O desafio era encontrar um assunto que envolvesse o tema de ” Ocupar SP”, sem fugir muito do nosso ambiente de conhecimento da cidade, e com vontade de investigar um boato sobre uma possível ocupação no prédio da atual Escola da Cidade, decidimos então desenvolver um trabalho que revelasse e resgatasse a história desse edifício, seus diversos usos e as mudanças em relação com a rua e consequentemente com a cidade de São Paulo.
Ao longo do processo de entrevistas com pessoas que conheciam a região e que participaram da instalação da faculdade de arquitetura nesse local, descobrimos que o boato não era verdadeiro, porem isso não deixou menos interessante o desenvolvimento desse levantamento histórico.
Percebemos que os diferentes usos do edifício implicava em uma relação totalmente diferente com a rua e que isso influencia em como as pessoas se apropriam do espaço publico. O foco do trabalho passou a ser a relação pública e privada do prédio (principalmente o térreo) nas diferentes etapas de usos que definimos como importantes para a construção da história do prédio.
Para transmitir essa história para os usuários do edifício 65 da Gal. Jardim, mas também para as pessoas que frequentam a região, realizamos a conclusão do trabalho em um formato de exposição, com maquetes e imagens que relatam as mudanças ocorridas no prédio e como isso mudou em relação a rua. Entendemos que além de ser um modo de apresentar o trabalho, a exposição enfatiza o uso do novo térreo da Escola da Cidade, o que estende o espaço publico da cidade para dentro do prédio. Nossa exposição se apresenta para a rua, mas convidando as pessoas a adentrarem para continuarem a ver a exposição e se apropriarem do novo espaço.
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