ENTREGA FINAL
Durante a primeira etapa de trabalho procuramos entender o significado do tema Eventualidade na Arquitetura. Através de muitas discussões compreendemos eventualidade como sinônimo de algo que nos remete a percepção do território sem ser fixo. Nada mais eventual do que eventos efêmeros, e seu grande alcance de ocupar e transformar o espaço trazendo consequências permanentes que extrapolam a questão temporal.
Visto isso relacionamos a eventualidade com o Efeito Borboleta, que seria a proposição de estratégias conjuntas para solução de problemas com efeito em cadeia. Além disso a questão temporal é vinculada quando superamos o território/espaço e vemos as diferentes formas de ocupação de locais diferentes no mesmo espaço tempo, ocupações simultâneas com diferentes experiências sensoriais.
Importante ressaltar que a arte e a arquitetura efêmera são conectadas porque acreditamos que elas conseguem em conjunto transformar o uso, fluxo e assim o local físico de forma que beneficie não só um grupo, mas sim todos, rompendo a grande lacuna entre privilégios e barreiras sociais que a cidade cria através da sua ocupação mal pensada.
Dessa maneira os movimentos políticos e sociais da teatralidade em São Paulo nos chamaram a atenção, principalmente das companhias Vertigem, Mundana e Mungunzá. Em que pensam de forma diferenciada em como partes depreciadas da cidade podem ser ocupadas e evidenciadas em suas histórias contadas.
Assim mapeamos de forma abstrata todas as áreas em que essas companhias fizeram suas apresentações, relacionando-as entre si através de temas em que pudessem ser intersecionados. Também buscamos mapear locais que atualmente não tem uso, porém possuem potencial gigantesco, como postos de gasolina.
Na segunda etapa do trabalho decidimos explorar as potencialidades do terreno tendo em vista uma estrutura parasita que faz parte do espaço. Escolhemos o tapume como elemento desenvolvedor do mobiliário proposto. A chapa de maderite se desdobra em outras chapas que formam um assento. O assento auxilia na ocupação do espaço pelos espectadores e se transforma também em estruturas acústicas que melhoram a infraestrutura do local.
Visto as necessidades do local, entendemos que não era necessário a construção de um mobiliário robusto, como o apresentado anteriormente, para que houvesse a ocupação dinâmica que queremos que aconteça. E sim, concluímos que o vazio é o grande potencializador e pode ser usado a favor do aproveitamento da construção e possíveis ocupações.
Dentre as diferentes possibilidades de ocupação num terreno com edifício já consolidado, buscamos por fim, explorar a simplicidade cenográfica que torna a pluralidade ocupacional e experimental do uso do espaço o objetivo a ser alcançado nesse projeto eventual.
Portanto propomos 3 materialidades diferentes que possibilitam a utilização do local de forma lúdica e confortável. A primeira materialidade é o módulo de andaime, que possibilita a elevação das pessoas em até 1m do chão, podendo ter maior visibilidade da área e tendo uma conformação que se desdobra em outros apoios como um banco de 50 cm do chão. A segunda materialidade proposta é o tecido, que tem como principal objetivo criar fluidez e limites. A terceira materialidade o tapume, como apoio para o andaime nas diferentes concepções das necessidades da escala humana.
Analisando o terreno da nossa intervenção, o posto de gasolina, conseguimos ver que existem 3 setores distintos que conformam e convidam o público a interagir de 3 formas diferentes, como a permanência, o movimento e a reclusão. Só sendo possível devido à disposição do terreno, que é de esquina de 2 ruas de grande movimento a R. Martim Francisco e Jaguaribe.
SEGUNDA ENTREGA
Na segunda etapa do trabalho decidimos explorar as potencialidades de terreno tendo em vista uma estrutura parasita que faz parte do espaço. Escolhemos o tapume como elemento desenvolvidor do mobiliário proposto. A chapa de maderite se desdobra em outras chapas que formam um assento. O assento auxilia na ocupação do espaço pelos espectadores e se transforma tambem em estruturas acusticas que melhoram a infra estrutura do local.
PRIMEIRA ENTREGA
Nessa primeira etapa de trabalho procuramos entender o significado do tema
Eventualidade na Arquitetura. Através de muitas discussões compreendemos eventualidade
como sinônimo de algo que nos remete a percepção do território sem ser fixo. Nada mais
eventual do que eventos efêmeros, e seu grande alcance de ocupar e transformar o espaço
trazendo consequências permanentes que extrapolam a questão temporal.
Visto isso relacionamos a eventualidade com o Efeito Borboleta, que seria a proposição
de estratégias conjuntas para solução de problemas com efeito em cadeia. Além disso a questão
temporal é vinculada quando superamos o território/espaço e vemos as diferentes formas de
ocupação de locais diferentes no mesmo espaço tempo, ocupações simultâneas com diferentes
experiências sensoriais.
Importante ressaltar que a arte e a arquitetura efêmera são conectadas porque
acreditamos que elas conseguem em conjunto transformar o uso, fluxo e assim o local físico de
forma que beneficie não só um grupo, mas sim todos, rompendo a grande lacuna entre
privilégios e barreiras sociais que a cidade cria através da sua ocupação mal pensada.
Dessa maneira os movimentos políticos e sociais da teatralidade em São Paulo nos
chamaram a atenção, principalmente das companhias Vertigem, Mundana e Mungunzá. Em que
pensam de forma diferenciada em como partes depreciadas da cidade podem ser ocupadas e
evidenciadas em suas histórias contadas.
Assim mapeamos de forma abstrata todas as áreas em que essas companhias fizeram
suas apresentações, relacionando-as entre si através de temas em que pudessem ser
intersecionados. Também buscamos mapear locais que atualmente não tem uso, porém
possuem potencial gigantesco, como postos de gasolina.
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