G27_ ocupação tátil

Etapa Final

Qual a importância de um intervenção tátil na cidade? Ao longo do desenvolvimento do projeto proposto para a disciplina Estúdio Vertical, nos deparamos com questionamentos persistentes ao direito, ao pertencimento e ocupação do espaço público, a própria cidade. Porque alguns grupos são privilegiados neste requisito e outros desfavorecidos?

A questão da ocupação do tato, como proposta de início, vai muito além dos sentidos e da materialidade, após encontros e discussões nos deparamos com as dificuldades dos deficientes visuais.

O tato é algo primordial, o sentido mais longo do corpo humano e primeiro a passar despercebido ao longo da vida, já que muitas das vezes o substituímos apenas pela visão. Porém aqueles que não a possuem, acabam sendo esquecidos e suas representatividades no espaço público desaparece.

Após discussões e visitas a centros de assistência aos deficientes visuais, a proposta de uma intervenção veio com claridade e necessidade em uma cidade hostil para os sentidos. A ideia parte de propor espaços de convivência abertos e próximos de locais centrais na cidade, com uma ocupação que promova integração para que mais uma vez não haja segregação de vivências.

Apesar de tentarmos organizar um espaço de convivência entre deficientes visuais e pessoas com a visão completa focaremos no quesito do tato como principal centralizador de pautas de integração. Além de futuramente promover discussões de uma arquitetura cada vez mais pautada no tato e nos sentidos, indo muito além da contemplação pela visão.

O espaço será pensado e pré destinado para o público infantil como um local de experimentação e exploração dos sentidos e maneiras diversas de uma diversão lúdica e alternativa. Crianças com ampla visão e também deficientes poderão brincar e experienciar novos sentidos juntas, promovendo deste a infância uma maior consciência da diversidade.

Porque a Pç Alexandre Gusmão?

Na tentativa de promover espaços mais abrangentes, acessíveis e de uma contemplação passiva e ativa do espaço, além de pensarmos juntamente a questão de acessibilidade na cidade de São Paulo e de representações de espaço pelos deficiente visuais.

Procuramos na PRAÇA ALEXANDRE GUSMÃO, esta possibilidade de integração ampla e contínua com a diversidade, o público infantil e o público já frequente deste espaço. Localizada entre ambas as instituições visitas Laramara e Fundação Dorina Nowill, a mesma representa este pólos de integração. A praça está situada em uma região central da cidade, no bairro do Jardins e perto da Avenida Paulista, palco de manifestações e pertencimento de grupos distintos, além de ser atualmente considerada uma das avenidas que se diz a avenida mais acessível da cidade, senão também do Estado e do Brasil.

O acesso desta localidade também foi pensado, e por conta da proximidade com os metrôs, visto que é o transporte público mais acessível e o predominantemente usufruído pelos deficientes visuais, Consolação e Trianon, ambas da linha verde. A praça também adere a um estacionamento em seu subsolo, Estacionamento Trianon, para aqueles que preferirem se deslocar pelo transporte privado.

Propostas interativas para o local:

Em meio a ideia da acessibilidade ampla da praça Alexandre Gusmão, proporcionamos a intervenção tátil, que se localizará no centro da praça, como forma de ponto principal da nossa discussão de pertencimento do espaço.

A intervenção se consiste em criar polos de materialidade e texturas diversas com o intuito em criar novas sensações ao longo deste pequenos trajeto. Para o guiamento entre estas experiências o piso tátil que utilizado normalmente será requisitado de outra forma. O mesmo se extenderá a uma nova posição, sendo tanto na altura da cintura como da cabeça, assim os pés ficarão livres e poderão sentir sensações de grama e outros.

As três intervenções se consistem em círculos separados, alguns deles com puffs para experienciar a maciez e dureza dos materiais. Uma delas com texturas na dimensões dos braços e cabeça, outras penduras e no campo do aéreo.

As instalações percorrerão os campos do piso, intermediários e aéreos com intuito de abranger todo o corpo do experienciador, cada qual com seus propósitos sensitivos.

Além de trabalhar com os sentidos do tato, que seria o mais predominante no projeto, optamos pela união de diversos sentidos para o favorecimento desta praça de ampla acessibilidade, com jardins sensoriais para o olfato, assim como um coreto musical, para o sentido da audição.

POLO 01:

Este centro se destinará a uma permanência passiva e contemplativa da área. O local será desenvolvido em torno da ideia de etapas do corpo humano, o primeiro, no caso este, o solo. Para trabalharmos com a questão dos sentidos do tato escolhemos a maciez para este elemento. A proposta gira em torno de uma grande almofada (puff) no piso, para o conforto e permanência.

POLO 02:

Dando continuidade a questão do tato e das etapas do corpo humano, o próximo polo se desenvolverá no nível do aéreo. Assim para maior integração com os sentidos de percepção de espaço realizaremos com alguns tecidos caindo desta estrutura ainda a ser desenvolvida.

POLO 03:

Este polo permite a maior experimentação e desenvolvimento do tato na face infantil, serão instaladas paredes com materiais de diferentes texturas e tamanhos em torno deste pequeno labirinto, os participantes poderão ir andando passando a mão nos respectivos tecidos e materiais para promover uma brincadeira lúdica e dinâmica

 

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Etapa_3

O que é o tátil? Porque o tátil?

  Podemos observar algumas semelhanças do ser humano e do animal, em especial na fase infantil, porque? O que temos de tão importante? É nesta ocasião que os sentidos são descobertos e nos somos levados a novas experiências

Proporcionamento de um local de interação com acessibilidade, a importâncida da integração de grupos e representatividade vem crescendo constantemente nas discussões atuais. Por que não experienciar de forma autônoma e passiva para uma junção maior de

Qual a importância de um intervenção tátil na cidade? Ao longo do desenvolvimento do projeto proposto para a disciplina Estúdio Vertical, depois de barreiras e dúvidas sobre o encaminhamento, nos encontramos em questionamentos persistentes o direito ao pertencimento e ocupação do espaço público, a cidade. Porque alguns grupos são privilegiados neste requisito e outros desfavorecidos? Qual a origem de toda esta função de preconceitos já preestabelecida?

A questão da ocupação do tato, como proposta de início, vai muito além dos sentidos e da materialidade, após encontros e discussões nos deparamos em um campo distante e próximo do nosso primeiro pensamento, os deficientes visuais.

O tato é algo primordial, o sentido mais longo do corpo humano e primeiro a passar despercebido ao longo da vida, já que muitas das vezes o substituímos apenas pela visão. Porém aqueles que não o possuem, que também estão integrados nesta sociedade extremamente visual, acabam sendo esquecidos e suas representatividades no espaço público desaparece.

Após diversas discussões e visitas a centros de assistência aos deficientes visuais, a proposta de uma intervenção veio com claridade e necessidade em uma cidade hostil. A ideia parte de propor espaços de convivência abertos e próximos de locais centrais na cidade, com uma ocupação passiva do espaço e de integração completa entre grupos, para que mais uma vez não seja promovida mais uma segregação de vivências.

Com bases em nossa diretrizes vimos a praça Alexandre Gusmão, no  uma ótima opção para o desenvolvimento e concretização da ampla acessibilidade, localizada próxima a Avenida Paulista, avenida que se diz a avenida mais acessível de São Paulo, além de estar entre as fundações visitadas, Fundação Dorina Nowill e LARAMARA, a avenida é palco de diversos grupos e suas manifestações. Proporcionando um amplo espaço de intervenção esperamos setorizar três sentidos principais para uma ocupação de deficientes visuais, o tato, o olfato e a audição.

Apesar de tentarmos organizar um espaço de convivência entre deficientes visuais e pessoas com a visão completa focaremos no quesito do tato como principal centralizador de pautas de integração. Além de futuramente promover discussões de uma arquitetura cada vez mais pautada no tato e nos sentidos, indo muito além da contemplação pela visão.  

Propostas interativas:

Em meio da ideia da acessibilidade ampla da praça Alexandre Gusmão, proporcionamos a intervenção tátil, que se localizará no centro da praça, como forma de ponto principal da nossa discussão de pertencimento do espaço.

A intervenção se consiste em criar polos de materialidade e texturas diversas com o intuito em criar novas sensações ao longo deste pequenos trajeto. Para o guiamento entre estas experiências o piso tátil que utilizado normalmente será requisitado de outra forma. O mesmo se extenderá a uma nova posição, sendo tanto na altura da cintura como da cabeça, assim os pés ficarão livres e poderão sentir sensações de grama e outros.

As três intervenções se consistem em círculos separados, alguns deles com puffs para experienciar a maciez e dureza dos materiais. Uma delas com texturas na dimensões dos braços e cabeça, outras penduras e no campo do aéreo.

As instalações percorrerão os campos do piso, intermediários e aéreos com intuito de abranger todo o corpo do experienciador, cada qual com seus propósitos sensitivos.

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Etapa_2

ocupação dos espaços da cidades a partir do tato;

As ocupações da cidade, intencionadas ou não, se dão e consistem de diversas maneiras ao longo do cotidiano. E desta maneira, pela correria do dia-a-dia, algumas sensações, como a questão do tato é passado como despercebido por grande parcela da sociedade. No entanto outra à utiliza como forma de locomoção e entendimento do espaço da cidade e do entorno, consequentemente de leitura e reconhecimento.

 

O tato além de ser o sentido mais longo do corpo já que percorre toda a nossa pele, o maior órgão do ser humano, nos proporciona as sensações de frio, calor, texturas, rigidez, maciez entre outros.

Assim com estas perspectivas procuramos proporcionar algo que consiste na ocupação do espaço da cidade a partir da sensação do tato e da materialidade, visto que a arquitetura que vem sendo feita até os dias de hoje e que muitas vezes a mesma que produzimos e reproduzimos é extremamente visual.

Como início à pesquisa e interesse em compreender melhor a ideia da questão sensorial do tato na cidades, surgiu a ideia de buscar contato com deficientes visuais e instituições, para  nos aproximarmos de uma diferente visão de São Paulo e nos aprofundar quanto às dificuldades e experiências diárias da ocupação do deficiente visual na cidade.

A partir destes estudos das diferentes percepções do espaço que o tato nos fornece, seja no deslocar na cidade ou seja na própria arquitetura e a maneira de provocar diferentes relações, procuraremos propor alguma intervenção na região central da cidade, local de grande infraestrutura porém que existe a falta de acesso para deficientes devido as ruas esburacadas e falta de sinalização.

A questão da intervenção será toda embasada em um percurso de inclusão dos deficientes visuais na cidade com uma percepção lúdica para os mesmos e para aqueles com a visão completa levantando o tato com sensor de conexão, para que mais uma vezes não crie estes espaços de separação porém sim completa inclusão destes grupos.   

 

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ETAPA_1

A ideia da ocupação cultural veio a partir de uma análise da permeabilidade de tecidos do próprio campo urbano da cidade. A vantagem de utilização destes espaços subutilizados, ainda mais no centro da Cidade de São Paulo, foi algo crescente no âmbito de moradia e nas propostas de  usos com sentido de proporcionar estas trocas culturais. Tanto em decorrência de uma relevância um posicionamento à um ato e debate político quanto para a criação de uma estratégia determinativa para as frentes de luta pela ocupação central, muito visada e pouco acessível.

Assim surgiu a proposta de trazer mais próximo a realidade cotidiana a integração destes espaços culturais espalhados ao longo da cidade. Como o interesse comum de uma forma associada aos espaços tecnicamente privados, porém voltados para o público, o coletivo. A estratégia de trazer a cultura de fora e ser provida no próprio local. Estes mesmos coletivos podem ser destacado tanto como um coletivo de dentro, a própria integração dos habitantes e influenciadores dentro do edifício como vista no Ouvidor 63 (centro), quanto o coletivo de fora para dentro, trazida pela ideia da constituição da Vila Itororó , na Bela Vista, interessados em trazer estes espaços de debate para o seu campo físico, serem proporcionados no próprio espaço oferecida pela Vila. A análise destes espaços trará uma campo de visão mais abrangente para destacar futuramente o palco central de uma ideia de ocupações culturais, o que elas atingem, representam e influenciam ao seu redor quando postas em debate.