Etapa destinada à aproximação do território e intenções de trabalho. Devem ser estabelecidas as possibilidades de integração com as demais disciplinas no decorrer do semestre. É necessária a indicação de modos e ferramentas de investigação, análise, compreensão e ação no território, como objetivo geral do trabalho.
G01 – Pedagogia territorial: as nuances de uma apropriação urbana através da educação infantil
integrantes: Beax Dreger, Bruna Santos, Gyovanna Freire, Izabela Basso, Laura Ferrarezi, Paulo Gabriel Vargas
orientador: André Vainer
A proposta neste trabalho é criar um percurso educativo infantil e acessível, de forma que crianças possam se locomover pela cidade em segurança e desfrutar dos diferentes equipamentos já implementados na região. O percurso também pode ser utilizado como rota educativa fora da escola, com possíveis atividades interativas entre as crianças e alguns comércios ou equipamentos urbanos. Ao mesmo tempo, pensamos que esse mesmo percurso possa ser acessível a pessoas com diferentes deficiências visuais e traga maior independência a essas pessoas.
G02 – Percurso para crianças
integrantes: Ana Julia Parada, Clara Aguillerra, Fernanda Virgillio, Enzo De Castro, Maria Eduarda Lovisi, Isabella Caramuru
orientador: Camille Bianchi
O trabalho consiste na interligação de algumas instituições da região sul de Diadema, a partir de espaços subutilizados da área. Com um olhar voltado para a escala da criança, pensar em rotas que facilitem o seu percurso, permeando a centralidade desse território e conectando escolas e praças. Por meio de um sistema de conexão direta entre os pontos de interesse, investigar maneiras de estimular a apropriação do espaço público. A intenção é proporcionar percursos convidativos e espaços de permanência com equipamentos de playgrounds, atendendo assim a uma demanda da região e estimulando a interação da criança com o ambiente.
G03 – Narrativas da Avenida Alda
integrantes: Gabriela Toral, Maria Gruber, Vitória Rosa, Isabela Pousada, Marina Perez
orientador: Eduardo Colonelli
A partir dos levantamentos da região central de Diadema, entendemos a Av. Alda como um dos eixos principais, uma vez que se inicia no centro, cruza a zona oeste e se encerra na sul.
Propusemos então para esse semestre uma narrativa visual sobre a avenida, para nos debruçarmos sobre suas peculiaridades, mudança de paisagem e investigações sobre as arquiteturas presentes ao longo de seus 4kms. Com os desenhos, leituras e dados coletados ao longo do semestre pretendemos chegar em uma proposição para o espaço em questão, além de um possível guia/ livreto/ catálogo da avenida Alda.
G04 – Rede de Integração de Espaços Verdes em Diadema
integrantes: João Pedro Porto, Pedro Lopes, Pedro Trindade, Alexis Dado, Felipe Klinger
orientadora: Fany Galender
A área Leste, foi o espaço de trabalho determinado para o grupo, a partir disso se iniciou uma pesquisa, para entender as possíveis problemáticas daquele local e como achar boas soluções para elas.
Iniciamos nossa pesquisa analisando toda a área a partir do Street View do Google Maps, a partir das informações coletadas, criamos mapas que explicavam o que havíamos percebidos. Uma área muito adensada, com péssima qualidade nas calçadas, pouco transporte público, carente de espaços livres e mecanismos de lazer, além de pouquíssima área verde.
A partir das problemáticas encontradas, constatamos que seria interessante criar um projeto urbanístico, com pequenos pontos de lazer espalhados pela área, criando um espaço com melhor qualidade de vida aos moradores e mais áreas verdes.
G05 – Você já foi à Diadema?
integrantes: Beatriz Mendes de Oliveira, Carolina Halpern Cukier, Gabriela Fuganholi, Julia Zylberberg, Juliana Menezes Barsant, Marcella Frassinelli
orientadora: Gabriela de Matos
Na banca 1 o grupo se dedicou principalmente ao reconhecimento. E, como forma de nos aproximar do território de Diadema – em especial do bairro Casa Grande – estipulamos um raio de 15 min. de caminhada como nossa área de atuação e nela mapeamos equipamentos de saúde, educação e lazer, indústrias, comércios locais, assentamentos, e áreas verdes. Ainda, analisamos o plano diretor e produzimos um video em que narramos a experiencia.
G06
integrantes: Diniz Mbure, Maria Peccioli, Raul Souza, Ricardo Kalil, Teo Saldanha, Victória Liz Cohen
orientador: Newton Massafumi
Diadema concentra hoje a maior densidade demográfica do Estado de São Paulo. Paradoxalmente, a condição que sugeriria uma intensa verticalização do município resulta numa paisagem conformada por edificações de baixo gabarito. Dessa forma, os imóveis apresentam-se implantados de forma espraiada por extensas quadras e se adequam à topografia adensada. O cenário urbano existente nessa região utiliza como estratégia uma questão de infraestrutura urbana, que é a criação de caminhos de tubulação hidráulica para drenagem de água, cortando as quadras no sentido transversal quando o desnível é grande entre ruas paralelas. Consequentemente, esses caminhos são pavimentados e utilizados como passagens para pedestres, facilitando o caminhar e atalhos diante da extensão dos quarteirões.
Essas travessias, assim como as ruas, conformam os principais espaços livres de edificação na região do Campanário. Tendo em vista as poucas experiências favoráveis aos pedestres, propomos atuar nessas vielas com a intenção de qualificá-las a nível de estabelecer espaços potentes de permanência. Trata-se da transformação de um território meramente funcional.
Assim sendo, pretende-se criar uma rede de intervenções que possam abranger essas vielas, a partir de situações tipo capazes de serem replicáveis, uma vez que as espacialidades encontradas para essas travessias são de rampas lineares ou longas escadarias.
Com isso, almeja-se propor intervenções cenário, que constituem em lugares disponíveis para fomentar e estabelecer interações (já existentes ou novas) na região do Campanário, bem como promover o encontro. Trata-se de uma rede de pequenas centralidades, em que as diferentes atividades possam acontecer de forma espontânea (ou não), simultâneas e sempre disponíveis para a população. Dessa forma, pensa-se em qualificar essas travessias, sem estabelecer um programa específico, mas com o mínimo necessário para que esses ambientes sejam menos hostis e inóspitos.
G07
integrantes: Carolina Moraes, Daniel Kenji, Gabriel Dutra, Helena Ramos, Luana Cobra
orientador: Thiago Benucci
A partir da leitura e observação da zona por meio virtual, percebemos através das imagens a grande presença de crianças e a relação delas com a rua e os espaços disponíveis para recreação na região Norte de Diadema. O objeto do nosso trabalho se direciona para as vielas e travessias em grande quantidade espalhadas pelo relevo acidentado da área. Nossa ideia é a promoção de intervenções que possibilitem novas dinâmicas de uso, fluxo e principalmente promovam um lugar mais seguro, tornando possível a brincadeira e a criatividade entre as crianças que usam esses lugares diariamente seja para brincar ou atravessá-lo. Imaginamos intervenções que tragam infraestruturas básicas para os moradores desses entornos. Consideramos também as potencialidades, preexistências e carências específicas de cada lugar.
G08 – Diadema Utópica
Integrantes: Eliza Previato, Gabriela Rochitte, Nara Albiero, Nina Akl, Leonardo Sarabanda, Jorge Forjaz
orientador: Vitor Pissaia
A partir do olhar do estrangeiro, não viciado pela convivência diária, faremos proposições urbanas utópicas na forma de cartografias como maneira de refletir sobre e investigar o território de Diadema e seus atributos urbanos, sociais, ambientais e econômicos.
G09 – Cortar caminhos: vielas como eixos de conexão
Integrantes: Luiza Carvalho, Maria Peceguini, Fabiana Costa ,Luiz Felipe Salles, Ana Luiza Correa, Lumina Kikuchi
orientador: Anderson Freitas
Considerando o Centro de Diadema como área de estudo procuramos entender o local a partir das redes sociais e leituras de mapas. Levando em conta as redes sociais como o Facebook e Instagram pudemos observar como os espaços da região eram utilizados e as demandas da população, entendemos que as praças cumprem papel essencial na vida dos moradores e que são utilizadas tanto de dia como de noite, com eventos de cunho religioso até bailes funk. Pelo fato de não podermos visitar o local utilizamos muito o Google Maps, Earth e Street View para conhecer o Centro de Diadema, a primeira coisa que percebemos ao tentar traçar um percurso entre os pontos focais da área (sendo eles a Casa da Música, o Centro de Memória, o Ginásio, a Praça da Moça e outras praças ao redor) foi que apesar de próximos esses pontos não estavam bem conectados e a circulação entre eles não parecia ser bem estimulada, contendo muitos muros que até escondiam esses edifícios.
Tendo assim como ponto de interesse o caminho e a circulação buscamos um enfoque ainda mais específico, deste modo analisamos novamente os mapas e percebemos a presença intensa de escolas na região e que apesar de terem praças próximas, não pareciam ser utilizadas por essas crianças. Explorando esses percursos percebemos várias vielas que cortavam caminhos interessantes, porém estavam abandonas e não convidativas a passagem, contendo grades em parte dos caminhos e pouca ou nenhuma iluminação. A partir disso elencamos três passagens como foco de intervenção sendo elas a Passagem dos Artistas, a Passagem Monte Alegre e a Rua Procópio Ferreira.
A primeira liga uma quadra junto a Praça Sete de Setembro, perto do Colégio Júlio Verne, à Avenida São José que parece conter um fluxo intenso de pedestres. A passagem é comprida, contendo o fundo de lotes dos edifícios ao redor e com a passagem de carros impossibilitada pela largura estreita. As outras duas nos chamaram atenção por serem escadarias íngremes, a Passagem Monte Alegre fica próxima a dos Artistas, ligando perpendicularmente a Av. Ns. Das Vitórias com Av. Alda na qual ao descer a rua a esquerda encontra-se a Praça da Moça. A Rua Procópio Ferreira é uma rua interrompida por uma grande escadaria, mais larga que a Monte Alegre, no final desta encontramos uma grade com um portão e uma pequena passagem ao canto. Procuramos com esse trabalho potencializar esses caminhos existentes a partir do estudo do projeto e urbanismo.
G10 – Percurso pela Cultura de Diadema
Integrantes: Julia Totti, Luiza Falcão, Maria Paula, Murilo Rayel, Tiago Zaidman, Vitória Cruz
orientadora: Camila Toledo
O grupo iniciou a pesquisa se aproximando dos traços da cultura nordestina em Diadema, visto o recente passado histórico de industrialização da cidade que se despontou como um foco para trabalhadores migrantes.
Nesta pesquisa percebeu-se que a cultura nordestina presente na cidade não se expressa necessariamente em construções e estabelecimentos. Ainda que eles existam, o resultado desse processo histórico de migrantes refletiu em um forte engajamento popular em grupos identitários, que buscavam, de início, condições básicas de moradia na cidade. Nesse passo, viu-se que a força desses grupos e sindicatos se transformou em uma vivência cultural muito bem estabelecida.
Há em Diadema uma pluralidade de equipamentos culturais muito abrangente e querida pela população. Contam com 11 Centros de Cultura e 10 bibliotecas dispersas pelos bairros, que se somam à Casa da Música, Companhia de Dança, Casa do Hiphop e ao Circo Escola.
A partir disso, o interesse do grupo voltou-se para o mapeamento e conhecimento desses diversos equipamentos, já pensando em retratar esse cenário em um produto gráfico interativo: um jogo
G11 – Proposições para ocupações urbanas em áreas de mananciais – Parque
integrantes: Amanda Freitas, Gabriel Talib, Gustavo Machado, Nathan Montanari, Tatiane Leandro
orientadora: Fernanda Barbara
Introdução
No século XX, quando o Brasil foi gradativamente se tornando majoritariamente urbano, onde um dos principais fatores foi o crescimento da industrialização, atraindo consequentemente mais empregos nas cidades, expansão da malha rodoviária. No entanto, a infraestrutura destas cidades não era compatível com tantas demandas, desta forma, aumentavam a área periférica, os inchaços urbanos, formação de favelas, e cortiços, as rápidas ocupações em áreas de mananciais, falta de saneamento e o planejamento urbano tardio redirecionando as novas habitações sobre as áreas de mananciais, mais especificamente no recorte escolhido – em Inamar sobre o trecho da Av. Chico Mendes. Portanto, o trabalho procura estudar diferentes percursos e formas de se relacionar com as áreas de preservação a mananciais, através da implantação de um parque, partindo da premissa de que os parques do século XXI são resultados de intervenções urbanísticas que procuraram a integração destas estruturas ao tecido urbano, com ações multidisciplinares das várias esferas de gestão pública
Objetivo
Ao recuperar o rio a partir da interpretação ambiental e conseguir vinculá-lo a um circuito natural, o qual recupera a qualidade do ar e da água na cidade ao longo de sua rota, educa o público sobre a riqueza da nossa biodiversidade. Sendo assim, o projeto busca desenvolver a consciência ambiental através da preservação da flora e fauna locais, propiciando manifestações culturais de conservação da natureza e atividades de mobilização da civilidade e cidadania da população. O trabalho tem como intenção principal a proposição de um parque sobre uma área de preservação de modo que este possa: Proteger e recuperar ecossistemas; Conectar áreas verdes e espaços livres; Controlar problemas com o deslizamento de terras e enchentes; Promover lazer e práticas de sociabilidade; Melhorar as condições de vida dos moradores e garantia da inclusão social da população; Oferecer paisagismo por meio de arborizações, canteiros, restabelecer o contato e a relação com a água; Gerar a melhoria de qualidade de vida urbana
Metodologia
– Análise dos parâmetros urbanísticos: Características de zoneamento do perímetro definindo as áreas que se aplicam;
– Uso e ocupações da planície aluvial: análise do histórico de ocupação; Presença de habitações e suas características;
– Cursos hídricos prioritários: Aspectos ambientais da hierarquia dos sistemas hídricos; Inserção da bacia hidrográfica; Qualidade da água; Ocorrência de enchentes; Áreas de risco
Partido arquitetônico
O partido do projeto é criar travessias para os pedestres, integrando, assim, o parque à malha urbana, com área de aproximadamente 180.000m² que conta com o replantio de espécies, um programa distribuído com o percurso, decks de madeira surgem como opção para o descanso ou área de contemplação da água e vegetação. As travessias são os caminhos mais diretos, que fazem as ligações mais importantes para o cotidiano da população, pois representam a continuidade da malha viária dentro do parque. A arborização acompanha o percurso do pedestre, sombreando os caminhos e os bancos embaixo das árvores. A fauna e flora locais têm privilégios na composição do paisagismo. Com uma vegetação tipicamente tropical, a escolha das espécies de replantio para restabelecer a mata ciliar, Serão criadas duas praças em pontos específicos do trecho. Estrategicamente localizadas, se tornam espaços de convivência, pontos de encontros e recreação da população, através dos equipamentos urbanos instalados em cada uma delas. Seus principais atrativos incluem espaço de horta comunitária, biblioteca, deck de madeira, playgrounds, equipamentos de ginásticas, pergolados de madeira, bancos, sanitários e espaço de descanso e piquenique. Em função de sua composição urbanística e ambiental, a composição das áreas do parque, quanto com relação à sua inserção urbana, também serão inclusas na proposta de desocupação um novo edifício de habitação de interesse social para abrigar as famílias deslocadas.
G12 – Diadema, Três Campos
Integrantes: Leticia Fernandes, Gabriela Mota, Maria Chaves, Maria Meira, Marina Sznajder
orientador: Gleuson Pinheiro
A partir dos dados sobre densidade populacional de Diadema, terceira cidade mais densa do Brasil e que pouco se verticalizou ao longo de seu processo de construção e urbanização, passamos a investigar os planos onde a cidade não acontece, o tecido não vivo de Diadema: esse plano vertical que é quase inexistente como campo concebido.
O que nos interessa nesse momento são estas outras camadas – subterrâneas e aéreas – e o que significaria constituir outros campos de visualidades simultâneos, perseguindo outras dinâmicas de percurso. Entendemos que a partir da topografia de Diadema novos planos surgiriam como alternativas à linearidade e aos sistemas absolutos da cidade.
G13 – Sistemas Módulos adaptáveis
Integrantes: Carolina Mazarin, Louise Cyrino, Bruno Monaco, Thiago Macedo, Luisa Teperman, Manoela Ambrosio
orientador: Marcos Boldarini
Ao ter como ponto de partida dar continuidade a um projeto já executado em um momento anterior, o grupo está agora em uma fase de análises urbanas na zona oeste de Diadema, mais especificamente na região da Serraria.
Essa análise consta em mapear as infraestruturas existentes (ou a falta delas) nas quais poderia haver a implantação do sistema de módulos. Todavia, estamos no processo de entendimento das demandas urbanas e principalmente sociais. Nosso público alvo são crianças e jovens, a fim de suprir demandas educativos, culturais e de lazer da região, buscando atender às principais atividades educativas no geral.
Os módulos e seus programas, além de complementar e suplementar as infraestruturas já existentes, buscam zelar pela segurança dos usuários, e a implantação nos possíveis locais elencados nessa etapa se faz atrelada a alguma das demandas citadas anteriormente, assim com o intuito de se afastando das bordas de vias de grande fluxo; um urbanismo pensado na segurança desse grupo de usuários, trazendo consigo uma segurança geral para todas as pessoas.
G14 – Barreiras Industriais
Integrantes: Adriana Porto Alegre, Luiza Leite, José Guilherme Cury, Icaro Cordaro, Pedro Janeiro
orientadora: Marta Moreira
O nosso trabalho pretende-se configurar a partir da noção que o bairro da serraria, na zona oeste de Diadema, é configurado por uma dinâmica de cisão entre os espaços públicos e os privados, sem permeabilidade entre eles. Em sua configuração, os espaços públicos estão estrangulados pelo crescimento não planejado dos loteamentos, havendo poucas áreas livres de qualidade, com boa infraestrutura urbana.
Essa falta de permeabilidade e comunicação ocorre devido a imposição de uma dinâmica de delimitação do espaço por meio de barreiras urbanas, sejam elas físicas ou não. Essas barreiras estabelecem limites claros entre espaços destinados a diferentes atividades. Entretanto, sabe-se que o aproveitamento do espaço com diferentes propósitos, gera uma diversidade do uso da rua, proporcionando segurança e vitalidade.
Nesse primeiro momento buscamos identificar essas barreiras, sua presença e recorrência em diversas partes do bairro. Após o entendimento e a leitura do tecido urbano selecionado, iremos investigar maneiras de conectar a região, de modo a priorizar os percursos peatonais e o uso ativo do espaço público.
G15 – O dia em que o carro do Google passou por Diadema
Integrantes: Julia Tegoshi, Luiza Rovere, Bruna Bonfin, Luisa Marinho, Flávia Dudement, Tamara Crespim
orientador: Mauro Munhoz
O que o passeio por diadema dentro do carro do google conta como sua verdade? Seu trajeto e edição não passam de cristalizações de momentos, semelhantes a um desenho. Logo, como em um jogo imagético, pudemos compreender os registros do street view como representações de instante em um local. A partir disso, transformamos tais representações em substrato para narrativas, que por meio da articulação de texto e imagem transforma a subjetividade de uma interpretação visual em algo tão tangível quanto a objetividade que uma representação do real possa vir a ter, fazendo com que as várias narrativas coabitem o mesmo complexo tempo-espaço.
G16 – Percurso Jardim Marilene
Integrantes: Alexandre Bassani, Isabela Laet , Júlia de Queiroz, Luigi Franco, Mariana Grau, Reinaldo Almeida
orientador: Silvio Oksman
A partir de passeios pela ruas, explorar as vielas, passagens e corredores do Jardim Marilene, buscamos criar possíveis usos e interpretações para os usuários. Estudando a disposição das fachadas dos imóveis pré-existentes, possíveis espaços de permanência (d)entre os espaços de passagem e conexão de ruas e vielas, de maneira a ler e aproveitar os fluxos já existentes da comunidade.
G17 – Um pouco de shopping na praça e um pouco de praça no shopping
Integrantes: Julia Cardoso, Victória Fenólio, Ana Clara Rennó, Rafael Baumer, Flora Campos, Raquel Garcia
orientadora: Carol Tonetti
A área central de Diadema, a qual estamos estudando neste trabalho, é uma região com concentração de vários equipamentos: educacionais, culturais, de saúde e meios de transportes, diferente dos outros setores da cidade.
Nosso objeto de foco é a Praça da Moça, localizada no centro e o Shopping Praça da Moça instalado nas proximidades da praça. Como esses lugares com diferenças físicas e construtivas podem ser parecidos em seu uso? Ou como a população ocupa e utiliza esses espaços? Queremos entender como as pessoas se apropriam desses lugares de lazer, sendo eles públicos e privados.
G18 – Conectando projetos: da estruturação à articulação de centralidades em Inamar
Integrantes: Daniel Colaviti, Enrico Maksoud, Antonio Camargo, Pedro Goes, Maria Viegneron, Jerome Andrade
orientador: Cicero Ferraz
Com a intenção de melhorar a qualidade de vida da população de Inamar (município da zona sul de Diadema). O grupo trouxe uma proposta de revitalizar e melhorar equipamentos urbanos, que estão localizados no eixo central da zona sul de Diadema, para qualificar o projeto, agiremos como um agente conector de programas, pensando no fluxo e sempre no pedestre. O estudo de calçadas e vias da região, foi essencial para a analise da região e para o surgimento de novas problemáticas.
G19 – Agricultura urbana e seus percursos no centro de Diadema
Integrantes: Beatriz Hinkelmann, Maria Rezende, Amanda Klajner, Luiza Costa, Beatriz Hubner, Maria Clara Calixto
orientador: Francisco Fanucci
O trabalho busca entender o circuito de agricultura urbana já existente em Diadema, instituído pela Secretaria da Segurança Alimentar. A ideia é mobilizar esse programa na área central de Diadema, sem repetir as estratégias já implementadas, entendendo que essa região requer intervenções outras – que lidem com a distribuição desses alimentos e não com sua produção. A partir disso, o trabalho enfrentará a área do Redondão, uma praça hermética e impenetrável em seu contexto urbano, buscando interferências que lidem com o tema da agricultura urbana associadas à dinamização dos usos dessa praça.
G20 – Ribeirão Grota Funda
Integrantes: Victor Kozuma, Bruno Ponte, Sérgio Peralta, Leonardo Mello, Maria Thereza, Tailane Morena
orientadora: Ligia Miranda
“O grupo propõe a leitura da foz do ribeirão Grota Funda, especialmente seu trajeto pelo Parque Ecológico do Eldorado. O entorno desse parque nos conduz, pela vista aérea, a grandes avenidas de comércio e serviços (Av. Nossa Senhora dos Navegantes e Rua das Perobas), uma vasta área residencial horizontal e alguns galpões de serviço na Estrada do Alvarenga. O córrego faz a fronteira entre Diadema e São Paulo e reforça sua característica de fronteira: de que modo poderíamos atuar para integrar melhor esses dois territórios e valorizar a relação do público, espaço construído e a água? O grupo buscou apoio no Plano Diretor, que serviu como base legal e incidente na cidade, ao pautar a escolha de intervenção na fruição pública, tópico que aparece em incisos de diversas seções do plano.
A leitura abrange também o levantamento das linhas de transporte público intermunicipal (EMTU) e municipal, área de preservação permanente (APP) e do PIU da região.
Os próximos passos seriam então, os de aprofundamento do diagnóstico. Com uma área de interesse estabelecida, é necessário a criação de cartografias de leituras sobrepostas, para que as informações, os dados, possam ser lidos em correlação. Discutir e reparar nos dados. Entender picos de fluxos. Hierarquizar informações, ideias.”
G21 – Estratégias de Integração Urbana
Integrantes: Fernanda Teixeira, Gabriela Frederico , Luisa Carrasco, Yasmin Lavin, Ana Teresa, Fernanda Roriz
orientador: Vinícius Spira
O trabalho se dedicou, nessas primeiras semanas, a fazer um levantamento da região central de diadema, compilando nessa entrega estudos de uso, avanço urbano ao longo dos anos, topografia, vias mais importantes e centralidades. Num segundo momento, o trabalho passa a fazer levantamentos pelo street view procurando padrões da cidade, focando em quatro temas: passagens de pedestre entre quarteirões, consequências do desnível (principalmente nas soluções de calçada e muros), resquícios do traçado urbano inicial e escadas (que também atravessam, por vezes, alguns quarteirões). A proposta é seguir o levantamento por esses eixos, focados em um recorte dentro da zona central e futuramente propor intervenções a partir dessas morfologias.
G22 – Quem me olha nem me vê
integrantes: Alicia Soares, Marina Keiko, Cintia Carnevalli, Laura Maiani, Isabela Bovo, Matheus Alves
orientador: Vito Macchione
Em contexto de isolamento social, a aproximação ao território pelo mapeamento estático do Google Street View nos resgata à cidade e ao espaço público. Buscamos não só a compreensão da morfologia urbana, mas sim a apropriação das pessoas que compõem a paisagem em centelhos do espaço-tempo no espectro de constante construção, desconstrução e transformação. Por desenhos cartográficos, propomos, assim, um reconhecimento do espaço à busca de subjetividades e flagrantes encontrados na ferramenta
G23 – Os limites da ferramenta do Google Maps como método de leitura arquitetônica do espaço
Integrantes: Beatriz Freitas, Giovanna Zanette, Luciana Fernandes, Luiza Souza, Victor Pacheco
orientador: Vitor Pissaia
“Como conhecer Diadema em um cenário de pandemia em que o caminhar livremente não é possível? Fomos conduzidos a pensar em novas ferramentas de análise e aproximação.
O recurso do Google Maps foi a primeira ferramenta norteadora, em que os “voos de pássaro”” auxiliaram no reconhecimento macro do território, porém tal estratégia nos afastou da escala do pedestre – assim, o apelo pela deriva se fez necessário.
No momento atual o caminhar foi substituído pela visão do Google Street View e a deriva pela ferramenta conferiu a lógica de jogo. Definimos assim regras para o jogo do caminhar sem rumo: sair da Praça da Moça, redigir um texto com as percepções, elaborar uma colagem. As diferentes linguagens obtidas e os diferentes percursos concebidos permitiram constatar a ferramenta como suporte de investigação e comunicação.
A partir dos Situacionistas enquanto referência experimental e o jogo do caminhar pelas ferramentas digitais como método de leitura arquitetônica do espaço, o grupo pretende dar prosseguimento com os exercícios, que serão entendidos como metodologia, processo e produto em diferentes escalas, narrativas e postura crítica. “
G24 – Percurso e Menir
Integrantes: Gabriela Sá, Giovanna Aleixo, Juliana Simantob, Lilla Lescher, Luiza Minassian, Nicole Barreto
orientador: Silvio Oksman
“A cidade da produção, dos fluxos e caos resulta, como percebe Robert Smithson, em lugares suprimidos, abandonados pelo sistema embasado na entropia.
“Nas dobras da cidade, cresceram espaços em trânsito, territórios em transformação contínua no tempo” – (CARERI, Francesco. 2013, p.30)
O caminhar, assim como para Careri, acaba se tornando nosso manifesto e metodologia, posto que este, por mais que não seja a construção física do espaço, implica uma transformação da paisagem a partir da construção simbólica do território.
“O caminhar produz lugares” – (CARERI, Francesco. 2013, p.51)
A Santa é colocada aqui como nosso menir, é um elemento que marca o bairro da Serraria, não funciona como um polo prospectivo, aponta o desenvolvimento histórico e traz informações sobre o bairro.
Assim como menir, agora funciona como um espaço de ir (passagem, eventualidade) não um espaço de ficar. Ao preservar e explorar a potencialidade do espaço de estar, buscamos também defender o ato do caminhar, se opondo ao ato de sobreposição das camadas da cidade por mais avenidas que passam por cima da história.
A tentativa aqui é de propor a busca e a afirmação do “lugar ‘onde se escondeu o inconsciente da cidade’” (CARERI, Francesco. 2013, p.80), tentando incitar a cultura institucional”
G25 – Campanário – Vielas, Percursos e Encontros
integrantes: Daniel Parenti, Antônio Ayd, Leo Hash Diniz, Luara Macari, Tony Mattos, Igor Helian
orientador: Vito Macchione
Percebemos duas questões latentes que permaneceram para nós: Primeiro a da falta de equipamentos de lazer. O Campanário é um dos bairro que mais carece de centralidades. Em segundo lugar o parcelamento do solo da região que forma grandes blocos intransponíveis ao pedestre e, aliado as áreas industriais que também se apresentam como barreiras no meio do bairro, fazem com que a as distâncias caminhadas sejam muito maiores. A partir disso estamos analisando vielas, travessas e escadões que por vezes são lugares transitórios, de não permanência, e em outros momentos são o quintal de uma casa.
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