MPMF_G27 – RUA DA CONSOLAÇÃO

 

Etapa 02

RUA DA CONSOLAÇÃO

 

            

A Consolação é uma rua de contrastes.

Com oito pistas de um fluxo intenso de carros, motos e ônibus e calçadas estreitas, a rua claramente prioriza os automóveis.
O percurso do pedestre chega a ser hostil, com o grande número de muros altos e edificações sem recuo é sentida uma opressão, as calçadas também apresentam várias quebras onde se tropeça, e no canteiro central, que é o único lugar com arborização e sombras constantes é difícil de se caminhar, com uma calçada de 75cm cercada por corredores de ônibus. As travessas de pedestres são poucas e o tempo de sinaleiro aberto para a travessia é curto. O barulho também é alto e constante em todas as horas do dia.

E apesar, ou será que em função, dessa prioridade automotiva e de locomoção veloz (em que o limite de velocidade da via é de 50km/h), as pessoas demonstram seu direito de ser parte da rua, da cidade, com pixações e grafites, encontrados constantemente e em altas quantidades por todo percurso.

Dividimos o percurso em quatro Zonas-Tipo para melhor entender os diferentes usos encontrados, são eles as lojas especializadas de luz, as faculdades, o cemitério, e a praça Roosvelt. E com um mapa da elevação formatamos um esquema gráfico que evidencia todos estes quesitos que resultam na percepção da diversidade da Consolação.

 

 


Etapa 03

RUA DA CONSOLAÇÃO

 

A partir de um ponto de vista comum do grupo sobre a rua da Consolação, a intenção inicial do trabalho era de estudar a via a partir das características que a tornavam opressiva e distante da escala do pedestre. Ao aproximarmos do objeto de estudo, percebemos que essa era uma visão pré-concebida de todas as integrantes que utilizam a rua diariamente apenas como passagem, seja pelo carro ou por ônibus.

À medida em que passamos a frequentar a rua, agora como pedestres, pudemos notar que apesar dos elementos que a tornam desagradável, há também características sutis, que se perdem pelo tamanho e destaque das outras e que constituem uma nova visão da rua da Consolação. Visão essa que não exclui a anterior, mas mostra uma forma discreta de resistência ao barulho dos carros, aos muros altos e ao tamanho reduzido das calçadas.

Assim, com as fotos tiradas das visitas, o grupo pode encontrar diversos pequenos elementos que caracterizam a rua de forma sutil e dividi-los em quatro temas principais que buscar explicar a história e o modo de ocupação da rua: TEMPORALIDADE, RELAÇÃO LOTE-RUA, USOS e CAMINHAR. Com isso, a intenção do grupo é de produzir mapas que quando sobrepostos permitam que se faça uma análise acerca de cada um dos temas principais.

 

 

 

 

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Etapa 04

ESTRADA DE PINHEIROS

 

A intenção inicial do trabalho era de estudar a rua da Consolação a partir da análise das características criam uma imagem de via opressiva e distante da escala do pedestre. No entanto, ao aproximarmo-nos do objeto de estudo, percebemos que essa era uma visão pré-concebida das integrantes do grupo, que utilizam a rua diariamente como passagem, seja pelo carro ou de ônibus.
A metodologia de trabalho foi realizada com diversos mapeamentos a partir de quesitos que chamavam a atenção do grupo no percurso, e da fotografia. E produtos foram criados para representar essa visão subjetiva do grupo que foi contruida com repetição de visitas. Foi necessário um olhar mais apurado sobre a avenida pela qual passamos todos os dias. Para entender a conformação atual da rua, analisamos a consolação a partir de três frentes: histórico, usos e visão do pedestre.

Histórico: Centralizar

A pesquisa histórica foi feita para trazer uma visão mais geral da importância da rua na história de São Paulo. A rua foi desde sua criação uma via de passagem, de burros de carga antes dos automóveis, e até hoje mantem essa característica sendo um importante eixo de ligação centro-oeste, e possuindo diversos estacionamentos além de uma baixa presença de pedestres na rua para a região. A Consolação também se encontrava na periferia da cidade justificando a presença do cemitério, mas com o passar dos anos e a expansão de São Paulo, ela se tornou parte da Região Central. Assim, o mapa proveniente dessa analise, tem como objetivo explicitar o processo que tornou a rua da consolação um eixo da região central de São Paulo .

Usos: Rever

A partir da análise dos edifícios na rua da consolação, percebe-se a grande concentração de estabelecimentos comerciais, muitos deles especializados em lustres na proximidade da Paulista, ou próximos às ruas transversais de grande movimento como Maria Antônia e avenida Paulista. Além disso, é alta a incidência de edifícios comerciais e ainda maior de estacionamentos, reforçando o caráter automobilístico da rua.
Com a repetição de visitas e de um olhar mais apurado por parte do grupo, pode-se perceber a presença de pequenos estabelecimentos comerciais que foram caracterizados pelo grupo como “de exceção”, já que contrastam em tamanho e quantidade com os outros estabelecimentos da rua.

Visão do pedestre: Apuros

Partimos de uma visão preconcebida do percurso, onde se destaca a opressão do pedestre e a preferência da via aos veículos, mas com o aprofundamento da pesquisa com as várias visitas em horários e dias diferentes, e com a repetição de analise pode-se notar diversos elementos que construíam essa identidade da rua. É ao andar que esses elementos ficam claros, como a quantidade de objetos de segurança, as guias rebaixadas que mostram onde há entrada de veículos, as marquises que criam sombra e proteção da chuva, o tempo de travessia onde o pedestre tem que esperar até cinco minutos para atravessar, a iluminação causando conforto ou insegurança, e os pontos de parada que reúnem os pedestres. Assim, após fazer um levantamento de dados, e sobrepô-los é evidenciado a identidade da rua que o grupo desejava destacar. O mapa que traz a luz essas informações tem como objetivo iluminar o olhar mais apurado que o grupo teve sobre a consolação.