PASSAGENS E ATALHOS
O grupo começou com uma discussão da complexidade da dinâmica metropolitana e as relações do cotidiano dos pedestres. Um olhar para à escala humana, do pedestre, e a proposta seria obter soluções que recupere não apenas a caminhabilidade, mas o valor social dos caminhos, passagens ou atalhos.
A noção de passagem como atalho, espaço de transição ou percurso, que pode facilitar os acessos a diferentes equipamentos do espaço urbano. As passagens além de serem espaços articulados da mobilidade que determinam a qualidade do percurso na cidade, tem um grande potencial de ser um espaço público de convívio na falta de praças e parques, já que são roteiro de muitas crianças e jovens que vão às escolas, ou de pessoas que passam para pegar transporte público.
OBJETIVOS DO GRUPO
O objetivo do grupo é repensar as passagens como um espaço mais agradável para a população. Mais do que atalhos pedonais, criar espaços de convivência como local de brincadeira para as crianças, feiras livres, cinema a céu aberto, lugares de repouso. A ideia é usar mobiliários capazes de resolver os problemas de áreas com grande circulação de pessoas, garantindo espaços públicos com maior qualidade ao inserir mobiliários, que possibilitem uma nova relação do percurso realizado todos os dias pelos pedestres. Propiciando acessibilidade, lazer e segurança em áreas até então subutilizadas. O mobiliário urbano funcionaria como um novo artifício nas relações interpessoais num espaço antes sem permanência ou convivência. A intervenção poderia também favorecer a visibilidade de pequenas empresas, dado que este tipo de ação abre precedente para a exploração da publicidade sem muitos custos, apontando um caminho para o custeio da execução e manutenção do novo mobiliário.
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