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A partir das discussões iniciais do grupo, houve uma vontade de estudar uma região que passou, passa ou possivelmente passará por um processo de transformação urbano. Aliado a isso, a vontade se deu junto ao interesse do grupo em entender as dinâmicas e os diferentes agentes formadores dessa transformação.

Contudo, dentre algumas possibilidades de recorte dentro das discussões como o bairro do Campos Elísios e Bela Vista, o bairro de Higienópolis nos chamou a atenção por essa possibilidade com a chegada da linha 6 – laranja do metrô. Por ser um bairro que passou por uma transformação mais antiga, com a verticalização dos casarões dos barões do café da época, que se deslocaram para as franjas do oeste da capital, hoje configura-se como uma região consolidada no sentido construtivo. Entretanto, uma de suas estações, Angélica – FAAP, possui quatro saídas; uma delas conflita com o edifício Louveira e seu entorno imediato que recentemente está em disputa.

O edifício projetado por Villanova Artigas na década de 50 foi tombado em 1992, pelo CONDEPHAAT e pelo COMPRESP. Nesta data, seu entorno já estava, em sua maioria, consolidado e verticalizado, o que tornou a revisão da área envoltória prevista pela instância estadual a ser considerada.

A partir dessa primeira aproximação, o grupo está interessado em aprofundar nas questões conflitantes que envolvem esses diferentes momentos da cidade em transformação. A verticalização e primeira transformação do bairro, o tombamento do edifício Louveira e as possíveis fragilidades deste processo com a chegada do metrô da linha 6 – laranja do metrô.