G22 | subterrâneo

Etapa 1

Etapa 2

Subterrâneo: interações e aproximações com a morada

A partir dos questionamentos levantados na primeira banca, discutimos quais seriam os métodos de representação possíveis do subterrâneo “à altura dos olhos”. Buscamos, também, com o desenvolvimento dessa discussão, entender a colocação recorrente do subsolo como algo rebaixado, referido por meio de rituais e símbolos, e o que seria a presença “marginal” associada a ele. Ou seja, de um modo geral, compreender do que seria composto o imaginário coletivo em torno do que está abaixo do chão.

Assim, decidimos para onde direcionaríamos o olhar de pesquisa que fundamentaria os desenhos a ser produzidos. Disso, compusemos o seguinte diagrama, que abordava em linhas gerais os usos dados ao subsolo:

Quando o subterrâneo se torna uma espécie de morada

Ao nos aproximarmos do uso mais relacionado com o habitar e conviver do subsolo, percebemos alguns tipos e exemplos que os caracterizavam: simbólico (representado pelo cemitério), compulsório (mineração), necessidade (cidades subterrâneas da Capadócia) e natural (cupins).

Utilizando o desenho como ferramenta para registrar o processo, nos deparamos com desafios e intersecções das representações gráficas desses usos do subterrâneo. Como representar a espacialidade abaixo do solo com tão poucas referências gráficas desses lugares?

Cemitério

Cupins

Mineração

Capadócia

Com a concordância de que o corte seria uma opção oportuna para ilustrar dinâmicas subterrâneas, aparece a questão das semelhanças do “negativo” criado pela escavação nas mais diversas vivências.

Escalas diferentes para cada morada, com negativos semelhantes

Por fim, ao decorrer do processo, elencamos referências para possíveis caminhos futuros, dentro do entendimento do subterrâneo.

Etapa 3

Na projeção de uma realidade apocalíptica, onde enterrar-se significa dar seguimento à própria existência, que outros devaneios tornam-se concretos?

A terra, como uma massa de modelar vazios, abriria-se em rasgos e bolhas que abrigam cobrindo, em contraponto, as ruínas deixadas – vestígios de estranha civilização.

Terra preenchida: espaços dos mais instintivos aos mais tecnológicos, onde as escalas se confundem e a paisagem se condensa.