G18 – território : geometrias

Por meio de uma análise gráfica de dois espaços da malha urbana de São Paulo buscou-se entender as relações que a linha estabelece como ferramenta de desenho do território.
A partir da sobreposição dos índices de máxima vulnerabilidade e de máxima densidade, procurando compreender suas centralidades e a composição tipológica de suas malha, foram elencados sete trechos. Juntamente a esses índices foi sobreposta a Macroárea de Estruturação Metropolitana, definida pelo PDE como um território estratégico de transformação, onde podem incidir instrumentos específicos que tenham condições de promover essas transformações.
Considerando esse plano de estruturação, que busca adensar e organizar justamente esses polos densos, estabelecendo a população perto da mobilidade, a fim de se entender como esse território se desenha, escolheu-se, dentre esses trechos, um território na região norte, mais consolidada e um outro na região sul, Vila Maria e Jardim Mirante, respectivamente.
Ao analisar essas malhas, buscou-se compreender quais camadas estão compondo e determinando o desenho desses dois espaços, uma vez que pela mancha urbana de São Paulo não se pautar por uma ortogonalidade, não existe regra predominante ao se ocupar o território.
Dessa maneira, o trabalho pretendeu ao longo de seu desenvolvimento produzir um estudo gráfico e cartográfico sobre esses dois territórios em São Paulo, de forma a entender a produção desses espaços.
Partindo-se de uma visão geral e descendendo às particularidades das malhas, entendendo seus padrões e desenhos, objetivou-se, assim, pensar a questão do território como espaço geométrico e o que a linha traz como interferência e condicionante em uma geografia política.

01 VILA MARIA ANÁLISE

02 JARDIM SÃO LUIS ANÁLISE