Com base no intenso envolvimento e na relação construída durante o semestre passado com o movimento da ocupação 9 de Julho da FLM, nasceu a vontade de viabilizar o projeto de uma marcenaria equipada e ativa para os moradores utilizarem livremente. A ideia é que a própria marcenaria se construa com participação direta dos moradores da ocupação e que de lá nasça a possibilidade de se reformar o edifício e gerar fontes de renda. A marcenaria embora ainda esteja em condições primárias já é utilizada pelos moradores e grupos externos – como a eletiva “Praça Aberta” do professor Luis Felipe Abbud, na qual alguns estudantes da Escola da Cidade irão construir o mobiliário para a praça ocupada próxima a Ladeira da Memória, tal eletiva surgiu como um desencadeamento do trabalho realizado no filme: Era o hotel Cambridge. As madeiras que serão utilizadas para a construção desse mobiliário proposto pela eletiva estão guardadas na marcenaria da ocupação e as ferramentas obtidas por meio de doações também serão usadas pelos estudantes. Anteriormente citamos o espaço da marcenaria ainda como primário, isso por que precisamos ainda, até o final desse semestre, terminar as instalações elétricas, solucionar problemas de vedação – como as janelas do edifício e o isolamento acústico da sala – captar recursos para comprar mais ferramentas e materiais para a marceneira.
“A gente quer que o projeto da marcenaria seja um processo participativo. Não queremos construir um espaço, queremos construir um lugar”
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