Marina Lickel
Paula Hermann
Victoria Sestini
Etapa 02
Ao nos questionarmos sobre diferentes formas de se pensar e fazer, e partindo do nosso ponto comum – o centro de São Paulo – foi rápida a associação com os imigrantes – que vem chegando cada vez mais desde 2010 no pais. Eles ocupam a cidade, o centro e nos mostram outra forma de usar os espaços públicos, a arquitetura pré-existente, o comércio e entender a ideia de social, e seu papel perante ele.
Segundo o IBGE de 2015 o número de imigrantes no país era:
haitianos (14.535)
bolivianos (12.465)
colombianos (7.653)
chineses (5.798)
portugueses (4.861)
Escolhendo como escopo os Haitianos, estudamos um pouco da história de seu pais, principalmente a última década, o terremoto que os fez (além de outros fatores) procurar refúgio no Brasil, e como se deu essa chegada, estabelecimento e apropriação.
A entrada massiva no país se deu de 2010 a 1014, em 2015 a crise econômica brasileira dificulta a busca por emprego. A crise, somada ao fato – inegável – de que o Brasil é, até hoje, um pais racista, torna a procura por trabalho quase impossível, e muitos haitianos saem do país ou migram para outras cidades a procura de emprego.
Começa então nossa longa busca por eles na cidade de São Paulo, passando por centros de colhimento e irmandades que se dispuseram a ajudar nessa chegada.
Como objetivo buscamos construir um livro, retratando sua apropriação desse espaço urbano, suas experiências e passagens pela cidade; nosso método séria coletar essas experiências através de entrevistas, fotos e desenhos.
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