BANCA 02 – DESENVOLVIMENTO – 2º SEMESTRE 2021

a floresta que resiste na cidade, a cidade que existe na floresta

Deverão ser seguidas as indicações da etapa anterior feitas por cada grupo. É o momento de desenvolver pesquisa, levantamentos e leituras propositivas, chegando a desenvolvimento de projeto quando pertinente. É esperado ao final dessa etapa que o trabalho tenha sua formalização e representação definida.

G01 – Investigações acerca do eruv

INTEGRANTES: BeatrizIsabel Seber, Lilla Lescher, Tamara Crespin, Victoria Liz Cohen

PROFESSORES: Vinicius Spira | ASSISTENTE: Bárbara Francelin | INTERESSE: História, cultura, identidade, território; Meios: Análise bibliográfica, análise cartográfica e análise de imagens

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O eruv, proveniente da palavra em hebraico arab (em português; mistura), significa em suas funções conceituais a mistura do pátio público com o pátio privado. Ou seja, esse recurso visa a apropriação do espaço público por meio de uma expansão do espaço privado da casa para que assim, esse primeiro seja domesticado. Dessa forma, esse recurso (específico das comunidades ortodoxas judaicas) cria um território onde as premissas do shabat (o dia de descanso) possam ser cumpridas mesmo fora do espaço doméstico – como por exemplo o carregamento de objetos, livros, carrinhos de bebês, guarda-chuvas e entre outros por ruas as quais o eruv as circunscreve. Em funções práticas, o eruv nada mais é que o fechamento de um bairro, ou de uma parte de cidade, que se materializa por meio de postes (um de cada lado da calçada) com fios de nylon presos em suas pontas que visam demarcar e criar um espaço imaginário para os judeus ortodoxos. Dessa forma, o foco deste trabalho se dará ao redor dos eruvim e como eles criam fisicamente e imageticamente espaços judaicos por excelência. Como eles constituem o imaginário da comunidade judaica e regulam os acontecimentos que ali ocorrem, transformando os territórios onde estão inseridos e também sendo influenciados pelo meio urbano não judaico. Além do mais, esse trabalho reside em um constante mutualismo entre visita à campo (resultando em um possível ensaio visual fotográfico) e entrevistas com rabinos, técnicos, judeus ortodoxos e usuários do eruv. E que, por ora, se concretizará em uma publicação impressa contentando as aproximações e informações coletadas.

G02 – Identidade Multiétnica e seus possíveis territórios: uma aproximação sensível aos múltiplos movimentos de passagem

INTEGRANTES: Beatriz Hinkelmann, Clara Borges, Carolina Moraes, Daniel Colaviti, Juliana Tegoshi, Maria Piedade

PROFESSORES: Luís Felipe Abbud | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: Cultura

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Sete narrativas se encontram em um mesmo espaço, enquanto o movimento individual de cada, que possibilitou essa junção, é diverso. Advindas de diferentes partes do Brasil, sete etnias escrevem suas próprias histórias de passagem pelos lugares que ocupam, das mais distintas maneiras. Fragmentaram seus territórios, tradições e identidade como caminho de emancipação e resistência de suas manifestações culturais; de suas existências. Aqui tratamos das sete etnias que habitam coletivamente a Aldeia Multiétnica Filhos dessa Terra, na franja da cidade de Guarulhos. São estes os Fulni-ô, Kaimbé, Pankararé, Pankararu, Pataxó, Tupi-guarani e Wassu-cocal. Etnias que tecem suas narrativas no conjunto dos fatos que as conectam e as distanciam na fabricação deste território único. Nós, ao mergulharmos diante deste movimento, atemo-nos aos rituais; à compreensão do que poderia distinguir tais passagens no contexto urbano paulista, que transformações e rupturas deveriam ser feitas para a contínua manutenção das performances em seus distintos contextos.

G03 – O Rio e a Ruína

INTEGRANTES: flávia doudement, marina perez, maria rezende, bruno ponte, lia abrão

PROFESSORES: Gabriela de Matos | ASSISTENTE: Marina Brandão | INTERESSE: Cultura – desenho/história

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Tendo o rio como metáfora condutora, partimos da investigação de localidades discursivas da relação entre catástrofes e seus tempos de recuperação específicos; tanto no aspecto climático, como histórico e social. Selecionamos como primeira localidade de aproximação a Chácara da Fonte. O terreno, tombado pelo COMPRESP em 2012 por seu valor simbólico, histórico e paisagístico, além de abrigar nascentes do córrego Pirajussara Mirim, contém uma bica e um pequeno balneário que atendiam os viajantes da rota do Peabiru, que ligava o litoral paulista a Machu Picchu, para facilitar trocas comerciais. Assim, tem também valor arqueológico para pesquisas que possam identificar referências de ocupações anteriores da área atualmente conhecida como Morro do Querosene. Tornou-se, por tanto, um objeto de pesquisa interessante visto que relaciona conceitos amplamente discutidos por nós; A Ruína, o Rio, a Natureza e a Cultura. Realizamos uma visita presencial, onde pudemos registrar as faces visíveis desse bem patrimonial, tendo em vista que, atualmente, é completamente fechado à cidade. A partir disso, começamos um trabalho de experimentação gráfica e visual, tentando trazer à tona, o “invisível”, resultado de nossas discussões e visitação, com produtos de desenho bem como colagens digitais inspiradas pela Cianotipia, técnica que pretendemos explorar.

G04 – Rio, sujeito: a Saracura grande

INTEGRANTES: Ana Luiza Corrêa, Ana Teresa Carvalho, Isabella Martini Ramos, Louise Cyrino, Luara Macari e Thiago Costa Neto

PROFESSORES: Mauro Munhoz | ASSISTENTE: Ana Paula Siqueira | INTERESSE: Culturas; MEIOS: desenho, historia e teoria e urbanismo

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A água que cai do céu desce à caminho do vale independentemente da ocupação do homem, o rio resiste ao apagamento. ​ Instigados pela intersecção entre cidade formal, natureza e ocupação informal a partir do estudo da nascente do Rio Saracura Açu e o percurso de suas águas no bairro do Bixiga até seu encontro com o Saracura, o grupo se propõe a pensar o corpo d’água dentro da cidade como repositório de memória e potente instrumento para repensar a relação entre elementos naturais e ocupação humana. Encarando o rio como repositório e agente-sujeito no território urbano, o grupo pretende aflorar as memórias das águas da Grota do Bixiga e a sua resistência na cidade hoje de modo a articulá-las em uma rede de intervenções-membranas ao longo da descida da Saracura Grande em direção ao Saracura, costurando e propondo reconexão entre tecido natural e humano neste espaço segundo nova epistemologia. Pretende-se também registrar o processo e levantamentos do trabalho em uma investigação audiovisual de tal percurso.

G05 – Território para além urbano e não urbano, reflexões sobre o Rio Cubatão

INTEGRANTES: Alexandre Bassani, Catherine von Uhlendorff, João Pedro Porto, Luiza Rovere e Maria Peccioli e Melissa Vasques

PROFESSORES: Cícero Ferraz | ASSISTENTE: Adam Manfredi | INTERESSE: Cultura, as relações antrópicas, urbanas e não-urbanas, com o rio Cubatão.

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Na subsequente etapa do trabalho, acreditamos necessário o processo de aproximação do território, de forma a entender as diferentes complexidades nele criadas. Além do levantamento de dados, informações e elementos históricos, acreditamos necessária agora a sistematização e apresentação dessas informações; de forma a criar uma leitura e análise devidamente aprofundada da região do rio Cubatão e de sua bacia hidrográfica. A confecção de análises gráficas do território, assim como uso de um arcabouço teórico pertinente, continuam sendo uma preocupação do grupo e da investigação, fazendo parte indispensável das nossas intenções investigativas dentro deste Estúdio Vertical.

G06 – Águas do Cinturão Verde

INTEGRANTES: Sofia Alves, Vitória Ajukas, Carolina Mazarin, Julia Cardoso, Izabelle Basso, Julia Totti

PROFESSORES: Thiago Benucci | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: cultura – povos indígenas – meio ambiente – cidades mais verdes – animais

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Estudando sobre os povos Guarani que habitam na cidade de São Paulo, a fim de aprender mais sobre técnicas construtivas, formas guarani de morar, de plantar e principalmente, a cultura guarani, tema de interesse em comum por todas no grupo. Começamos a pesquisar sobre a forma que as culturas indígenas entendem a água e como há uma relação muito distante entre a natureza e os juruás (não indígenas). Ainda tendo em mente a PL Cinturão Verde, mesmo que de forma menos jurídica e mais antropológica, começamos a analisar a água. Para isso, escolhemos dois rios de São Paulo -Rio das Lavras e Rio Capivari- ambos fazendo parte de áreas do cinturão verde Guarani. A comparação entre rios é fundamental, um rio sujo e poluído e outro sendo o maior rio limpo de São Paulo, respectivamente. Levando em conta que o contexto entre eles é bem diferente, o grupo busca analisar como a relação indígena com as águas é fundamental para que tenhamos acesso a águas limpas e, por consequência, uma vida mais saudável.

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G07 – Lares dicotômicos e seus desviantes

INTEGRANTES: Leonardo Sarabanda, Maria Clara Calixto e Maria Paula Simonsen

PROFESSORES: Camille Bianchi | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Morar e arquitetura

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Por meio da supervalorização da família nuclear tradicional e dos bens materiais na produção dos lares, valores morais de comportamento são impregnados no habitante tais como discursos de gênero, domesticidade e sexualidade. Dessa forma, a narrativa construída e ainda vigente fundamenta-se em uma série de padrões dicotômicos (público e privado, homem e mulher, sociais e de serviço), que criam uma narrativa binária do morar. Assim, fizemos uma seleção de projetos de edifícios de habitação de Paulo Mendes da Rocha, como talvez o maior representante da escola paulista, buscando analisar criticamente tais exemplos de moradia em função de suas dicotomias e, a partir disso, intervir por meio de diferentes narrativas e destacando outros modos de convivência e de redes de pessoas e afetos que compõem a arquitetura.

G08 – Reconciliação entre a natureza e o morar: uma perspectiva guarani

INTEGRANTES: Ana Julia Parada, Beatriz Freitas, Giovanna Zanette , Inara Cristina Pereira, Luiza Carvalho, Maria Stella Tosold

PROFESSORES: Eduardo Colonelli | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Morar

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A Terra Indígena (TI) Jaraguá é a menor terra indígena da América Latina, com apenas 1,7 hectares, localizada na zona oeste da cidade de São Paulo. As aldeias do Jaraguá tiveram início em 1960, quando Joaquim Augusto Martins (Kuaray), sua esposa Jandira Augusto Venício (Kerexu) e sua família deram início a Tekoa Ytu, a mais antiga das seis aldeias da região, cujas terras foram doadas pelo diretor do Instituto Geográfico para homologação de território indígena, com o objetivo de preservação das matas e dos animais. Atualmente, existem 6 aldeias Guarani na TI Jaraguá, divididas pela Estrada Turística do Jaraguá. Em 2015, foi aprovada a extensão da área Guarani do Jaraguá para 532 hectares, o que garantiria a ocupação segura das 700 famílias que vivem no local nas aldeias, mas o decreto foi revogado pelo governador Geraldo Alckmin em 2017 . Nessa etapa de trabalho, o grupo buscou compreender as diferentes dinâmicas e relações que envolvem a Terra Indígena do Jaraguá, bem como os conflitos inerentes do contato direto entre aldeia, floresta e a maior metrópole do país. Assim, a partir da perspectiva ampla sobre o morar, dividimos a pesquisa em três eixos: as relação culturais e coletivas, arquitetura e a relação com terra, de forma que constatamos a urgência sobre a questão da demarcação, a infraestrutura e a precariedade sanitária. Assim, pretendemos como encaminhamento visitar as aldeias, bem como – a partir dessa pesquisa e da constatação da situação precária e insalubre da comunidade – propor um projeto que atue como reconciliação utópica entre a cidade e a natureza.

G09 – Impressões pessoais sobre o habitar paulistano

INTEGRANTES: Carolina Cukier, Cintia Tamy, Eduardo Baltazar, Julia Alves, Luisa Teperman e Manoela Ambrosio

PROFESSORES: Felipe Noto | ASSISTENTE: Ana Paula Siqueira | INTERESSE: Morar, análise através do desenho

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Ao refletir em uma leitura particular sobre o que é morar, principalmente nesse momento pandêmico em que somos forçados a adotar uma vida doméstica, acabamos percebendo que esse habitar não se refere apenas a nossa casa, o lugar onde dormimos, comemos, tomamos banho e etc, mas sim uma série de espaços que trazem esse sentimento. Tendo essa como premissa inicial do nosso trabalho, decidimos aproveitar essa reflexão como forma de reviver e/ou trazer mais pra perto esses sentimentos familiares e confortantes, e que de alguma forma faziam parte do nosso cotidiano. A partir disso, começamos a discutir sobre como essas imagens do nosso dia a dia podem nos parecer indiferentes no decorrer do tempo, mas como fazem parte do nosso habitar e agora nos damos por falta disso, percebemos o quão existentes são essas cenas em nossa memória afetiva. Com essa ideia clara em nossas cabeças, elaboramos uma série de mapas com dois trajetos por pessoa, um é o caminho da sua casa até a EC e mais um outro que tenha familiaridade, e neles apontamos, por meio de desenhos, algumas dessas cenas que se apresentam cotidianamente. Essas cenas foram escolhidas para dialogar sobre um olhar paulista e com experiências que se entrelaçam, podendo encontrar situações comuns que acontecem todos os dias no cotidiano da cidade.

G10 – Habitar florestas: arquitetura, equilíbrio e preservação

INTEGRANTES: Beatriz Teixeira, Bruna Santos, Catarina Trinca, Marília Peceguini, Pedro Goes, Tailane Morena

PROFESSORES: Marcos Boldarini | ASSISTENTE: Luiz Gustavo Sobral | INTERESSE: habitação modular autossustentável

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O Trabalho tem como objetivo a interlocução entre a natureza e a cidade por meio da arquitetura e habitação. Escolhemos o parque Estadual do Juquery como local de estudo por sua relevância ambiental e caráter de resistência em meio a cidade. O parque abriga importante remanescente do bioma Cerrado, e nascentes importantíssimas para o abastecimento de agua nas áreas urbanas. O grupo entende como necessário o contato equilibrado entre cidade e natureza por meio de pessoas, por isso nosso trabalho visa contemplar um projeto implantado na área para que essa conexão equilibrada aconteça.

G11 – Floresta Virtual

INTEGRANTES: Bruno Maschio Juliana Simantob Luiza Falcão Maria Meira Ricardo Mancini Vitória Cruz

PROFESSORES: Marta Moreira| ASSISTENTE: Sheroll Martins | INTERESSE: Morar e Rios Voadores

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A partir do tema proposto pela disciplina do Estúdio Vertical e da busca inicial por reminiscências  da natureza em nossas cidades, o elemento água foi o que mais se destacou. A água está presente em São Paulo com muita força, seja nos rios que retificamos, nos córregos que canalizamos, e ainda nas chuvas. Isso levou o grupo a refletir sobre como esse elemento está também movendo nossas cidades indiretamente, dado o entendimento de que a maior parte dos postes de luz que iluminam São Paulo são sustentados pela energia da hidroelétrica do Rio Paraná. Pode se pensar portanto que, de certa forma, o Rio Paraná percorre por toda a cidade, sustentando um elemento essencial para a vida que levamos hoje, a energia.  A partir dessa reflexão, o conceito de água virtual surgiu, e dele foi desenvolvido um termo para sintetizar a ideia da presença “invisível” da floresta na cidade: florestas virtuais, que são os recursos naturais dos quais a vida urbana e suas infra estruturas são derivadas e dependem.  Desse conceito surge a ideia de deixar visível a presença da floresta na cidade, mais especificamente, do fenômeno dos Rios Voadores. Como projeto, o Coletor surge como um objeto que proporciona a visualização da presença da água no ar através da transformação dessa umidade em forma gasosa, em água líquida. Com o simples ato de intencionar a condensação da água contida no ar que nos rodeia em sua forma líquida,  o coletor pretende proporcionar a percepção da presença física e influência desse fenômeno e, diretamente ligada a ele, da floresta amazônica. Desse modo, quando é instalado em uma cidade, o Coletor funciona como uma lente que nos permite enxergar essa presença, até então, invisível. 

https://evflorestacidade.wixsite.com/grupo11

G12 – Arquitetura parasita: do corpo ao edifício

INTEGRANTES: Gabriela Sá, Fernanda Roriz, Eliza Previato, Laura Ferrarezi, Gabriela Sanovicz e Gabriela Balbino

PROFESSORES: Vito Machione | ASSISTENTE: Sheroll Martins | INTERESSE: Morar – Relação corpo e lar, subversão à linguagem universal

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nosso trabalho busca, por meio do questionamento do espaço e quais corpos os frequentam, subverter os ambientes que já conhecemos (quarto, sala, cozinha, banheiro), sendo que estes possuem um desenho universal e fortemente reproduzido em todo o mundo. o desenho desses espaço reproduz machismo, heteronormatividade e racismo sem ao menos percebermos. e para isso é necessário mudar as relações pré-estabelecidas por meio do desenho, da crítica e do projeto.

G13 – Espaço cultivar

INTEGRANTES: Antonio Vicalvi Gabriel Dutra Juliana Menezes Ricardo Kalil Tamires Ruffino Victória Fenólio

PROFESSORES: Gleuson Pinheiro | ASSISTENTE: André Sauaia | INTERESSE: agricultura urbana/produção de alimentos na cidade

APRESENTAÇÃO – NÃO ENTREGOU

No desenvolviemento das útimas semanas estávamos pendendo a fazer um edital e desenvolvimento de projeto, para evidenciar e vender a produção agrícola de inciativas existentes, como a Comuna Irmã Alberta do MST.  Nosso objetivo é criar um local que seja diverso e que não seja apenas um lugar de produção. Queremos construir um ambiente que seja agradável tanto para aqueles que trabalham no local quanto os consumidores. Além disso, deve ser um local de desenvolvimento de uma cultura do comer de forma saudável a partir da agricultura orgânica. Imaginamos um espaço que além da produção, promova educação, lazer e consumo, como um centro cultural do alimento. Pensamos em criar um sistema em rede se espalhe por São Paulo e que se dissolva pela cidade, visto que existem várias iniciativas de produção familiar ou comunitária que acontece principalmente nas bordas da região metropolitana. Queremos conectar esses produtores ao centro e aos lugares que hoje em dia eles não estão presentes. No que diz respeito ao edital, queremos criar uma espécie de guia, que tenha a função de explicar desde os procedimentos de inscrição da residência até as maneiras de como ocupar o edifício. Nosso partido é um guia extremamente acessível, para que se espalhe com facilidade no antro de produtores e cooperativas de agricultura da região da grande são paulo e para que isso seja possível, o guia (que é o nosso meio de apresentação e divulgação) deve ser objetivo e ilustrado. Como já dito, nossa iniciativa tem o propósito de fornecer infraestrutura de qualidade para pessoas, coletivos e famílias que já produzem alimentos pela região da grande São Paulo. Um edifício ‘verde’, no centro da cidade, com capacidade de garantir espaços para o cultivo de alimento, comercialização do alimento, oficinas, cursos e que valorizem e movimentem a cultura do cultivo orgânico e sustentável.

G14 – Abrigos Modulares para Abelhas

INTEGRANTES: Dante Rovere, Luigi Franco, Maria Donato, Maria Gruber, Maria Vizeu, Paulo Gabriel Vargas

PROFESSORES: Vitor Pissaia | ASSISTENTE: Luiz Gustavo Fernandes | INTERESSE: Ambiente

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Estamos investigando como a criação de abrigos modulares para abelhas poderia beneficiar o meio ambiente e criar uma nova relação das pessoas com a natureza. Decidimos focar na região de parelheiros, especialmente no centro, porque é para onde a cidade está “crescendo”, e onde as relações com o espaço natural ainda estão se formando. Além disso, acreditamos que tais abrigos poderiam incrementar a produção de agricultores locais, que mapeamos pelo Geosampa. Identificamos um parque (parque linear parelheiros) como possível ponto de intervenção, estudamos seus entornos e as opiniões públicas sobre seu uso. Pretendemos criar um módulo nele, além de pelo menos mais dois (que representem as diferentes formas como esses módulos poderiam se dar na cidade). Os módulos abrigariam abelhas Jataí, uma espécie nativa brasileira conhecida por ser fácil de criar, produzir mel, e não possuir ferrão. Não pretendemos, necessariamente, explorar a produção do mel.

G15 – Raízes da Cidade: Conectando áreas verdes

INTEGRANTES: Daniel Cohn, Dora Camarero, Gabriela Rochitte, Pedro Janeiro, Reinaldo Almeida e Tatiane Leandro da Silva

PROFESSORES: Camila Toledo | ASSISTENTE: Lucas Nadalini | INTERESSE: Ambiente e Sistemas

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São Paulo é uma grande metrópole, uma cidade de números consideráveis. Só a população desta grande metrópole já ultrapassou seus doze milhões de pessoas (IBGE, 2020). A região metropolitana de São Paulo composta por 38 municípios forma hoje, pelo seu crescimento populacional, uma aglomeração com mais de 21 milhões de habitantes. A zona sul de São Paulo concentra 2,72 milhões de pessoas; o centro ampliado, 2,67 milhões; a zona norte, 2,3 milhões; a parte leste mais próxima do centro, 1,63 milhão e a zona leste mais periférica, 2,49 milhões. No total, vivem na cidade quase 12 milhões de pessoas. (Seade, 2020) A população economicamente ativa da zona leste chega a 1.704.858 habitantes e constitui assim 31% da mão de obra de São Paulo. A megacidade de são Paulo conta com aproximadamente 904.089 desempregados. 40% deles, ou seja 358.282, moram na zona leste. Entre os moradores da região com emprego fixo, 33% trabalham no comércio e 41% no setor de serviços (ONG Cidade Sem Fome, 2020) Observamos os dados estatísticos (Mapa da Desigualdade 2020, Rede Nossa São Paulo, 2020), onde nos faz refletir sobre essas assimetrias que perpetuam ciclos viciosos de estagnação social e acesso a direitos básicos, como educação e saúde de qualidade; direito à moradia, ao trabalho, à cultura; direito a ter boas condições de mobilidade e segurança; direito a um meio ambiente saudável. Esses efeitos se refletem em vários aspectos mensuráveis, como nos índices de criminalidade e violência (social e simbólica); nos tipos e na remuneração do trabalho; no nível de estresse e nas doenças que afetam a população. Esses números demonstram, explicitamente, os sinais de uma sociedade desequilibrada e com baixos índices de bem-estar social. É neste núcleo social onde está localizado nosso recorte em São Matheus, dentre outras carências, a cidade que tem estimativa de vida 10 anos menor que Moema, em virtude das carências de saúde, infraestrutura, segurança pública, mobilidade e moradia. Foi pensando nestas características sobre a região, encontramos vazios relevantes nos terrenos ocupados pelas linhas de transmissão, vimos então a possibilidade de cruzar com outros espaços de parques e áreas de parques e florestas urbanas, criando com interligação entre estes locais, de forma orgânica, essas raízes, se estruturam e alcançam diversas pessoas, auxilia na manutenção da fauna com espécies vivendo nas proximidades dos parques. O estudo também prevê a criação de espaços-florestas, caminhos permeáveis com mobiliários para o pedestres, hortas urbanas, como forma de ferramenta de inclusão trabalhos de horticultura, que contribuem efetivamente na melhora da alimentação das crianças e dos adultos, além da educação ambiental associada com escolas e associações de moradores de bairro. O cA população economicamente ativa da zona leste chega a 1.704.858 habitantes e constitui assim 31% da mão de obra de São Paulo. A megacidade conta com aproximadamente 904.089 desempregados. 40% deles, ou seja 358.282, moram na zona leste. Entre os moradores da região com emprego fixo, 33% trabalham no comércio e 41% no setor de serviços (Ong Cidade Sem Fome, 2020). Observamos os dados estatísticos (Mapa da Desigualdade 2020, Rede Nossa São Paulo, 2020), onde nos faz refletir sobre essas assimetrias que perpetuam ciclos viciosos de estagnação social e acesso a direitos básicos, como educação e saúde de qualidade; direito à moradia, ao trabalho, à cultura; direito a ter boas condições de mobilidade e segurança; direito a um meio ambiente saudável. Esses efeitos se refletem em vários aspectos mensuráveis, como nos índices de criminalidade e violência (social e simbólica); nos tipos e na remuneração do trabalho; no nível de estresse e nas doenças que afetam a população. Esses números demonstram, explicitamente, os sinais de uma sociedade desequilibrada e com baixos índices de bem-estar social. É neste núcleo social que se insere o recorte escolhido, o bairro de São Matheus, com zoneamento essencialmente residencial e poucas oportunidades de renda disponíveis na região o local é caracterizado como uma cidade dormitório, forçando um grande deslocamento de seus moradores para chegar ao trabalho. Pensando nestas características sobre a região, encontramos vazios relevantes e inacessíveis nos terrenos ocupados pelas linhas de transmissão da Eletropaulo, espaços com potencialidade de se tornar uma alternativa para gerar renda e trazer benefícios urbanos e ecológicos. Ademais, notamos que o local é um grande núcleo de pequenos agricultores, que passaram a se apropriar de áreas livres para instalação de pequenas hortas urbanas, 5 famílias da Associação de Moradores passaram a se ocupar do território dos linhões para produção de hortaliças, ainda que sem a concessão da Eletropaulo. A ONG Cidade sem Fome também se apropriou desses espaços para a instalação de suas hortas, este coletivo reside a 5 anos no local, metade do tempo em que os moradores estão lá, e já possuem a concessão do terreno por apresentarem uma produção muito mais regrada e organizada. O grupo visitou esses diferentes coletivos, e pode acompanhar mais de perto a dinâmica e os conflitos da região. Após a leitura da região, propomos a subdivisão das terras dos linhões entre espaços de hortas urbanas e parque linear de acordo com as demandas dos trechos urbanos em que estão inseridos. As hortas urbanas necessitam de um funcionamento mais restrito para que possa arcar com a produção que se dispõe, desta forma, estas áreas ficariam abertas para a visitação durante o dia e a noite seriam fechadas para o pedestre. Estes espaços seriam implantados essencialmente em zonas de conflitos, revertendo esta característica ao possibilitar um uso controlado do espaço, e em trechos com maior predominância residencial no entorno, principalmente se já houver coletivos de agricultores na região. A posse pré-existente das terras do linhão pela ONG e pela Associação seriam mantidas, cedendo um pequeno porcentual adicional de expansão, enquanto a posse das terras desocupadas seria cedida aos moradores locais através de concessões, necessitando um uso produtivo contínuo, caso o dono da posse não corresponda a função social da terra, este perderá sua posse, iniciando um novo processo de concessão. Além disso, Centros de Desenvolvimento e Qualificação da Produção Ecológica seriam localizados pontualmente em pequenos terrenos adjacentes aos linhões, seu objetivo é instruir, através de cursos, os agricultores locais para realizar uma produção mais eficiente, organizada e ecológica nas hortas urbanas. Já o parque linear seria público, pertencente ao Estado e aberto integralmente para apropriação dos pedestres. O enfoque do parque é, através da plantação de grandes jardins biodiversos, criar uma extensa área de permeabilidade e recuperação do solo e do microclima local, incluindo também espaços de permanência e mobiliários urbanos para uso do pedestre. Dessa forma, estes trechos estariam vinculados essencialmente a áreas mais adensadas, com maior carência de espaços públicos, menor qualidade urbana para o pedestre e interligando pontos estratégicos do bairro, como áreas verdes e grandes eixos de mobilidade. Por fim, através da intercalação entre hortas urbanas e áreas livres, buscamos criar uma teia de corredores verdes conectados ao longo da grande extensão dos linhões, trazendo, através destes, benefícios ecológicos, de bem-estar, infraestrutura e mobilidade, além de criar novas centralidades no bairro através de oportunidades de geração de renda para a população local.

G16 – Conexões urbanas

INTEGRANTES: Gabriel Chieppe, Letícia Morikawa, Antonio Camargo, Diniz Mbure, Mariana Grau, Luiza Leite

PROFESSORES: Pedro Sales | ASSISTENTE: Filipe Dória | INTERESSE: Ambiente, urbanismo e desenho

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O grupo teve interesse em trabalhar na região dos bairros Belém e Tatuapé próxima a margem do rio Tietê. A região era ocupada por chácaras e casarões no séc XIX e abrigou indústrias dos anos 20 – 70. os bairros estão em processo de verticalização com pouco planejamento urbano, e o grupo procura atuar no estudo da área relacionando os elementos naturais da região com a infraestrutura urbana, tornando os bairros “permeáveis” através do uso de ocupação dos vazios.

G17 – Reativando Territórios: a reconexão de Recife com o Cais Estelita e suas adjacências

INTEGRANTES: Amanda Freitas | Gyovanna Freire | Isabela Laet | João Pedro Puntoni | Livia Braggio | Raul Souza

PROFESSORES: Francisco Fanucci | ASSISTENTE: Adam Manfredi | INTERESSE: Ambientes

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O Cais Estelita, local apropriado pelo mercado imobiliário, teve seu espaço transformado em um grande empreendimento imobiliário com benefícios apenas à classe elitista, que ali habitarão após construção. Ainda após as reinvindicações e ocupações, o Cais Estelita foi demolido e hoje, já se compreende em três torres residenciais e um edifício garagem quase completos. Muito além dos inúmeros problemas que o empreendimento carrega consigo, logo atrás ao seu território, encontram-se duas grandes comunidades, que já receberam esperanças de moradia dignas não cumpridas e que, às margens do rio Capibaribe, seguem com a ausência de atenção estatal. Para tanto, propomos aqui, com referência ao já existente Parque Capibaribe, uma expansão do mesmo na área que hoje se compreende pelas comunidades de Coelhos e Vila Brasil, conectada, portanto, ao que será a área de realocação dos moradores: o Cais Estelita. Neste, porém, será realizado um projeto de comuna, que incorpora serviços, comércios e novas habitações, considerando também a realidade do que já está construído (as torres), que serão apropriadas pelo projeto na intenção de manter relações entre as populações de classes alta e baixa renda.

G18 – Espaços ociosos: a agricultura urbana nos linhões

INTEGRANTES: Lúmina Kikuchi, Fernanda Teixeira, Beatriz Hübner, Ícaro Cordaro e Mariana Macedo

PROFESSORES: Ligia Miranda | ASSISTENTE: Barbara Francelin | INTERESSE: Ambiente

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Ao nos aproximarmos das hortas urbanas nas linhas de transmissão, nos deparamos com a ONG Cidades sem Fome. Em entrevista com seu fundador, Hans Dieter, algumas de suas respostas resumiram essa etapa do trabalho e passaram a nortear nossos próximos passos: ‘A proposta do projeto é inovadora em seu contexto ao recuperar e dar destinação social e econômica para áreas sem uso específico ou até degradas em nossa cidade. A inovação consistiu em dar um novo significado para as conhecidas Hortas Comunitárias, que na maioria das vezes eram construídas sobre um modelo de natureza ideológica, de socialização ou de terapias ocupacionais. Ao utilizá-las como ferramenta, o projeto cria oportunidades de geração de renda para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Além de dar um sentido e uma utilidade para a grande quantidade de áreas sem utilização específica, que abrem espaço para moradias de risco, destruição do meio ambiente, criatórios de mosquitos da dengue e núcleos de violência, a estratégia envolve uma forte rede de parcerias que, atuando de forma conjunta, geram resultados expressivos nas propostas de geração de trabalho e renda e na melhora nutricional dos envolvidos. […] As hortas urbanas reduzem a insegurança alimentar das famílias participantes na medida que aumenta o acesso à comida – especialmente à alimentos frescos e ricos em nutrientes. Famílias pobres, vulneráveis e especialmente as crianças são os maiores beneficiados pela disponibilidade de alimentos para o autoconsumo e pela renda acrescida pela venda da produção das hortas. A maioria as famílias pobres chega a gastar entre 60-80% de sua renda em comida e os beneficiados com as hortas urbanas podem fazer esse gasto cair para 20-30%.

G19 – Trabalho: ação coletiva

INTEGRANTES: Camila de Branco, Enzo Amadei, Luana Cobra, Maria Eduarda Lovisi, Igor Helian, Gabriela Fuganholi

PROFESSORES: André Vainer | ASSISTENTE: Thais Reyes | INTERESSE: Trabalho

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Diante de diversas questões girando em torno do trabalho, como as altas no desemprego ou subempregos, além de sua precarização, pretendemos projetar um equipamento de assistência que contribua para o trabalho de entregadores e motoristas de aplicativo. Com isso, buscamos fortalecer essa forma de trabalho, indo na contramão do processo de “uberização”, dando melhores condições de trabalho por meio da arquitetura. Com isso, buscamos refletir sobre como essas outras maneiras de organizações coletivas e de emprego da força de trabalho podem ser dispostas de maneira funcional na cidade de forma que sejam amparadas pela arquitetura em questão, estando o projeto cumprindo um papel de lhes conferir um diferencial competitivo, contribuindo para sua perenidade e crescimento. Para nos aproximarmos dos entregadores, elaboramos uma pesquisa online que visa entender as reais demandas do dia a dia. Questionamos sobre deslocamento, satisfação, remuneração, suportes necessários para proporcionar uma melhor jornada de trabalho. A partir das respostas desenvolvemos um programa de arquitetura para atender essas necessidades. Considerando o módulo padrão de vagas de estacionamento, esboçamos alguns diagramas de disposição dos programas: sanitários, bebedouros, copa, local para repouso e espera, local para carregar o celular, oficina mecânica, atendimento médico para pequenos ferimentos e mal estar e assistência social. Pensando em como dispor esse equipamento por toda São Paulo e região metropolitana, e considerando a urgência com que devem ser instalados, pensamos em usar os estacionamentos de shoppings, por terem a infraestrutura necessária e por serem um dos geradores de demanda de entrega pela presença de lojas e restaurantes. Mapeamos e classificamos a partir de tipologias que considerem a densidade e a disposição dos estacionamentos. Assim, na próxima etapa, continuaremos o projeto considerando estruturas, materialidades (propondo formas de construir sustentáveis e regenerativas) e implantações.

G20 – Como Implementar uma Cooperativa de Construção Civil

INTEGRANTES: André Barroncas Abrão, Clara Aguillera, Henrique Ortiz, Laura Maiani, Pedro Garcia Lopes

PROFESSORES: Carol Tonetti | ASSISTENTE: Lucas Zabeu | INTERESSE: Trabalho e arquitetura

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Ao começar a estudar e analisar as formas de trabalho e como o mercado funciona, com foco na área da construção civil, sentimos uma grande aflição e indignação em função dos direitos trabalhistas, onde os trabalhadores, principalmente de base de produção, não são valorizados e não têm garantias em relação à segurança no ambiente de trabalho. A construção civil é caracterizada pela precariedade na qualificação da mão de obra e pela descontinuidade nos processos de produção, por conta da mobilização e desmobilização das equipes a cada obra executada. Além disso, no ano 2000 a construção civil foi considerada a profissão que mais apresentou óbitos em acidente de trabalho no país, segundo o MTE. Com essa indignação fomos estimulados a pensar em novas formas de atuar no campo da construção civil, com soluções mais humanas para esses problemas sociais. Estipulamos como objetivo qualificar os processos de trabalho, quebrando com os parâmetros alienados de produção e visando formas de melhorar a segurança dos trabalhadores, a partir de incentivos e de uma maior estabilidade no emprego. Além disso, almeja-se uma maior horizontalidade entre os diferentes profissionais da área, com suas funções e remunerações menos desiguais, a fim de tentar minimizar a segregação sócio espacial, existente tanto na cidade quanto no próprio espaço de trabalho. Como uma alternativa para alcançar nossas ambições, propomos a criação e articulação de uma cooperativa de construção civil, que possa influenciar positivamente as práticas no canteiro de obras. A organização teria como princípio a execução mais eficiente de seus projetos, com um melhor controle sobre seus insumos e mais confiabilidade com relação aos prazos de obra. Estes objetivos seriam viabilizados através da produção de pré-fabricados em seriação, que aparecem como um meio possível para se desenvolver um ambiente de trabalho mais horizontal (por exigir um maior planejamento da produção), e um menor custo nas obras. A cooperativa possibilitaria a geração de renda para os cooperados, assim como traria oportunidades de trocas e de ensino entre todos os envolvidos. A proposta é fomentar uma cooperativa de produção de sistemas construtivos leves e manufaturados, em pequenas unidades de produção seriada. A cooperativa teria como base o conceito de economia solidária, que é basicamente o nome dado aos conjuntos de atividades econômicas sob a forma da autogestão, de forma que os trabalhadores e as camadas populares mais baixas possam estar envolvidos tanto no projeto quanto na execução de forma horizontal. Ações colaborativas, a partir da articulação de diferentes profissionais, têm o potencial de atender às demandas sociais de maneira mais qualificada, com uma produção mais eficaz e mais consciente em relação à sustentabilidade, podendo trazer mais segurança aos trabalhadores, estabilidade e incentivo na produção. Técnicas e métodos participativos de atuação podem viabilizar soluções para emergências sistêmicas.

G21- Formas de Coexistir

INTEGRANTES: Jorge Forjaz Enrico Maksoud Marina Tiellet Victor Kozuma Isabella Caramuru Gabriel Moran

PROFESSORES: Anderson Freitas | ASSISTENTE: Filipe Doria | INTERESSE: Ambientes. Meio: Arquitetura

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Compreendendo as formas de coexistência no Bonete como fator condicionante capaz de qualificar dubiamente as particularidades da região, avalia-se uma série de conflitos internos como, por exemplo, a condição do isolamento e do turismo exploratório.
Isto é, do isolamento, a apartação que, antes capaz de aferir determinado nível de conservação à praia, é também causa – ratificada pelos próprios moradores -, de tragédias relacionadas à falta de alternativas motivada pelo obstáculo da acessibilidade.
Já sobre o turismo, mesmo sendo potencialidade de proveito monetário local, também tende a parasitar a região, causando diversas sequelas ambientais, culturais e territoriais. Não obstante a própria questão da romantização, que desconsidera quaisquer dificuldades referentes à qualidade de vida e restringe o que antes era cultural e natural para a comunidade através de uma legislação protecionista.
À vista disso, reflete-se sobre como conciliar tais contraposições através de uma intervenção propositiva, capaz de aproximar e barrar simultaneamente – a respeito dos interesses e proveito unicamente locais – e devolver autonomia e autoridade à região.
Nesse sentido, viabiliza-se a idealização estrutural e arquitetônica de uma infraestrutura de centro comunitário e via. Sob um percurso de 16km, conceberá-será uma conexão alternativa e receptada por um espaço com um programa adaptável ao querer local que, garantido pela manipulação dos próprios moradores, sanaria a questão da acessibilidade e conduziria ao interesse interno, um turismo puramente qualitativo.

G22 – Travessia

INTEGRANTES: Maria Thereza Azzuz, Felipe Klinger, Gabriel Talib de Mello, Nathan Montanari, Joao Borges

PROFESSORES: Fernanda Barbara | ASSISTENTE: Marina Brandão | INTERESSE: Ambiente

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O trabalho consiste na investigação do bambu enquanto sistema construtivo. O grupo realizou a análise do território da marginal pinheiros, entre as pontes cidade universitária e estaiada, onde visa a implantação de um anexo a ponte da cidade universitária, em bambu, para ampliação da relação entre o pedestre e o cruzamento do rio, conectando melhor a universidade e os meios de transporte.

G23 – O que é domesticidade pra você?

INTEGRANTES: Adriana Porto Alegre, Beatriz Mendes de Oliveira, Felippe Samburgo, Gabriela Toral, Luiz Anjos, Luiza Souza

PROFESSORES: Cesar Shundi | ASSISTENTE: Melyssa Maila | INTERESSE: Cultura

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O quê é, para você, a domesticidade? Como você a conceituaria? Seria ela a manifestação consuetudinária do habitar familiar? Seríamos nós domésticos por sermos urbanos ou por vivermos em casa? Se pensarmos a casa como uma expressão de identidade, seria ela a representação do universo humano? Em caso positivo, existiria o doméstico e, portanto, a domesticidade e, até mesmo identidade, para um indivíduo isolado e/ou desabrigado? A domesticidade, propriamente dita, é um lugar? Se sim, o que interfere e qualifica o espaço para torná-lo doméstico? Assumindo tais questionamentos como provocadores da nossa pesquisa, partimos para o desenvolvimento de experimentos textuais e, posteriormente, imagéticos, todos sob a ótica da arquitetura etnográfica, analisando o espaço doméstico e suas representações como uma possível esfera de leitura acerca do conjunto de relações internos à equação síntese das nossas questões: produção do espaço + vida urbana + atividades humanas + identidade. Assim, no primeiro momento, nos propomos a trabalhar com imagens – primeiro coletivas, depois singulares – a partir das quais produzimos pequenos textos em um tempo limitado que, em análise coletiva posterior, começaram a delimitar certas áreas de convergência do imaginário do grupo acerca do que é a domesticidade. Elaboramos, simultaneamente, um formulário divulgado para pessoas externas ao grupo com apenas uma pergunta a ser respondida através de uma imagem: o que é a domesticidade para você? A partir das respostas, começamos a construir um banco de imagens acerca do imaginário doméstico, substrato para um próximo exercício de agrupamento destas em sete eixos, quais sejam: conformação do espaço exterior; cômodos/interior; afeto; doma de indivíduos e objetos; doma da afetividade; imaginário comercial doméstico; presença do corpo humano. Nesse sentido, a partir dessa coleção de significações individuais da domesticidade, estamos construindo coletivamente uma discussão desse conceito que nos rodeia de diversas formas, esferas e escalas. A ideia, então, para a continuidade do trabalho, parte do ato de nos debruçarmos sobre as imagens levantadas e categorização proposta, utilizando-as e, em igual medida, aos eixos de discussão mais amplos, na criação de novos exercícios textuais e imagéticos. Ademais, cogitamos, enquanto maneira de formalização da investigação, os seguintes formatos: uma publicação que contemple tanto as reflexões textuais, quanto uma elaboração das imagens, e/ou um vídeo narrativo com sons e imagens sinestésicos representativos do doméstico.

G24 – O Caderno da Forma: Aculturação em Curso

INTEGRANTES: Alicia Soares, Daniel Kenji, Daniel Parente, Fernanda Farias, Julia Decco e Luiza Minassian

PROFESSORES: Ruben Otero | ASSISTENTE: Melyssa Maila | INTERESSE: Cultura, desenho, tecnologia e projeto

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Verificando o andamento do projeto da Casa de Cultura, em conversa com os alunos do EMAU base, encontramo-nos como contribuição para a fase de planejamento das técnicas construtivas a serem utilizadas, conforme uma demanda de buscar por aquelas que geram menos resíduos, assim como técnicas que possam incorporar resíduos pré-existentes.
Uma vez que adentramos uma gama de amplas possibilidades para essa investigação, resolvemos estender essa demanda para um catálogo independente, que possa ser contemplado por futuros outros projetos e pessoas.
O objetivo, portanto, consiste na formação de um caderno que compreenda tais técnicas, a fim de difundir opções mais sustentáveis no canteiro de obras, sempre reduzindo resíduos, prolongando a vida útil dos materiais, e entendendo de que forma estas técnicas podem ser melhor aproveitadas.
Nesse sentido, refletimos que o papel do arquiteto, neste momento, é justamente o de organizar e articular saberes entre tecnologia, materialidade, viabilidade, estética, e demanda.