– + | Grupo 26

1ª EtapaENTREGA_01_HIPÓTESE_G26

2ª Etapa

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Entende-se por tempo econômico, a urgência por respostas e resultados na atmosfera econômica da atualidade, a expansão da tecnologia e a facilidade da troca de informações, o homem que corre contra o tempo, o tempo que urge o homem, que traz o caos as nossas cidades, que influencia e é influenciado por todos os fatores e setores da sociedade, que não pouco, atrapalha e blinda diversos cidadãos de suas qualidades de vida.

Em meio a diversas discussões e hipóteses, o grupo percorreu muitos caminhos, baseados em diferentes questões, como vimos no inicio das investigações, o poder de ativação de uma área degradada que se encontra em grupos específicos, chamados de subculturas, e que em diversos exemplos, como em Rotterdam, serviram de catalizadores urbanos para tal. Por fim, chegamos ao objeto de analise, após identificar as dinâmicas que ali ocorrem e o potencial de reativá-las através de intervenções pontuais no local, que sirvam de catalizadores e tenham força suficiente para nortear as futuras intervenções que ocuparão aquele lugar.

Presente no novo PDE, o CEAGESP, nosso objeto de análise deste EV, está com seus dias contados e muito provavelmente dará lugar para uma extensão da malha urbana da Vila Leopoldina, o que, ao julgar de nosso grupo, pode não ser a melhor estratégia para a vida urbana daquele local, dependendo da maneira que for feita.

Chamou-nos atenção como as dinâmicas que lá estão presentes, agem de forma direta na forma de vida local. A presença dos caminhões na Av. Das Nações Unidas e na Av. Gastão Vidigal, acabam servindo como mais uma barreira afora os muros do CEAGESP, a evolução da tecnologia trouxe outros modos de comprar os produtos que lá se encontram, o grande número de supermercados, mini mercados, pequenos hortifrútis e feiras locais espalhados pela cidade são fatorem importantes e que alteram a logica de funcionalidade e a rentabilidade daquela imensa infraestrutura, que por estar em um bairro em expansão como a Vila Leopoldina, e por haver muita especulação imobiliária em seu entorno e em seu próprio terreno, deve se pensar em outras maneiras de interação da cidade com aquele lugar, que em pouco mais de 5 anos, começou a se mostrar ilógico perante a atualidade.

Em contrapartida, a memória que remete a este local e o potencial que existe em si é algo extraordinário para a cidade de São Paulo. A essência e a identidade ímpar que o CEAGESP adquiriu durante sua existência, as dinâmicas de interação entre as pessoas, o olhar ao desconhecido, a raridade que é uma feira de flores meio a cidade de são Paulo, a riqueza de um espaço amplo como o que proporciona a marquise onde acontecem as feiras de frutas legumes e verduras, o mercado de peixes que rende milhões de reais e fornece peixe fresco todos os dias para os restaurantes da cidade. É inegável o fato de que existe uma alma com um leque de diversidades extremamente exuberantes e exploráveis dentro desse universo a parte que ainda não enxerga e nem tão pouco é vistoCEAGESP_3D_mlp_pequeno_20160402~ CEAGESP_2D_implantação_20160405_final-2 imagem1 copy 10478223284_09ca7dc0e5_o Captura de Tela 2016-04-05 às 11.50.15 copy imagem2 copy imagem3 IMG_6556 copy CEAGESP_IM_base_01_marginal_20160401 CEAGESP_IM_base_02_ceasa_20160401 CEAGESP_IM_base_03_parque_20160401 CEAGESP_IM_base_04_usp_20160401 CEAGESP_IM_base_05_jockey_20160401

 

3ª Etapa

Ao longo do percurso surgiu o objeto de estudo como grande desafio ao grupo. Admitir o CEAGESP como uma área de grande potencial a cidade e desenvolver um projeto para tal, não nos pareceu tarefa comum, mas sim um esforço que requer muita responsabilidade e atenção ao caminhar dos estudos.

Decidiu-se então que para abordar um sítio de tamanha escala e importância para a metrópole seria necessário o desenvolvimento de estratégias de pesquisa. O que é o CEAGESP, quais as características que o definem como equipamento urbano ímpar, quais aspectos serão levados em conta durante o processo, no que iremos transforma-lo e dezenas de outras questões foram levantadas para que então pudéssemos concluir um partido de projeto.

Define-se então, que o sítio de análise deva ser um equipamento que receba a cidade e se atualize de acordo com as necessidades contemporâneas e amarre futuras transformações metropolitanas e na escala de seu entorno, sem perder suas características e potencialidades como equipamento urbano de grande escala.

O próximo passo foi identificar as diferentes escalas presentes no local e assumir a complexa relação dessas com o espaço e o tempo, tornado o estudo um projeto estratégico multiescalar e multidimensional, resultando em três diferentes abordagens:

  • Táticos: Atuam em nível local. São projetos de escala do bairro que respondem a necessidades específicas e podem se adiantar de maneira pontual mas sempreformuladas a partir de umaperspectiva Partem de um trabalho apoiadoeminiciativascomunitárias, estabelecidasa curto prazo a partir de pequenas ações que perseguem metas claras com expectativas realistas.Exemplos: hortascomunitárias, reciclagem de resíduosorgânicos, eliminação de fechamentos, recuperação e reaproximação de zonas verdes, parquesesponjas.

 

  • Articuladores: Atuam a nível zonal e aproveitam as condições do território. Amarram o existente, o tecido urbano e os projetos com a comunidade da área de influencia. Os projetos articuladores facilitam a transformação zonal e os deslocamentos através de meios motorizados, incentivando os caminhos de pedestres em condições seguras e ambientalmente sustentáveis. Exemplos: Redes ambientais de pedestres, parques estação, circuitos de ciclovias, restauração de afluentes dos rios próximos.
  • Estruturantes: Os projetos estruturantes atuam e respondem metas no nível da cidade. São aqueles que funcionam na escala urbana e podem mudar a morfologia e as dinâmicas socio-econômicas atuais, apoiando-se nos projeto sem curso, tanto governamentais como comunitários. Exemplos: Restauração Ecológica, Metrô, Programas para o fortalecimento social, projetos ambientais e de mobilidade.

 

Feito isso, foram elencados componentes de ações tais como: Social, Espacial, Econômico, Ambiental e Mobilidade, que devem ser aplicados sempre levando em conta as seguintes estratégias de ação: Articular, Conectar, Conaturalizar, Construir, Fortalecer, Gestionar, Integrar, Proteger, Reciclar e Regenerar.

A soma dos componentes com as estratégias tende a nos levar aos problemas e questões reais e específicas. A partir desses preceitos começamos a desenhar.

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4ª Etapa

Esse trabalho apresenta duas etapas distintas: a primeira, a formulação de um projeto estratégico para o CEAGESP; a segunda, como se da um primeiro desenho das ações e programas propostos.

Com o tema +- ações em preexistências admitimos o CEASA como uma área de grande potencial para a cidade. Ainda, abordar um sítio de tamanha escala e importância para a metrópole fez com que se tornasse necessário o desenvolvimento de estratégias de pesquisa. O que é o CEAGESP? Quais as características que o definem como equipamento urbano ímpar? Quais aspectos serão levados em conta durante o processo? No que iremos transformá-lo? Define-se então, que o sítio de análise deva ser um equipamento que receba a cidade e se atualize de acordo com necessidades contemporâneas, amarrando futuras transformações metropolitanas e do entorno imediato, sem perder a memória do que foi aquele lugar um dia, assim como sua potencialidade enquanto equipamento urbano de grande escala.

Ao identificar as diferentes escalas presentes no local e a complexa relação dessas com o espaço e o tempo, buscamos criar um projeto estratégico multiescalar e multidimensional, com três diferentes abordagens:

Táticos: Atuam em nível local. São projetos de escala do bairro que respondem a necessidades específicas e podem se adiantar de maneira pontual mas sempre formuladas a partir de uma perspectiva multisetorial. Partem de um trabalho apoiado em iniciativas comunitárias, estabelecidas a curto prazo a partir de pequenas ações que perseguem metas claras com expectativas realistas

Articuladores: Atuam a nível zonal e aproveitam as condições do território. Amarram o existente, o tecido urbanos e os projetos com a comunidade da área de influencia. Os projetos articuladores facilitam a transformação zonal e os deslocamentos através de meios motorizados, incentivando os caminhos de pedestres em condições seguras e ambientalmente sustentáveis.

Estruturantes: Os projetos estruturantes atuam e respondem metas no nível da cidade. São aqueles que funcionam na escala urbana e podem mudar a morfologia e as dinâmicas socio-economicas atuais, apoiando-se nos projetos em curso, tanto governamentais como comunitários.

Com isso, elencamos componentes de ações, tais como: Social, Espacial, Econômico, Ambiental e Mobilidade, que devem ser aplicados sempre levando em consideração as seguintes estratégias de ação: Articular, Conectar, Conaturalizar, Construir, Fortalecer, Gestionar, Integrar, Proteger, Reciclar e Regenerar. Assim, através de diferentes escalas e com a soma dos componentes com as estratégias, conseguimos lidar com problemas e questões reais e específicas, para, consequentemente desenhar o que seria uma primeira ideia de intervenção e proposta de projeto.

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