BANCA 04 – SÍNTESE

G01 – Percurso para as crianças – reurbanização a partir de intervenções lúdicas e pedagógicas

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integrantes: Beax Dreger, Bruna Santos, Gyovanna Freire, Izabela Basso, Laura Ferrarezi, Paulo Gabriel Vargas
orientador: André Vainer

O trabalho procura refletir a respeito do percurso urbano das crianças nos espaços públicos viários. Consiste na interligação de programas voltados à criança na centralidade da região sul de Diadema, a partir de um melhor aproveitamento de espaços ociosos. O recorte do trabalho abrange uma viela importante para a localidade, uma escola municipal, dois lotes para habitação e uma praça. Com um olhar voltado para a escala da criança, o objetivo é investigar maneiras de estimular a apropriação do espaço público e proporcionar um percurso convidativo e pedagógico. O projeto consiste em uma reurbanização que envolve a inserção de espaços de permanência e playgrounds, atendendo assim a uma demanda da região e estimulando a interação da criança com o ambiente.

G03 – Narrativas da Avenida Alda

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integrantes: Gabriela Toral, Maria Gruber, Vitória Santa Rosa, Isabela Pousada, Marina Perez
orientador: Eduardo Colonelli

G05 – Você já foi a Diadema?

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integrantes: Beatriz Mendes de Oliveira, Carolina Halpern Cukier, Gabriela Fuganholi, Julia Zylberberg, Juliana Menezes Barsant, Marcella Frassinelli
orientadora: Gabriela de Matos

O grupo conseguiu construir um raciocínio de trabalho, em conjunto com nossa orientadora, sobre a região do Jardim Marilene a fim de propor intervenções de novos pontos de encontro dentro do espaço das vielas. Em conjunto com a nossa premissa de recapacitar a região com serviços nas disciplinas de projeto, houve um entendido mútuo sobre a melhor form a de conhecer e intervir nesse território. Ao longo do semestre focamos especificamente nas etapas de reconhecimento,  discutindo muito o nosso papel como agentes de mudança quando não exite a participação da comunidade. Nessa etapa, totalizamos nosso entendimento do espaço e como poderíamos capacitar a população a transformá-lo de forma inclusiva e minimamente invasiva.

G07 – Viela kids

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integrantes: Carolina Moraes, Daniel Kenji, Gabriel Dutra, Helena Ramos, Luana Cobra
orientador: Thiago Benucci

G08 – Cartografias alternativas de Diadema

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Integrantes: Eliza Previato, Gabriela Rochitte, Nara Albiero, Nina Akl, Leonardo Sarabanda, Jorge Forjaz
orientador: Vitor Pissaia

Neste semestre, não somente o EV, mas todas as matérias, teriam como enfoque o município de Diadema, um território que desconhecíamos. Se apresentou, portanto, a oportunidade de conhecer a cidade e seus habitantes de maneira menos direcionada; não como um meio para outro fim, mas como fim em si. Buscando inspiração em mapas ilustrativos pela sua capacidade sintética, criamos uma primeira cartografia a partir das ferramentas – que neste momento nos deram uma fração do caminhar por Diadema, de maneira remota – do satélite e do street view. Como forma de representação, optamos pela tipografia que, além de compor o tecido urbano da cidade, tornaria imediatamente decifrável o que nas ferramentas era velado ao primeiro olhar. Para captar e inserir as informações das relações interpessoais que nos interessavam, a participação dos moradores era imprescindível e, novamente, dada a pandemia, recorremos aos recursos das redes sociais.

G09 – Cortar caminhos: vielas como eixos de conexão

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Integrantes: Luiza Carvalho, Maria Peceguini, Fabiana Costa ,Luiz Felipe Salles, Ana Luiza Correa, Lumina Kikuchi
orientador: Anderson Freitas

Ao realizar uma leitura sobre o centro de Diadema percebemos a existência de diversos programas culturais e de lazer: a Casa da Música, o Centro de Memória, o Ginásio, a Praça da Moça e outras praças ao redor, mas apesar de próximos esses pontos não são bem conectados e a circulação entre eles não parece ser bem estimulada. Tendo assim como ponto de interesse o caminho e a circulação buscamos um enfoque ainda mais específico, explorando esses percursos percebemos várias vielas que cortam caminhos interessantes, porém estão abandonadas e não são convidativas para a passagem.
Dessas, a que mais nos chamou atenção foi a Passagem dos Artistas, a viela liga uma quadra junto a Praça Professor Mario F. Bittencourt, perto do Colégio Júlio Verne, à Avenida São José. Instigados pelo convidativo nome, observamos uma passagem comprida, estreita, pouco convidativa e que contêm fundos de lotes dos edifícios ao redor como perímetro. A leitura topográfica indica que esse espaço além de passagem de pedestres auxilia o escoamento de água pluvial. Visto isso, pretendemos então potencializar esta passagem pensando que o projeto pode ser reproduzido em outras vielas do município.
No projeto, a entrada pela Praça Sete de Setembro, por sua proximidade com a escola, é ocupada por uma escadaria arquibancada que envolve a quadra poliesportiva já existente e possibilita conexão entre a Av. Nossa Sra. das Vitórias e a viela. Com o objetivo de estimular a circulação pela passagem utilizaremos dois lotes que a cortam no sentido transversal; o primeiro atualmente é uma lanchonete com a fachada para a Av. São José, para ele pensamos em uma reforma que possibilite o trânsito de pessoas pelo lote mesmo com o estabelecimento fechado, visando a circulação entre a passagem e a Avenida; o outro lote hoje é ocupado por um estacionamento que iremos transformar em um teatro/cinema construído por estruturas de andaimes. Os fundos de lotes e espaços vazios serão utilizados como espaços de estar, e um deles, dedicado à uma oficina de artesanato. Sua outra extremidade, onde hoje fica uma praça, será revitalizada para que esta se torne mais convidativa. Além disso, a fim de reforçar a memória de uma das funções da Passagem dos Artistas, ao longo de sua extensão espelhos d’água acompanham a caminhada.

G10 – Diadema Cultural

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Integrantes: Julia Totti, Luiza Falcão, Maria Paula, Murilo Rayel, Tiago Zaidman, Vitória Cruz
orientadora: Camila Toledo

Ao se aproximar de uma diferente realidade urbana, precisamos de ferramentas que nos permitam entender as dinâmicas locais, mas, ao mesmo tempo, não podemos nos distanciar da escala humana, da rotina e das relações sociais que estão ali presentes. Em meio à pandemia e seus mais diversos cuidados, nos encontramos em situação de distanciamento social, o que torna a aproximação à Diadema mais complexa, porém não impossível. Sendo assim, os mapas são alternativas para tentar compreender o espaço em questão, o único problema é que através de seus dados frios e distantes, muitas vezes eles nos afastam da população e da experiência do viver.
Desse modo, nosso foco foi justamente tentar entender a cidade de Diadema através das pessoas e de suas histórias. Assim, inicialmente, buscamos ampliar nosso recorte para toda a cidade afim de encontrar as expressões culturais, a diversidade e as várias tradições do lugar. Esta ação processual foi pertinente para compreender o amplo cenário de organização da comunidade local em relação a cultura, que observamos ser tão viva e pulsante em Diadema.
Iniciamos o mapeamento dos equipamentos de cultura, buscando observar as relações que estes faziam com o espaço e a população, mas foi justamente em nossas entrevistas com os agentes culturais, que pudemos captar melhor as dinâmicas e a proximidade das pessoas com o contexto cultural que elas próprias constroem. Através dessas entrevistas com promotores culturais de esferas institucionais e não-institucionais (desde secretários de cultura, até artistas independentes), nos surpreendemos com a organização e estruturação da cultura como eixo de desenvolvimento da cidade e sentimos a necessidade de dar holofote a essas questões e compartilhar tais exemplos e experiências.
Sendo assim, a ideia de um jogo surgiu como adequação da nossa pesquisa com nossas intenções. A forma lúdica e didática que é o jogo nos colocou perante uma ferramenta de investigação fortíssima, em que podíamos aprender conforme construíamos o jogo e ao mesmo tempo aprender conforme jogávamos. Além de nos colocarmos em um lugar metalinguístico de produtores culturais (já que jogo é uma expressão cultural) enquanto pesquisávamos e entendíamos sobre o própria cultura de Diadema.
O jogo se estrutura em um deck de cartas que possui as informações de nosso mapeamento cultural sobre Diadema ao longo do semestre, dividindo-se em quatro categorias como localidades (equipamentos públicos e culturais), agentes (promotores culturais institucionais e não-institucionais), eventos (recorte dos principais eventos) e os bairros. Através das relações que se estabelecem entre as cartas, o objetivo principal do jogo é conseguir colocar em mesa todas as cartas, fazendo com que todas estejam conectadas em uma nova cartografia lúdica que os jogadores vão construindo ao longo dos turnos.
Cada jogador começa com uma carta em mãos e a cada rodada é necessário comprar outra carta para que assim, aos poucos, vá se conhecendo, descobrindo e digerindo o cenário cultural da cidade. Uma carta qualquer é posta em mesa para dar início ao jogo e ter um ponto referência. A partir daí vão se passando os turnos e os jogadores abaixam as cartas que estabelecem conexões (que estão indicadas no texto e nos pictogramas de cada uma), sempre tendo que ler a carta antes de colocar em mesa, para que assim todos se familiarizem-se com cada desdobramento que a nova cartografia toma.
O intuito é lúdico e didaticamente fazer com que todos os participantes conheçam o amplo e pulsante cenário cultural diademense, através da construção sempre diferente de um novo percurso que as cartas e suas conexões podem estabelecer, territorializando informações de uma forma ativa e gerando um mapa de relações humanas e urbanas.

G11 – Diadema: Reconexão e Preexistência

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integrantes: Amanda Freitas, Gabriel Talib, Gustavo Machado, Nathan Montanari, Tatiane Leandro
orientadora: Fernanda Barbara

A partir da análise do grupo sobre a cidade de Diadema, percebeu-se um grande déficit de áreas verdes, uma vez que Diadema é uma das cidades de maior adensamento urbano do estado.
Partindo do recorte da zona sul, estabelecido pelo exercício do Estúdio Vertical, foram analisadas as dinâmicas urbanas da região, junto com levantamentos importantes de infraestrutura e transporte. Após este estudo,  notamos uma enorme área verde, que depois confirmamos ser uma Área de Preservação Ambiental, no entanto, uma grande parcela dessa vegetação já havia sido desmatada e ocupada com diversas moradias irregulares.
Analisando o Plano Diretor de Diadema (2009), e entendendo cada demarcação dessa massa verde, buscamos investigar a possibilidade de um resgate da área já desmatada e a reafirmação de toda área de proteção.
Após pensarmos sobre as possibilidade de intervenção, optamos por propor um parque cujo objetivo ultrapassasse a mera proteção da área, mas desse um significado e um sentimento de pertencimento da população local, para que dessa forma a área de preservação deixe de ser vista como um possível espaço de uma futura e nova ocupação e se torne um espaço de respiro e de lazer para uma cidade tão densa como Diadema.

G12 – Diadema, espaços capazes

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Integrantes: Leticia Fernandes, Gabriela Mota, Maria Chaves, Maria Meira, Marina Sznajder  
orientador: Gleuson Pinheiro

A partir dos altos índices de densidade demográfica do município de Diadema e a pouca verticalização de seu tecido urbano, a investigação deste trabalho se debruça na compreensão e elaboração de novos percursos por meio de uma leitura de campo, como ensaiada por Stan Allen. Entendemos aqui campo como chave de leitura e metodologia de projeto, estendendo a prática para além da feitura de objeto e se apropriando da área central da região norte de Diadema como território capaz para repensar o modo de intervir. Sendo assim, passamos a lidar com eixos de atuação que se estendem para além do lote, perseguindo outras dinâmicas de percurso e visualidades para a cidade. O partido das intervenções e seus locais de materialização perpassam a condição de uma terceira situação, que apenas se realiza quando produto de uma circunstância existente e de novas intenções propostas. Essa terceira situação é guiada por verbos de ação que relacionam o caráter do espaço pré existente e nossas intenções, tensionando relações entre os usos públicos, privados e institucionais marcantes na região, e a possível dissolução destes programas espacialmente no tecido urbano. São intervenções ambíguas: o jogo do caminhar, diretriz do exercício proposto pelo Estúdio Vertical, acontece entre e intra projetos, buscando dissolver quaisquer limite que enuncie início, meio e fim.

G13 – Processo de reurbanização da Praça Júpiter

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Integrantes: Carolina Mazarin, Louise Cyrino, Bruno Monaco, Thiago Macedo, Luisa Teperman, Manoela Ambrosio
orientador: Marcos Boldarini

O trabalho se pautou no desenvolvimento de um processo de reurbanização experimental da praça Júpiter, localizado em Serraria, Diadema. Esse processo conta com a participação direta da população na recriação do espaço, assim como sua ocupação e gestão. Buscando de maneira não estática, criar e usufruir da praça, permitindo com que ela se torne um ponto concentrador de atividades de lazer para os seus ocupantes.

G14 – Edifício Passagem

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Integrantes: Adriana Porto Alegre, Luiza Leite, José Guilherme Cury, Icaro Cordaro, Pedro Janeiro
orientadora: Marta Moreira

A partir do entendimento da região da zona Oeste de Diadema como um espaço constituído historicamente por uma predominância industrial, o grupo orientou seus estudos para o entendimento das dinâmicas urbanas propiciadas pelas extensas quadras industriais e como essa dinâmica é um conflito dentro de um desenho de habitações e comércios.
O estudo sobre a carência de espaços públicos voltados à comunidade, entendendo que há muitos espaços livres,
mas provenientes das propriedades industriais, fez o grupo questionar o incentivo aos espaços públicos, vinculados às características industriais e habitacionais do bairro.
O projeto desenvolvido reflete a vontade de quebra das barreiras oriundas das industrias e além disso, a subversão da cultura de priorização dos carros e da propriedade privada, na qual o espaço público é apenas resultado da subtração das prioridades estabelecidas. A transposição entre diferentes níveis de uma mesma quadra, traz para a região um novo momento de fruição do único momento de mata atlântica remanescente do bairro. Para além de um contato mais próximo com a única área verde ainda preservada, o edifício passagem configura dois momentos: um centro de lazer voltado a comunidade local e um centro de formação voltado as indústrias da região.
A transposição entre as duas cotas vence 14 metros de desnível, e se configura através de 3 diferentes níveis que abarcam: um andar de lazer com piscina e quadra poliesportiva, um andar de centro de formação com espaços de estudo, biblioteca e auditório e um restaure-refeitório tanto para os moradores quanto para os trabalhadores
da região. A cobertura que sai do nível de uma das ruas é configurada como uma praça aberta de transposição e contemplação das visuais urbanas já estabelecidas. A transposição possui 180 metros de extensão, na qual se configura esses espaços e uma circulação voltada ao encontro e a troca entre os transeuntes. Os pilares do projeto estão direcionados à permeabilidade do caminhar, ao usufruto da cidade e ao entendimento da quadra como um ponto singular de mata dentro de um contexto urbanizado. Para além dos momentos de lazer do edifício, a base educacional pretende fomentar diversas discussões com a comunidade acerca da importância desse espaço.

G15 – No limiar da representação: a imagem digital e suas narrativas

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Integrantes: Julia Tegoshi, Luiza Rovere, Bruna Bonfin, Luisa Marinho, Flávia Dudement, Tamara Crespim  
orientador: Mauro Munhoz  

O distanciamento social fez com que a maior parte das interações sejam amparadas somente por meios digitais. Dessa forma, entendendo as dificuldades de se aproximar com o território de Diadema, e questionando a possibilidade de projetar em um território desconhecido, esse trabalho consiste em tentativas de aproximações imagéticas-literárias e ficcionais com e contra a cidade por meio da ferramenta do Google Street View – acessando uma dimensão infinita de narrativas e realidades plurais.

G16  – Praça Jardim Marilene

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Integrantes: Alexandre Bassani, Isabela Laet , Júlia de Queiroz, Luigi Franco, Mariana Grau, Reinaldo Almeida
orientador: Silvio Oksman

Escolhemos como área de estudo dentro da Casa Grande, bairro de Diadema, a localidade do Jardim Marilene. Constituí-se em uma região densamente construída e povoada, com quase nenhuma área verde e interligada através de estreitas vielas que ligam um desnível que chega à 27m entre o ponto mais baixo e o ponto mais alto.

Após extenso estudo das tipologias de acesso e ocupação da Avenida Maria Cândida de Oliveira, principal via do bairro e única carroçável que corta o centro da comunidade, percebemos que havia a necessidade de qualificar as ligações entre ela e as ruas mais altas, ao mesmo tempo que entregando espaço livre e evitando ocupações em encostas de risco. Por isso, para nossa área de intervenção decidimos por atuar em uma encosta com alto risco de deslizamento que já vinha sendo gradualmente ocupada.

A proposta se desdobra a partir da criação de dois platôs-praça que se apoiam sobre a topografia existente e se conectam por meio de passarelas e escadas, se apropriando de mirante visuais e criando assim espaços de convívio e lazer para os habitantes do Jardim Marilene, além de uma alternativa de acesso entre a Av. Maria Cândida de Oliveira, rua principal do bairro, e as vielas.

Por se tratar de uma região com considerável perigo de escorregamento, devido à falta de manejo das águas pluviais e à acidentada topografia, usamos do paisagismo com espécies específicas e do cuidado no desenho

G17 – Percorrer – verbo transitivo direto

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Integrantes: Julia Cardoso, Victória Fenólio, Ana Clara Rennó, Rafael Baumer, Flora Campos, Raquel Garcia
orientadora: Carol Tonetti

O trabalho consiste em uma única peça gráfica, na qual utiliza-se do percurso seccionado como base diagramática e, forma de mapear e representar graficamente as camadas que compõem o espaço urbano genérico; dentro e fora do shopping, a partir da perspectiva do navegador virtual. O percurso determinado, conecta e atravessa, os projetos desenvolvidos individualmente, aos equipamentos Praça da Moça e Shopping Praça Moça – elementos centrais na discussão proposta. Tudo isso, partindo do uso da mediação tecnológica como premissa e debate, enquanto agente e produto de impactos no território.  Para tanto, utiliza-se dos dados disponíveis em plataformas digitais e mídias sociais. Essas, reportam usos, indicadores de qualidade de serviços, valores de venda e aluguel, simulações de experiências corporizadas, entre outros dados que, ora registram, ora interferem no espaço real. Assim, busca-se reunir essas camadas de modo a refletir graficamente sobre as formas de representação da informação geográfica e, conformar um mapa-diagrama rizomático, que não começa, nem conclui, mas amplia possíveis percepções e dimensões da multiplicidade espacial.

G19 – Espaço livre e agricultura urbana

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Integrantes: Beatriz Hinkelmann, Maria Rezende, Amanda Klajner, Luiza Costa, Beatriz Hubner, Maria Clara Calixto  
orientador: Francisco Fanucci

A partir da subdivisão do município de Diadema em 5 regiões – Centro, Norte, Sul, Leste e Oeste – o Estúdio Vertical de 2021 busca propor ações investigativas de projetos urbanos com a temática “O grande jogo do caminhar”
Tendo como tema motivador a “agricultura urbana”, o trabalho elegeu como área de intervenção a praça conhecida como “Redondão”, na área central de Diadema. O desafio foi entender como a agricultura urbana pode se inserir no tecido da área central da cidade de modo coerente com os usos dessa região.
A Secretaria da Segurança Alimentar de Diadema implementou recentemente um Programa de Agricultura Urbana, que articula em hortas comunitárias a produção de alimentos pelos próprios munícipes. Essas hortas estão distribuídas, majoritariamente, nas áreas limítrofes da cidade. Tendo isso em vista, o trabalho do Estúdio Vertical procurou dialogar com esse programa existente, muito embora sem reproduzir o que tem sido feito.
A intenção é dinamizar e mobilizar esse circuito, procurando programas que dialoguem com o tema da Agricultura Urbana, mas que façam parte do léxico da região central.
Propomos, então, uma intervenção no Redondão, inserindo a praça no tecido dinâmico da cidade através de investigações sobre percursos na região. O trabalho, assim, mobiliza os projetos desenvolvidos em todos os anos (Exercício Único – 5o ano, Equipamento público – 4º ano e Habitação – 3º ano), conectando toda a área central.
A intervenção no Redondão abriga programas como um mercado público, uma cozinha experimental, um sistema de captação de águas unificado e uma composteira pedagógica, entendendo a temática da alimentação nas cidades como uma cadeia íntegra que vai da produção desses alimentos até sua distribuição, consumo e destinação.

G20 – Projeto Margem

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Integrantes: Bruno Ponte, Sérgio Peralta, Leonardo Mello, Maria Thereza Azzuz, Tailane Morena  
orientadora: Ligia Miranda

As margens, nosso grupo desenvolveu uma readequação para a represa Billings integrando-a ao centro urbano de maneira a contemplar sua presença no dia a dia das pessoas das região sul de Diadema e São Paulo.
O projeto tem em mente a massa urbana presente no recorte escolhido, servindo de uma expansão do parque que existe ao lado, o Projeto Margem atribui um valor simbólico à existência de um espaço que ligue duas cidades de maneira livre ao propor a permanência através da ausência de barreiras.

G21 – Diadema: narrativas de situações espaciais

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Integrantes: Fernanda Teixeira, Gabriela Frederico , Luisa Carrasco, Yasmin Lavin, Ana Teresa, Fernanda Roriz
orientador: Vinícius Spira

G22 – Quem me olha nem me vê

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integrantes: Alicia Soares,  Marina Keiko, Cintia Carnevalli, Laura Maiani, Isabela Bovo, Matheus Alves
orientador: Vito Macchione

Investigar consiste em transportar informações, reagrupá-las se preciso, em busca de extrair aquilo que inicialmente se encontrava invisível.
A investigação nasce de um incômodo, um motivo, uma dúvida – que aguça os sentidos – intuir que diante de uma dada situação, existe algo além ou escondido.
A visão é enganar-se, permite tanto supor quanto aferir, os dois ao mesmo tempo.
Uma imagem, em seu campo restrito, captura o cruzamento exato de um espaço e um tempo.
Nesse tempo, em que as ruas não podem mais ser circuladas, as circulamos por nossos olhos em um mesmo espaço físico – talvez sentados, numa cadeira, vamos descobrir uma nova cidade – tudo o que temos são as imagens: intersecções de algum tempo, com algum espaço.
Não estão acontecendo, mas já aconteceu, e se fragmentaram.
Mais do que nos colocarmos num corpo virtual e olhar para a cidade, precisamos nos abrir para a ver a cidade como ela se apresenta nas singularidades.

G23 – Deriva virtual: o jogo do caminhar pelo Google Street View

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Integrantes: Beatriz Freitas, Giovanna Zanette, Luciana Fernandes, Luiza Souza, Victor Pacheco
orientador: Vitor Pissaia

inspirados nas experiências dos situacionistas e na corrente literária Oulipo, buscamos na deriva orientada pelo Google Street View como forma de conhecer e mapear, a partir de princípios de mapeamento não convencionais, a região central de Diadema, tendo como eixo principal a Praça da Moça. Tendo em vista a impossibilidade de visitas presenciais ao local por conta da pandemia que se segue, escolhemos lançar mão da ferramenta do Google Street View como mediador da deriva virtual. Dessa forma, construímos uma série de mapas da região central de diadema, alimentado pelos exercícios semanais de investigação e reconhecimento do território a partir de regras pré-definidas, inspirados diretamente pelas experiências do Oulipo. O resultado é um Atlas que organiza e apresenta os resultados desses exercícios representados em mapas, mas não só, incluindo textos e colagens que compõem a leitura e interpretação de caminhantes virtuais que se jogam na deriva como jogadores, e, paralelamente, mantendo uma visão crítica em relação ao mediador dessa atividade: O Google e sua ferramenta “Street View”.

G25 – Campanário: vielas, percursos, encontros

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integrantes: Daniel Parenti, Antônio Ayd, Leo Hash Diniz, Luara Macari, Tony Mattos, Igor Helian
orientador: Vito Macchione