TEMPO LIVRE – G31

ETAPA 1

ETAPA 03

A visita da área, tanto de transporte público quanto particular, bem como a visita nos equipamentos públicos já existentes, possibilitou-nos verificar uma região composta por áreas estanques, desconexas, como uma colcha de retalhos. A intervenção dá-se partir do desejo de integrá-las, criando novas relações e logo, os entre-espaços e entre-tempos, que é a estratégia que entendemos para oferecer respostas ao tema Tempo Livre no Campo Limpo.
Romper a relação público-privada de ocupação dos lotes, da lógica da caixa fechada, considerar os interstícios dos lotes, que criam malhas transversais e diagonais, e não mais apenas ortogonais; privilegiar o pedestre e por ele, a utilização de transportes públicos e alternativos; oferecer novas visadas da região, caracterizada pela geografia acidentada, a partir de mirantes fazem parte do objetivos do projeto.
O projeto se propõe de qualificar o espaço público com o alargamento das vias, com paisagismo; criar relação do dentro-fora a partir espaços externos; enaltecer a presença da água, uma vez presente apenas pelo córrego, potencial denegrido; amortizar relações de transposições para o pedestre, devido diferenças de cotas ou cicatrizes da cidade, como a linha aérea de metrô, os topos de morro, córrego retificado; foram preocupações urbanas deste trabalho.
A imagem metafórica dos retalhos desta colcha são gradativamente sendo substituídos por uma trama, intercruzada de fios que inter-relacionam os elementos arquitetônicos constituintes neste recorte escolhido no bairro, tornando-se permeáveis em um sentido mais amplo.
A rua do Sesc, escolhida como eixo conector deste recorte, entrelaça equipamentos já existentes, conferindo-lhes programa e caráteres novos, embuídos da intenção de tornar estes espaços mais acolhedores e gentis ao usuário, morador, turista, trabalhador da região, potencializandos-o ainda mais, e tornando-os um polo integrador de cultura, lazer, serviços.

Deixe um comentário