G09_Habitação Social no Distrito de Brasilândia


Etapa 1

A partir do tema “Ainda o Direito a Cidade?!” buscamos desenvolver um projeto de habitação de interesse social com base no modelo Minha Casa Minha vida faixa 1,5 promovendo a aproximação entre a produção acadêmica e a escala da realidade urbana.
            O terreno de trabalho está localizado na Zona Norte de São Paulo, no distrito de Brasilândia. Sua envoltória é caracterizada pelo Parque Estadual da Cantareira e pelo Rodoanel Norte, atualmente em construção. Sua presença gera grande impacto em toda a região, visto que está inserido em uma área pertencente ao Parque Estadual da Cantareira, um importante fragmento de Mata Atlântica que abriga grande variedade de espécies de fauna e flora, além de diversos mananciais e pequenos reservatórios. A obra do Rodoanel influencia na aceleração do processo de ocupação e expansão urbana, que consequentemente resultarão em um problema ainda maior de devastação e poluição da reserva e da biosfera.
O entorno do lote é predominantemente residencial com algumas áreas de ocupação irregular e pequenos pontos de comércio familiar.
Sua área é de 4.320,66 m2, com frente de acesso para a avenida General Penha Brasil, paralela à extensa avenida Inajar de Souza, por onde passa o córrego Cabuçu de Baixo. Em frente ao lote, na mesma avenida, está localizada a Fábrica Cultural da Brasilândia.
            Na lateral sul do terreno há uma escadaria pública que conecta a Avenida General Penha Brasil, em uma cota inferior, ao beco sem saída formado pela rua Ari Carneiro Fernandes em uma cota superior. Em sua lateral oposta há um linhão da Enel.
            Atualmente o terreno abriga um galpão e um bloco de escritórios anexo onde funciona uma fábrica de vidro.


planta cadastral e corte do terreno

Etapa 2

            A partir do contexto urbano de inserção do terreno buscamos entender e analisar os princípios legislativos e regulatórios e aplicá-los no processo de desenvolvimento do projeto. 
            Entendemos que no programa Minha Casa Minha Vida faixa 1,5 há um grande interesse econômico e mercadológico por parte das incorporadoras que se sobrepõe à prática de habitação social de qualidade. Nossa proposta consiste em requalificar o método de construção de habitação social a partir da aplicação de um processo participativo que envolva a aproximação entre movimentos de moradia, arquitetos e construtora e resulte em uma boa arquitetura, qualificada para seus futuros moradores.

diagrama metodológico

G09 _ Breno Garcia _ Carlos Mattos _ Cássio Endo _ Laís Martins _ Sérgio Oliveira