G18_ESPAÇOS RESIDUAIS EM SÃO PAULO

A ideia proposta nasce com o objetivo de repensar os espaços urbanos dentro do pensamento da escala humana através de um método que pode ser generalizado e ampliado para diferentes contextos.

Hoje em dia as metrópoles são dimensões cada vez mais alienantes, onde milhões de pessoas se adaptam, correm e perdem o controle de quanta atenção é dada para a experiência da cidade em si. Em São Paulo é tomado como referência uma megacidade que compartilha desses problemas, tais como espaços residuais desprovidos de identidades, tamanhos e funções.

Cidades capitalistas cresceram ao redor de acordos com princípios econômicos de máxima eficiência e consumo. Portanto, o ambiente construído também está envolvido em tal cadeia, onde construímos algo que tem o potencial para ser substituído.

O fenômeno do excesso na cidade moderna pode ser entendido como desperdício de espaço, desperdício de áreas públicas e desperdício de materiais descartados; esse é o resultado de ações passivas e da sobreposição de diferentes funções da cidade sem uma ordem clara de importância.

Os espaços residuais urbanos são um componente importante no ambiente construído, ainda sem uma definição clara.

O principal esforço do trabalho será, então, organizar uma estratégia de projeto capaz de influenciar as variações e os fundamentos comuns de tais áreas, a fim de enfatizar a abordagem do tema e não do projeto em si.

A ideia se constitui em reativar os espaços residuais urbanos que podem desencadear o capital social e a regeneração do espaço descartado, sem que importe o tamanho da área, um espaço residual pode ser localizado sob uma estrada elevada ou numa praça principal da cidade.

Um dos objetivos desta pesquisa de é inverter a impressão negativa de tais espaços afim de desenvolver e maximizar as potencialidades de um espaço aberto residual, desenvolvendo nele: suas características de envolvimento social, agregação comunitária ou alívio de congestionamento. Destacando então a importância de considerar esses espaços como componentes e elementos estruturantes da ocupação urbana.

espaços residuais escolhidos pelo grupo para análise e desenvolvimento do trabalho: