SUB 2073
O trabalho consiste em um espaço de exposições e artes sensoriais, um lugar que possa receber todos os tipos de obras possíveis, com maior flexibilidade, onde o local de exposições se comunicasse com a vida pulsante da Avenida Paulista. Assumimos as entradas nas laterais da galeria, através de rampas e escadas, todas interligadas por uma passarela que percorre a galeria longitudinalmente, possibilitando outro ângulo de visão de quem está no subsolo 2. Sendo essa passarela a continuação da calçada, convidativa o suficiente para atrair o grande público para o submundo.
Uma outra preocupação nossa além de conectar a galeria á Paulista, foi a de não perder aberturas que possibilitassem a entrada de luz solar. Com o objetivo de não desperdiçar espaço útil conjugamos as entradas ás aberturas, ao rebaixarmos os canteiros já existentes. Abaixo desses canteiros localizam-se nossas caixas estruturais, com banheiros, administração, salas de acervo e área técnica.
é importante citar que além das duas aberturas principais na calçada, o acesso também é possível pela rampa e pelos elevadores do próprio Conjunto Nacional. Já para quem está na passarela é possível acessar o subsolo 2 por escadas localizadas no meio do percurso ou pela rampa, que possuí aberturas para as lojas no térreo.
Dessa forma criamos uma nova experiência de vivenciar a cidade, ao transformar o uso de um local já existente.
1ª Etapa
O objetivo do trabalho é propor uma nova relação visual entre o usuário e a cidade. Através de elementos ocultos, sendo eles ocasionados pela ação do homem ou pela falta de interação com a cidade, buscamos resgatar essa relação de proximidade e pertencimento criando uma nova linguagem de informação.
2ª Etapa
“Sensações visuais, táteis, olfativas e auditivas constituem a parte visceral da apreensão da arquitetura, um veículo que se distingue por sua presença tridimensional.”
Kate Nesbitt
Uma nova agenda para a arquitetura
Durante todo o processo de discussão do que pode ser entendido como objeto de análise, surge a subtração enquanto crítica aos excessos da cidade e a ressignificação dos espaços através da apropriação, explorando os potenciais de uso.
A interação com o meio é o que conforma o uso da cidade. Atualmente podem-se observar as consequências que essa relação nos traz, quando, cada vez mais se valoriza a ocupação desenfreada do espaço e se rejeita as construções já existentes. Abandonadas ou inutilizadas possuem um potencial de uso que é desperdiçado.
A ocupação desenfreada da cidade tem como consequência a segregação dos espaços, evidenciando o privado e negando o público.
” Existe uma propensão em definir arquitetura como uma construção de volumes que conformam um espaço positivo. Todavia, sob a terra, ela se define como a ausência de matéria, recortando espaços, transformando o sólido em vazio e a escuridão em luz.”
Enk te Winke
3ª Etapa
O trabalho evoluiu para um espaço de exposição de artes sensoriais, a idéia é projetar um lugar que possa receber todos os tipos de obras possíveis, com maior flexibilidade.
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