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1ª Etapa

São Paulo. Do caos, do movimento contínuo. Onde a densidade construtiva sufoca o respiro daqueles que a utilizam e fazem o cheio predominar sobre o vazio.

No grande centro urbano brasileiro avultam os problemas relacionados a ocupação do espaço. Perde-se de vista a dimensão da cidade como espaço de convivência e a vocação das praças públicas como local privilegiado em que se concretiza esse rito social. Que conceito de praça é esse, muitas vezes ilustrado por equipamentos de recreação e repositório do verde? Praça determina-se como espaço de encontro e convívio, espaço este que se conforma por várias aberturas no tecido urbano. É o espaço para troca.

As grandes construções do centro de são Paulo, cuja destinação inicialmente prevista hoje vem sendo descaracterizada por novos usos, deixaram enormes empenas. Para suprir as necessidades que estes novos usos impuseram, foi aproveitado o espaço livre deixado por estas empenas para propor um edifício praça.

O objetivo é proporcionar uma praça como espaço público adotando os conceitos de cidadania e democracia. Projetar uma área em que se processa a mistura social e a relação com a vida pública, integrando o entorno e articulando o tecido urbano.

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2ª Etapa

LINK DA SEGUNDA APRESENTAÇÃO:

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3ª Etapa

As quadras do centro de São Paulo são produto do crescimento desordenado da cidade. Edifícios não se conectam um com o outro, ignoram-se. Coberturas, empenas e meio de quadra são os restos. Este projeto faz um entendimento da quadra e seus espaços residuais através da criação do negativo da quadra, em que os vazios se transformam no cheio.

Neste processo, fica evidente o potencial da quadra e seus elementos delimitam o projeto de ocupação. Elencando coberturas de cotas diferentes e conexões possíveis, surgem as formas e as alturas dos patamares que dão origem à praça vertical.

Esta praça vertical pretende ser uma estrutura de patamares aberta que ocupa o miolo da quadra e amarra as construções existentes e não um volume fechado em si que tira o caráter de vazio da quadra.

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LINK DA TERCEIRA APRESENTAÇÃO:

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4ª Etapa

ESPAÇOS (IN)EXISTENTES

 

São Paulo. Do caos, do movimento contínuo. Onde a densidade construtiva sufoca o respiro daqueles que a utilizam e fazem o cheio predominar sobre o vazio.

No grande centro urbano brasileiro avultam os problemas relacionados a ocupação do espaço. Perde-se de vista a dimensão da cidade como espaço de convivência e a vocação das praças públicas como local privilegiado em que se concretiza esse rito social.

As grandes construções do centro de são Paulo, cuja destinação inicialmente prevista hoje vem sendo descaracterizada por novos usos, deixaram enormes vazios. Espaços (in)existentes que na maioria das vezes passam despercebidos ao olhar e configuram a paisagem ao longo do tempo.

O vazio é entendido como espaço do encontro, capaz de estimular a convivência. Um espaço flexível que se transforma de acordo com quem dele se apropria: e a proposição de programas de permanência, que dão suporte ao espaço público garantindo a diversidade necessária e o uso do espaço ao longo do dia e da noite.

Foi aproveitado o espaço livre existente que se propõe um parque vertical que dialoga diretamente com o Largo do Arouche situado logo a frente.

O objetivo é proporcionar um parque adotando os conceitos de cidadania e democracia. Projetar uma área em que se processa a mistura social e a relação com a vida pública, integrando o entorno e articulando o tecido urbano. Determina-se contudo um espaço de encontro e convívio. Um espaço para troca.

Admite-se de imediato, como fenômeno fundamental, as combinações ou as misturas de usos: feira e parque.

A feira livre tem caráter diversificado. É fortemente caracterizada pelo seu caráter democrático e pode se transformar, se adequar ao longo do tempo, devendo manter sua tradição e prestígio de sua identidade, de modo que preserve sua tradição popular urbana, mantendo ainda viva a necessidade da relação humana, a importância social de seus aspectos como uma manifestação da cultura brasileira e sua diversidade.

Por outro lado, o parque é um espaço livre de edificações e caracterizado pela abundante presença de vegetação. Protegido pela cidade, um parque urbano está ligado à um conjunto de equipamentos públicos culturais e proporciona lazer aos habitantes da cidade.

Foi a partir da investigação e estudo destes dois usos inteiramente ligados a esfera urbana que nasce o projeto. Um parque vertical costurando os vazios presentes no espaço e concebendo um respiro no meio da asfixia sufocadora do centro da cidade. Floresce nas coberturas dos edifícios existentes, pavimentos que se articulam e se complementam criando uma identidade visual. Massas verdes oxigenam a quadra e proporcionam espaços de contemplação do movimento de dentro para fora.

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LINK DA QUARTA APRESENTAÇÃO:

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Apresentação