Se a ideologia do capital tem o individualismo como pressuposto, são poucas as vezes em que atitudes solidárias se encontram nesse contexto. Porém elas permanecem existindo, principalmente em espaços defasados da presença do Estado e do capital. Mapear essas relações evoca um senso coletivo, que aparece majoritariamente por necessidade, mas que também revela dinâmicas de troca que não incluem uma moeda. Compreender essa teia de relações solidarias como estruturantes de uma comunidade, pode indicar possibilidades de transformação em outros contextos.