BANCA 03 – CONSOLIDAÇÃO

Revisão e aprimoramento do trabalho. É esperado que seja apresentado em sua completude ao final desse percurso, sendo capaz de demonstrar, quando possível, vínculo entre as diferentes disciplinas que informaram seu partido, processo e/ou resultado.

G01 – Pedagogia territorial: as nuances de uma apropriação urbana através da educação infantil

integrantes: Beax Dreger, Bruna Santos, Gyovanna Freire, Izabela Basso, Laura Ferrarezi, Paulo Gabriel Vargas
orientador: André Vainer

A proposta do trabalho é traçar um caminho a partir da perspectiva infantil, que conecte todos os espaços educativos do bairro Inamar, na Zona Sul de Diadema, considerando escolas, a praça Céu das Artes e o circo escola. A partir disso, escolhemos um trecho desse percurso para intervir, especificamente a Avenida Chico Mendes, um percurso muitas vezes perigoso, considerando a ausência de iluminação e infraestrutura, além da calçada quase que inexistente recoberta pela vegetação densa que atrapalha o andar. A intervenção, portanto, consiste em implantar três praças, cada uma com um uso diferente, trazendo, para essa avenida mais vida, lazer e segurança para as crianças.

G03 – Narrativas da Avenida Alda

link para o site do trabalho

integrantes: Gabriela Toral, Maria Gruber, Vitória Rosa, Isabela Pousada, Marina Perez
orientador: Eduardo Colonelli

Nos colocamos na posição de caminhantes, daqueles que veem pela primeira vez o espaço a ser viajado. Então deslocamos nossos corpos computacionais para este núcleo urbano comportado em uma área de 30,732 km², que assim como a maioria dos territórios urbanos é dependente dos deslocamentos de habitantes brasileiros.  Na Zona Sudeste da Grande São Paulo, Diadema se emancipou do distrito de São Bernardo do Campo em 1950 e agora ocupa a posição do 14.º município mais populoso do estado. Os eixos principais da cidade de Diadema são sobretudo rodoviários, com a rodovia dos Imigrantes, Anchieta e Mário Covas.
Além das principais avenidas, Presidente Kennedy, Cupecê, do Cursinho, Taboão, Piraporinha, Dr. Ulisses e avenida Alda. Pousamos nosso olhar e atenção para esta última, conexão fundamental da área central da cidade, que se inicia no encontro com Av. Antônio Piranga, percorre o centro, cruza a zona oeste e acaba na zona sul junto da Estrada do Alvarenga. Responsável por grande parte da circulação, comércio, serviços e instituições dessas áreas, a Av. Alda serpenteia 4 quilômetros de Diadema. E tem características particulares em cada trecho; na parte central e onde tem mais investimento público para a cidade, a avenida é repleta de instituições e serviços como o Centro de memória de Diadema, a Casa da Música, a Praça da Moça, Unifesp e o Ginásio Ayrton Senna, além de serviços para o bem-estar, alimentação e outros. Ao sair do centro, nos deparamos com uma avenida residencial, de comércios pequenos e familiares e, conforme vamos descendo, a carência de serviços e atenção pública é maior e cresce exponencialmente a precariedade das residências. Outro aumento significativo é a massa verde. Ao chegar no final do percurso a mata atlântica toma conta dos dois lados da rua e cria uma paisagem na qual a atenção é totalmente desviada à este novo ambiente. A diferença entre o rebuscamento e materiais das fachadas, o uso do espaço público e o modo de vender os serviços também são pontos importantes que se transformam ao longo dos quatro quilômetros.
Caminhando no passo de observadores do espaço, pretendemos relatar através do desenho as mudanças e comportamentos da avenida Alda por toda sua extensão. Compreendemos nosso papel de observadoras propositivas e o do desenho de ferramenta verossímil que nos permite a ter algo que está ausente no conhecimento imediato, assim pretendemos incluir as análises tipológicas, construtivas, comerciais, de mobiliário e uso do espaço urbano. Além das histórias contadas através das tipografias presentes nos muros, os transeuntes, a customização das fachadas. Tudo o que pudermos alcançar com o olhar e transmitir com as mãos. A relevância desse trabalho está nos quatro quilômetros que serão percorridos e registrados durante o percurso da avenida Alda, com o intuito de evidenciar a mudança de paisagem e estilos, além de tentar compreender sua complexidade territorial e sua importância urbana.

G05 – O grande jogo do caminhar

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integrantes: Beatriz Mendes de Oliveira, Carolina Halpern Cukier, Gabriela Fuganholi, Julia Zylberberg, Juliana Menezes Barsant, Marcella Frassinelli
orientadora: Gabriela de Matos

Nessa etapa, o grupo conseguiu avançar de forma mais específica nas quatro propostas de intervenção que prevemos. Ainda, produzimos plantas e cortes esquemáticas a fim de experimentar a linguagem mais acessível que pretendemos. Entendemos que para próxima etapa desenvolveremos as propostas com maior precisão, mesmo que mantendo a linguagem de desenho feito à mão, além de uma investigação de materialidade.

G07 – Viela kids

integrantes: Carolina Moraes, Daniel Kenji, Gabriel Dutra, Helena Ramos, Luana Cobra
orientador: Thiago Benucci

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A partir do recorte das cinco vielas selecionados como objeto de intervenção, foram desenvolvidas intervenções que se desdobram no percurso por essas vielas e as elevam para uma experiência mais lúdica e intuitiva do que apenas a de caminhar. Com os projetos desenhados e as ideias reunidas, essa etapa de consolidação serviu para uma aproximação dos equipamentos e sua respectiva implantação em cada viela com uma espacialidade mais clara da intervenção. Nesse sentido, almeja-se a partir disso se aproximar cada vez mais nos detalhes materiais de cada equipamento, de acordo com a sua relação com a viela em que está inserido.

G08 – Cartografias alternativas de Diadema

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Integrantes: Eliza Previato, Gabriela Rochitte, Nara Albiero, Nina Akl, Leonardo Sarabanda, Jorge Forjaz
orientador: Vitor Pissaia

Desde o início do trabalho, nos ficou evidente que as ferramentas digitais de exploração do território, estáticas e opacas, são insuficientes para uma compreensão aprofundada de Diadema. Com isso em mente, pensamos em uma forma alternativa de ler e representar cartograficamente a cidade, atentando não somente para suas características físicas evidentes ao olhar do estrangeiro, mas também para as relações interpessoais  e específicas a uma amostra do espaço-tempo.

G10 – Diadema Cultural

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Integrantes: Julia Totti, Luiza Falcão, Maria Paula, Murilo Rayel, Tiago Zaidman, Vitória Cruz
orientadora: Camila Toledo

O objetivo do jogo desenvolvido no trabalho é descobrir aos poucos parte do amplo panorama cultural da cidade de Diadema a partir da construção coletiva de um diferente percurso e de uma nova cartografia de seus equipamentos culturais e atividades, encontrando as diversas relações que se estabelecem.

G11 – Parque em Área de Proteção Ambiental

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integrantes: Amanda Freitas, Gabriel Talib, Gustavo Machado, Nathan Montanari, Tatiane Leandro
orientadora: Fernanda Barbara

Pensar em Diadema, especificamente na região de Inamar, para que desta forma possamos entender tantas questões que permeiam este estudo, nos fazendo refletir sobre a importância da preservação em áreas de mananciais e nascentes, e assim, propor a um parque com uma biblioteca acessível;  novos respiros e percursos pra uma área de grande adensamento como a comunidade Vila União; o redesenho de equipamentos públicos como a Praça do Pec; o estudo de uma mudança viária que possa beneficiar o pedestres e facilitar novas conexões com a proposta do parque, além de proposta de para habitações de interesse social. Nesta etapa, demonstramos através de desenhos, maquetes, diagramas as principais relações de percurso entre os programas, até o momento desenvolvido, em busca por novas respostas e olhares.

G14 – Edifício Passagem

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Integrantes: Adriana Porto Alegre, Luiza Leite, José Guilherme Cury, Icaro Cordaro, Pedro Janeiro
orientadora: Marta Moreira

Durante esta etapa do trabalho, o grupo se atentou a estabelecer e investigar o desenho e disposição dos programas que conformam o edifício passagem, sendo estes:  solário, quadra poliesportiva, piscina pública, biblioteca e auditório, restaurante e elevador urbano. Para a estrutura do edifício adotamos o uso de treliças metálicas apoiadas sobre pilares de concreto, que destacam a construção do solo.

G15 – No limiar da representação: a imagem digital e suas narrativas

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Integrantes: Julia Tegoshi, Luiza Rovere, Bruna Bonfin, Luisa Marinho, Flávia Dudement, Tamara Crespim  
orientador: Mauro Munhoz  

Partindo da compreensão de que as imagens do Street View não passam da cristalização de um momento específico, tal como qualquer representação, fragmentamos os registros tornando-os substratos para narrativas. O ato de dividir uma imagem em fragmentos revela que o que antes dizia respeito apenas a um determinado espaço-tempo, possibilita agora novas versões. Assim, através da articulação de texto e imagens, torna-se possível a construção de novas verdades para tais lugares.

G16  – Percurso Jardim Marilene

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Integrantes: Alexandre Bassani, Isabela Laet , Júlia de Queiroz, Luigi Franco, Mariana Grau, Reinaldo Almeida
orientador: Silvio Oksman

O projeto busca a transposição e criação de um espaço de lazer no bairro Jardim Marilene, se baseando na análise dos percursos pré-existentes e o diálogo com a paisagem e espaços livres da cidade informal, considerando o protagonismo cívico desses espaços e busca por soluções de mobilidade e acessibilidade. Assim, partindo da prerrogativa de que os espaços livres em comunidades muito adensadas se reservam majoritariamente ao trânsito e permanência de pessoas, a criação de um espaço verde e de lazer dentro do Jardim Marilene perece ser uma proposição necessário e frutífera.

G17 – Percorrer – verbo transitivo direto

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Integrantes: Julia Cardoso, Victória Fenólio, Ana Clara Rennó, Rafael Baumer, Flora Campos, Raquel Garcia
orientadora: Carol Tonetti

O trabalho consiste em uma única peça gráfica, na qual utiliza-se do percurso seccionado como base diagramática e, forma de mapear e representar graficamente o movimento de pedestres no espaço urbano. Tudo isso, partindo do uso da mediação tecnológica como premissa e debate, utiliza-se dos dados espaciais disponíveis e seu caráter corporizador, de modo a refletir graficamente sobre novas formas de representação da informação geográfica. Além disso, desenvolvem-se também, análises acerca das semelhanças e dessemelhanças entre espaço privado de uso público e espaço público – mais especificamente, o Shopping Praça da Moça e, não só a Praça da Moça mas também, suas adjacências, onde situam-se os projetos desenvolvidos nas disciplinas de projeto. Para isso, são realizados virtualmente, diversos exercícios de reconhecimento das camadas componentes desse espaço, destacando pontos da cidade que sobressaem na experiência de um transeunte. Assim, conforma-se um mapa-diagrama rizomático, que não começa, nem conclui, mas amplia possíveis percepções e dimensões da multiplicidade espacial.

G19 – Percursos de Agricultura Urbana no Centro de Diadema

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Integrantes: Beatriz Hinkelmann, Maria Rezende, Amanda Klajner, Luiza Costa, Beatriz Hubner, Maria Clara Calixto  
orientador: Francisco Fanucci

Nessa etapa do trabalho, o grupo se dedicou a entender nosso espaço de intervenção de maneira mais difusa. O programa escolhido – espaço livre/praça com usos que dialoguem com a questão da produção de alimentos na cidade – nos pareceu acertado e o trabalho contemplou essa questão de forma coerente até agora. Entretanto, nesse momento, buscamos nos debruçar sobre a experiência do pedestre no espaço que estávamos propondo. A implantação da praça ganhou força e preponderância sobre a malha viária, tornando a circulação do carro presente, mas não prioritária.

G20 – Projeto Margem

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Integrantes: Victor Kozuma, Bruno Ponte, Sérgio Peralta, Leonardo Mello, Maria Thereza Azzuz, Tailane Morena  
orientadora: Ligia Miranda

A etapa desenvolvida traz o partido do projeto da margem da represa Billings.

G21 – Diadema: narrativas de situações espaciais

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Integrantes: Fernanda Teixeira, Gabriela Frederico , Luisa Carrasco, Yasmin Lavin, Ana Teresa, Fernanda Roriz
orientador: Vinícius Spira

Na tentativa de nos aproximarmos de forma remota da cidade de Diadema, desenvolvemos uma pesquisa que tem como fonte canais do Youtube que colocam as motos como protagonistas. A partir deles buscamos compreender as diversas dinâmicas que as motos criam na cidade. Elas se apresentam como símbolo de autonomia e expressão, como extensão do próprio corpo se fazendo presente desde a rotina de trabalho ao lazer. Além de ser um meio e transporte, as motos se configuram também como um espaço, em movimento ou estacionada, do qual o motorista não precisa sequer sair para viver o que a cidade oferece. Sua presença no espaço urbano é perceptível e modificadora, as melodias ecoam por todo canto e as manobras fazem parte do cenário. Essa publicação busca compilar trechos e registros da pesquisa a partir de vídeos assistidos, se aproximando da linguagem utilizada por esse grupo.

G22 – Quem me olha nem me vê

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integrantes: Alicia Soares,  Marina Keiko, Cintia Carnevalli, Laura Maiani, Isabela Bovo, Matheus Alves
orientador: Vito Macchione

Em um momento de restrição de deslocamentos e derivas urbanas, o grupo se vale do mapeamento digital do Street View do Google Maps e o perverte enquanto ferramenta de controle e de produção de verdade do espaço urbano. Frente às estáticas capturas digitais, buscamos flagras de componentes da ambiência das paisagens urbanas mais do que qualidades formais. Assim, recorta-se à tela os interstícios urbanos: espaços remanescentes da cidade formal em que há apropriações das mais diversas, qualificando-o enquanto espaço vivo de transformação. Cartografar centelhos dessa cidade subjetiva que no Google encontramos é reconhecer que a cidade e a representação dela podem transpassar as características morfológicas e que acontecem entre a rua e o lote.

G23 – O jogo do caminhar

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Integrantes: Beatriz Freitas, Giovanna Zanette, Luciana Fernandes, Luiza Souza, Victor Pacheco
orientador: Vitor Pissaia

A partir das experimentações da corrente literária Oulipo, transpomos a experiência para um exercício de arquitetura, o qual pretende entender a deriva como método. Para tanto, em um período pandêmico, utilizamos a ferramenta do Google Street View para produzir diferentes mapeamentos narrativos-descritivos.  Assim, desenvolvemos exercícios pautados por regras organizadas nas premissas de “o que?”, “Como?” e “por que?”. Os exercícios se permitiram, de diferentes formas, interpretarmos e caracterizarmos o centro de Diadema.