através dos elementos urbanos presentes. O valor de orientação deve ser suficiente, verdadeiro para que haja atuação do individuo para suas necessidades.
“O mapa, seja ele exato ou não, deve ser bom o suficiente para nos conduzir ao nosso destino. Deve ser suficientemente claro e bem integrado para tornar-se econômico em termos de esforço mental, ser legível. Deve ser seguro e ter indicações suplementares que tornem possíveis ações alternativas.”
Imaginabilidade
É a característica, num objeto físico, que lhe confere uma alta possibilidade de evocar uma imagem forte em qualquer observador dado. É aquela forma, cor ou disposição que facilita a criação de imagens mentais claramente identificadas, poderosamente estruturadas e extremamente uteis do ambiente. Neste sentido, uma cidade altamente imaginável (avidente, legível, acessível) convidaria o olho e o ouvido a uma atenção e participação de maiores.
Quando o observador for sensível e familiarizado, ele poderá absorver novos impactos sensoriais sem a ruptura de sua imagem básica, e cada novo impacto não romperia a ligação com muitos elementos já existentes. Ele seria bem orientado e poderia deslocar-se com facilidade.
Diante desse primeiro estudo, o grupo se interessou pela relação cotidiano e espaço público, e como essa interação acontece. Como objeto de estudo, levantamos algumas situações e eventos de caráter efêmeros no cotidiano urbano de São Paulo. Esse interesse se deu pois são momentos em que se altera diretamente a relação do indivíduo e espaço físico. Nosso objetivo é entender como acontecem essas situações e sua relação com a cidade, para poder entender quando a cidade permite que esses eventos aconteçam espontaneamente.
—————————————————————————————————————————————
SEGUNDA ENTREGA
Nesta segunda etapa do trabalho, resolvemos escolher a Liberdade como local de estudo, tendo como base de metodologia o trabalho de Matthew Carmona, Re-Theorising Contemporary Public Space: A New Narrative and a New Nornative, e Georges Perec, Tentative d’épuisement d’un lieu parisien”.
Tendo como recorte de estudo a Praça da Liberdade e seus arredores imediatos, realizamos varias visitas em campo com o objetivo de compreender a dinâmica do local. Levamos em consideração as relações que dizem respeito ao pedestre, ao sistema viário, ao transporte publico e as possibilidades de permanências. Para que a pesquisa abrangesse a diversidade de situações do cotidiano deste lugar, fizemos visitas que variavam entre dia de semana e finais de semana e também de horários. Isso resultou em uma produção gráfica de mapas, diagramas, vídeo e fotos.
Baseado nos estudos e nas dinâmicas espaciais elencamos potencialidades e pontos de interesse para possíveis intervenções projetuais na próxima etapa de trabalho.
—————————————————————————————————————————————
QUARTA ENTREGA
Você precisa fazer login para comentar.