GRUPO16_ESPAÇOCORPO

_Etapa 01

_lugar: corpo

Demos início ao tema do nosso trabalho a partir da indagação do corpo como a primeira estrutura em que moramos e, a partir dessa discussão, chegamos ao ponto de perceber a própria arquitetura como extensão de nossos corpos. Uma das maiores discussões se dava na tentativa de entender o que era o Sagrado para cada um, em diferentes etnias e religiões. Chegamos, portanto, com a ajuda de intensas pesquisas principalmente sobre religião, na conclusão de que o “espaço corpo” era o principal sagrado para todos, majoritariamente. Desse modo, dentro de nossos debates partidos de diversas leituras, sentimos a necessidade de (re)criar um vocabulário dando os significados que eram recorrentes e entendidos comumente por todos os integrantes do grupo.

 

Dentro dessa “conceituação” a discussão se tornou mais clara, porém, ainda tínhamos o desafio de passar para aqueles que não estavam habituados a esse tema. Buscamos entender as diversas relações entre a arquitetura criada e a arquitetura experienciada através do entendimento criado por nós a partir do glossário e, também, através de Juhani Pallasmaa e outras diversas bibliografias. Porém, esse autor, por sua vez, cita que as edificações sem o corpo e as atividades, experiências e lembranças que produzem no meio, não tem qualquer significado.

Desse modo, adicionamos às nossas indagações o questionamento sobre a influência do espaço no corpo. Ou talvez, sobre a influência do corpo no espaço. Buscamos então, não mais nos abstermos somente ao campo teórico, expandindo para o campo de ação. Nossa primeira experiência foi a prática da Ratha Ioga no Centro de São Paulo. Uma prática de tamanha calmaria e contato interno com o corpo em um meio tão caótico como o que se insere. Fomos em busca de entender algumas dessas relações e, percebemos, como o próprio espaço, somado ao som, ao olfato e a concentração, modificam totalmente a sua percepção sobre si e sobre o meio em que está em determinado momento.

Através dessa constante busca e do entendimento da equipe, concordamos que a principal intenção dessas pesquisas nos diferentes campos os quais abordamos, discussões e breves experiências resultaria na tentativa de dissolver o corpo no espaço, criando, como uma das saídas, uma espécie de espaços que nos fariam entender essa relação direta a qual estamos nos aventurando.

corpo no espaço - corpoespaço

Na necessidade da escolha de uma materialidade para trabalhar e executar nossas experiências, percebemos que a melhor escolha seria algo que tivesse uma resposta eficiente e rápida diante do nosso principal material: o corpo. Sendo assim, elegemos o tecido por essa qualidade e eficiência a qual procuramos, somado à luz, que apesar de não ser um material, tem a alta capacidade de criar ambientes e reproduzir movimentos através das sombras. A partir de algumas experiências em determinadas escalas que iremos eleger, partiremos para uma proposta final que sintetize todas as conclusões do grupo.

 

 

_Etapa 02

_espaço-corpo

Na constante busca de entender o sagrado de cada um, encontramos o corpo como maioria e passamos a pesquisar e entender suas diretas relações com o espaço, ou mais especificamente com a arquitetura. Desse modo, passamos e perceber e de fato enxergar a arquitetura como uma extensão do corpo. Surge aí um modo de pensar.

_modos de pensar

Nessa vasta e intensa pesquisa, inicialmente procuramos entender o corpo como uma estrutura primária e independente da arquitetura. Essa, então, surge como a primeira morada do astral, ou seja, o primeiro espaço que o corpo astral tem contato e utiliza como morada. Desse modo, percebemos a arquitetura como a nossa segunda estrutura, por mais que de maneira menor, totalmente essencial para a vida humana.

Ao relacionarmos essas duas estruturas, o corpo e a arquitetura, passamos a ver uma relação de ambivalência, de modo que ambas as estruturas se beneficiam: a arquitetura não existe sem o ser humano e, dentro dos nossos instintos, o ser humano não existe sem a arquitetura. Porém, ainda nos indagamos dentro dessa relação, se é o espaço que molda o ser humano ou se o ser humano quem molda o espaço.

Na busca desse entendimento, elegendo o corpo como um modo de pensar o espaço, percebemos a necessidade de experimentos em diferentes escalas para que pudéssemos nos aproximar e melhor entender as relações entre corpo e espaço, na busca de finalmente criarmos um meio em que o corpo e o espaço se difundam. Elegemos, assim, o tecido como principal materialidade para esses testes/experimentos pela sua alta eficiência para respostas de movimentos corpóreos e também a luz, partindo da ideia de que também é um componente capaz de criar ambientes e dar uma resposta, mesmo que bidimensional, ao movimento. Surge aí, portanto, a necessidade de traduzir essa materialidade do tecido e da luz para criar novos espaços.

_modos de fazer

Para sanarmos todas as nossas inquietações diante das relações entre o corpo e o espaço, somado à busca de uma intervenção final que sintetize as nossas pesquisas e discussões, partimos da materialidade tecido e luz para promovermos experimentos que nos auxilie em nosso entendimento e conclusão. Elegemos escalas, espaços e estruturas que testassem e procurassem nos dar respostas sobre o que entendemos até o momento.

As escalas são, portanto, a do corpo individual, a do corpo conjunto, a do corpo ambiente, a do corpo em movimento e a do corpo luz, em diferentes espaços públicos que nos permitisse concluir em termos gerais, afim de que atingisse diferentes pessoas de diferentes regiões, crenças e classes sociais.

Serão os seguintes cinco experimentos:

1. Corpo individual: entender como essa estrutura primária gera e modifica a espacialidade que está inserida

Experimento: Rede

Material: rede + mosqueteiro

Local: Escola da Cidade

Período: 1 dia + 1 noite

Buscamos entender, nesse experimento, a relação do corpo individual com o espaço em que está inserido, através da relação individual carregada de experiências e vivendo em diferentes contextos. Procuramos trazer a sensação de isolamento a partir de uma estrutura simples promovida por tecido (rede + mosqueteiro) que, ao mesmo tempo que trouxesse uma sensação de isolamento, promovendo uma percepção individual e uma espécie de relaxamento – dependendo do momento de cada usuário – mantivesse o contato com o entorno, ou seja, o meio inserido. O espaço é promovido pela junção entre rede e mosqueteiro e a luz, por mais que valorizada mais ao anoitecer, ajuda a configurar e trazer a sensação de um espaço.

A Escola da Cidade foi um local ideal uma vez que procuramos um dia em que tivesse movimento tanto de dia quanto de noite, elegemos então a data de véspera de entrega de Projeto de Arquitetura em diferentes anos. Desse modo, pudemos perceber um movimento em nosso experimento em diferentes momentos do dia e ainda assim pudemos mantiver o controle do que estava acontecendo. Filmamos com uma câmera escondida e registramos através de fotos.

link vídeo experimento 01: https://www.youtube.com/watch?v=PVSW7AjvS24

2. Corpo conjunto: entender as modificações entre estruturas primárias e as espacialidades resultantes

Local: Praça Roosevelt

Experimento: Gangorra

Período: 1 dia + 1 noite

Nesse experimento, promoveremos uma estrutura tencionada por um único tecido que conforme uma espécie de jogo de “gangorra” ou “balança”. Estudaremos a relação entre dois corpos e suas conexões através dessa estrutura que permitirá que uma pessoa sente somente quando outra estiver sentada, em uma busca constante por equilíbrio.

Elegemos o local pelo seu intenso fluxo e pela disponibilidade de estrutura já existente para realizarmos o nosso experimento.

3. Corpo ambiente: atuação dos corpos gerando novas ambiências e confirmando essa estrutura como espaço a priori

Local: Largo da Batata

Experimento: Ambiente

Período: 1 dia

Através de dois vastos tecidos tencionados entre quatro postes, um em uma altura de 1,50m e outro quase tocando o chão, partiremos na tentativa de conformar um espaço que convide o indivíduo a entrar e, através do seu próprio corpo, conformar novos espaços por entre esses dois tecidos, tencionando os para cima e para baixo.

O local foi elegido também pelo seu intenso fluxo e pela disponibilidade de estrutura para a execução do experimento.

 

4. Corpo movimento: entender como o movimento dos corpos geram uma nova relação com o espaço

Local: Praça Rotary

Experimento: Emaranhado

Período: 1 dia

Na tentativa de entender o corpo individual em uma escala que abranja outros corpos e na busca de induzir movimentos em que nossos corpos não estejam habituados, utilizaremos o tecido para promover um emaranhado contínuo com essa estrutura, entre um início e um final, para que o corpo saia de um ponto e, a partir de movimentos inusitados, atinja outro.

Esse experimento será realizado em um “trepa-trepa” da praça Rotary, trazendo – também – um aspecto mais lúdico, mas que não exclua outras faixas etárias. O local foi elegido devido ao fluxo e as aglomerações naquela área da praça por essas diferentes faixas etárias.

5. Corpo luz: busca de uma relação imagética ligada ao lúdico e o astral

Local: Elevado Costa e Silva

Experimento: Teatro de Sombras

Período: 1 noite

Utilizando a maior área de tecido do experimento, o qual também será reutilizado pelos experimentos anteriores, iremos tencionar o tecido entre dois postes através do auxílio de um cabo de aço, reduzindo assim a área de tecido necessária. Promoveremos nesse, junto com uma forte iluminação, no tecido tencionado entre os dois postes, um teatro de sombras. Desse modo, os passantes daquela área terão uma maior percepção, também em escala, dos seus corpos em movimento projetados naquelas grandes “telas”.

O experimento será realizado nessa área devido a transição de pessoas e pela disponibilidade de estrutura ali presente.

Pretendemos finalizar esses experimentos afim de apresentá-los através de relatos dos usuários, de vídeos e fotos e, finalmente, concluirmos em uma grande e final intervenção que sintetize todas as conclusões e reflexões acerca do tema trabalhado durante o semestre.

 

_Etapa 03

_espaço e corpo

O que significa entender o corpo como estrutura primária e dependente da arquitetura?

A arquitetura é a nossa segunda estrutura, até onde a relação entre essas estruturas pode chegar?

O que compõe essas estruturas?

Como esses componentes influenciam e reagem ao espaço criado?

Como traduzir a materialidade do tecido, que mostra de imediato as reações de relação entre as estruturas, para a espacialidade?

Na tentativa de sanar essas questões presente desde o início de nossas discussão, continuamos em nossa densa e constante busca pelo entendimento do corpo astral, corpo material, da intuição, do sagrado e do espaço do modo como entendemos, para, enfim, entendermos a arquitetura.

Nessa etapa, as nossas pesquisas e convicções passam das discussões e do papel para a materialização: executamos as prévias intervenções experimentais afim de compreender concretamente esses fenômenos e responder as perguntas geradas para que, por fim, possamos captar além da essência de cada elemento e a relação inseparável entre os mesmos afim de que, posteriormente, passemos todas essas pesquisas – feitas tanto in loco quanto de maneira acadêmica – e conhecimento acumulado adiante. Nessas experiências passamos pelas diferentes escalas elencadas anteriormente: o corpo individual, o corpo conjunto, o corpo ambiente, o corpo movimento e o corpo luz. Desse modo, entendemos todos esses aspectos a partir de suas divisões, ou seja, executando intervenções separadamente.

(legenda: croquis das intenções das intervenções_corpo individual: “rede”; corpo conjunto: “gangorra”; corpo ambiente: “cabana”; corpo movimento: “emaranhado”; corpo luz: “teatro de sombras”)

1. Corpo individual (intervenção refeita): A primeira, o corpo individual, ocorrida no Centro Acadêmico da Escola da Cidade, colocamos uma rede entre duas árvores e a envolvemos com um tecido azul e criamos uma abertura no topo desse tecido, estruturando-o a partir de um bambolê.

Buscávamos o entendimento das relações de um corpo único e individualmente colocado em um ambiente com muito uso, na tentativa de que, a partir do tecido separando o meio coletivo do individual e com sua abertura zenital trouxesse a sensação do encontro do corpo material com o astral, como uma experiência de retrospecção em meio ao caos. Procuramos, também, entender como essa estrutura primária gera e modifica a espacialidade que está inserida. Concluímos com essa pesquisa e experimento que, sim, o indivíduo é capaz de se sentir sozinho em um meio coletivo a partir de uma estrutura como essa, de modo que o azul do tecido unido à abertura superior e o descanso da rede trouxe a sensação de tranquilidade e introspecção. Constatamos também que a própria estrutura do corpo, colocada nesse meio, foi capaz de se tornar um obstáculo, se tornando assim, parte do espaço.

https://www.youtube.com/watch?v=80jDAnHF3cI&feature=youtu.be – vídeo intervenção 01

02. Corpo Conjunto: Utilizando o mesmo tecido azul do primeiro experimento, graças à estrutura preexistente encontrada na Praça Roosevelt, pudemos executar a intervenção do corpo conjunto,buscando entender as modificações entre estruturas primárias e as espacialidades resultantes.

A partir de um único tecido transpassado por entre as vigas do pergolado existente na praça, criamos uma espécie de balança a qual também servia de balanço.

Ali, não era possível sentar individualmente, fazendo-se necessário o acompanhamento de outro corpo para participar da intervenção. Essa, por sua vez, também atingiu as nossas expectativas, sendo muito aderida pelos passantes do local que foram capazes de entender o contrapeso proposto pela intervenção.

https://www.youtube.com/watch?v=OAg1Alxaqps&feature=youtu.be – vídeo intervenção 02

03. Corpo Ambiente:

No intuito de buscar a difusão do corpo material com o ambiente, criamos um novo espaço a partir de dois pedaços de tecido colocado entre quatro postes no Largo da Batata: um tecido um pouco acima do nível do chão e outro colocado a 1,60m.

Nessa experiência, o corpo ao adentrar esse ambiente se tornava o próprio conformador de um novo espaço dado por esses dois tecidos, sendo a atuação dos corpos confirmando essa estrutura como espaço a priori.

https://www.youtube.com/watch?v=F2hGmcDgA6w&feature=youtu.be – vídeo intervenção 03

04. Corpo Movimento: No Parque da Aclimação executamos a experiência do corpo em movimento. Anteriormente, seria feita na Praça Rotary que, por motivos de estrutura e uso, optamos modificar o local e o transferir para o parque em questão.

Em uma estrutura preexistente encontrado noparquinho infantil – possivelmente de um antigo balanço -, prendemos as extremidades do tecido nessa estrutura e o transpassamos por dentro criando uma espécie de emaranhado, o que fez com que as pessoas realizassem movimentos não usuais ao passar por essa teia, entendendo como o movimento dos corpos gera uma nova relação com o espaço.

O tecido bastante colorido, somado ao local da intervenção trouxe um tom bastante lúdico, fazendo com que os usuários fossem exclusivamente as crianças.

https://www.youtube.com/watch?v=OIiSPp6cZT4&feature=youtu.be – vídeo intervenção 04

05. Corpo Luz:

A última experiência prevista se daria pelo entendimento do corpo em relação à luz, buscando uma relação imagética ligada ao lúdico e ao astral no Minhocão, porém, devido ao tamanho da intervenção e ao número de pessoas presentes no grupo, a intervenção não pôde ser executada devido a impossibilidade da montagem. Felizmente, essa dificuldade não interferirá no desenvolvimento posterior que resultará no produto final.

Os experimentos executados nessas diferentes escalas, tendo o tecido como elemento principal, acarretaram na conclusão de todas as nossas pesquisas anteriores e, a partir de agora, nos levará a um caminho de conclusão de todos esses entendimentos, chegando, enfim, no produto final e, finalmente, na conclusão em relação ao CORPOESPAÇO.

 

 

_Etapa 04

_luz

_permanência e percurso

Desde o início do trabalho, pesquisamos sobre as relações do corpo com o espaço e o sagrado de cada um, relacionando a elementos que remetiam a conceitos conectados a essa perspectiva, como a luz. O tecido era, portanto, o material escolhido pela sua característica plástica de se deformar conforme o movimento de um corpo, imediatamente.

Após a conclusão das intervenções realizadas na etapa anterior com o tecido, o grupo discutiu e percebeu que o material escolhido, disposto de acordo com cada intervenção, culminava na relação do espaço com o corpo em estado de permanência, não de modo que o corpo estivesse imóvel, mas o estar era o que o caracterizava.

Desse modo, retomando os elementos estudados, resgatamos a luz para buscar uma intervenção que agora caracterizasse o aspecto de deslocamento a partir de um percurso: o percurso seria realizado a partir de pontos de luz, inicialmente pensados por bastões de luz, colocados em pontos específicos da cidade que, ao cidadão chegar nesse primeiro ponto de luz, fosse capaz de enxergar o próximo ponto desse percurso que, ao chegar no mesmo, veria o próximo e assim sucessivamente. De certa maneira, utilizando como referência a proposta da Deriva, posta pelo grupo Internacional Situacionista na década de 1960, pensamos em um modo de andar e perceber a cidade.

legenda: fotomontagem – pontos de luz no percurso

 

Decidimos, portanto, que o percurso realizado seria a conexão do Largo do Arouche com a Praça da República a partir de um elemento que contivesse a luz. Ao pensarmos a execução, percebemos a inviabilidade de bastonetes de luz e começamos a imaginar pequenos balões que, estrategicamente posicionados, demarcaria a conexão e o percurso. Esses balões seriam feitos de papel e com uma estrutura de arame, flutuaria com a ajuda do fogo proveniente de uma vela ali inserida.

legenda: dobradura para montagem do balão

 

legenda: modo como deveria se comportar o balão

Porém, com esse método, não conseguimos fazer com que nenhum balão de papel fosse capaz de “voar”.

Colocada essa dificuldade, decidimos substituir o balão por uma bexiga amarela com gás hélio e uma pequena luz de led no seu interior. A bexiga amarela já remetia ao elemento que buscávamos utilizar, a luz, mas ainda assim colocamos, de fato, uma luz dentro.

legenda: execução – luz + gás hélio

legenda: modo como deveria se comportar a bexiga

O método foi realizado com muita eficácia, porém, devido ao tempo fechado e com muitos ventos, as bexigas estouraram rapidamente, demarcando um curto percurso somente dentro da Praça da República, ligando a rua e o metrô. Mas mesmo assim, houve interação do usuário com a intervenção e, sendo assim, aquele elemento ali disposto serviu sua função de demarcar um percurso.

legenda: visão do percurso

legenda: modo como as bexigas se comportaram devido ao mau tempo

legenda: interação do usuário com a intervenção

Nesse trabalho, portanto, trabalhamos o corpo em relação ao espaço – e o espaço em relação ao corpo – como o “modo de pensar”, a partir de diversas pesquisas e discussões, enquanto o “modo de fazer” foi retratado pelas intervenções que realizamos em busca do que pesquisávamos naquele período.

Percebemos, com tudo isso, que essa vasta pesquisa pode caminhar sem que tenha um final determinado, mas que sirva como diferentes modos de experienciar espaços criados e, finalmente, também a cidade, como a partir de um percurso com a luz. É uma pesquisa que pode ser – quase que – infinitamente continuada.